domingo, 28 de outubro de 2018

Universidades com seções eleitorais devem ter mesmas regras, diz TSE

Faixa contra censura pendurada  na Faculdade de Direito da UFF, em Niterói,  onde antes havia faixa contra o facismo retirada por fiscais do TRE.

Agência Brasil

Em sessão extraordinária realizada na noite de ontem (27), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou que as universidades que terão seções eleitorais neste domingo devem seguir as regras eleitorais.
Ou seja, “os locais de votação, mesmo dentro de universidades, podem ser alvo da Justiça Eleitoral e seu poder de polícia, se for necessário para a ordem pública”.

Raquel Dodge deixou claro que, mesmo garantida a liberdade de expressão nas universidades, as que sediam locais de votação não podem ser usadas para outros fins neste domingo (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Polêmica

A dúvida surgiu a partir da decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Eleitoral, de suspender liminarmente medidas que determinaram ações policiais em universidades.    
A ministra tinha atendido ação ajuizada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ingressada na sexta-feira, para garantir a liberdade de expressão e de reunião de estudantes e de professores nas instituições de ensino.
Depois da decisão de Cármen Lúcia, Raquel Dodge entrou com outra ação. A procuradora queria deixar claro que, mesmo garantida a liberdade de expressão nas universidades, as que sediam locais de votação não pudessem ser utilizadas para outros fins neste domingo.
“A referida arguição de descumprimento de preceito fundamental [ação julgada por Cármen Lúcia] não tratou do exercício do poder de polícia que é próprio da Justiça Eleitoral no dia das eleições, tampouco alterou qualquer regra vigente sobre esta matéria, restando íntegras todas as regras do Código Eleitoral, inclusive seu artigo 249 do Código Eleitoral”, argumentou Dodge na representação.
Em seu voto, o relator do processo, ministro do TSE Jorge Mussi, explicou que todos os prédios requisitados pela Justiça Eleitoral para as eleições abandonam, provisoriamente, sua  destinação específica e são afetados a outro interesse público, que é o da realização do pleito, com a garantia, ao eleitor, de todos os meios de segurança para o exercício livre do sufrágio.
Edição: Kleber Sampaio

sábado, 27 de outubro de 2018

Nota oficial da Arquidiocese sobre a notificação de Dom Limacêdo pelo TRE

Nota oficial da Arquidiocese sobre a notificação de Dom Limacêdo pelo TRE



Postado por Pascom

A Arquidiocese de Olinda e Recife divulgou, no início da noite desta sexta-feira, 26 de outubro, nota oficial sobre a notificação do bispo auxiliar, Dom Limacêdo Antonio, feita pelo TRE na tarde de 25 de outubro.




sábado, 20 de outubro de 2018

Roteiro da 1ª radionovela brasileira ganha certificação da Unesco

Empresa Brasil de Comunicação (EBC)é uma das dez instituições que tiveram aprovada a inscrição de um bem arquivístico no Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco (MoW). A empresa concorreu ao Edital 2018 do MoW com o conjunto de roteiros da primeira radionovela produzida no país, Em busca da felicidade, transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro entre os anos de 1941 e 1943.
A reunião para aprovação das candidaturas ocorreu nesta semana, no Arquivo Nacional, no Rio. A EBC concorreu com outras 28 instituições. O resultado foi anunciado hoje (19).
Na avaliação da gerente de Acervo da EBC, Maria Carnavale, a inclusão no Programa MoW da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é inédita para o acervo da empresa e reforça seu potencial, porque  “agora, o acervo está com um certificado que garante sua preservação, porque é um bem para o mundo. Saiu das paredes da EBC e foi para o mundo. A certificação revela isso”, afirmou a gerente, em entrevista à Agência Brasil.

Memória cultural e social

No edital do MoW são eleitos arquivos que devem ser preservados porque são importantes para a construção de uma memória cultural e social. O Programa MoW da Unesco foi iniciado na década de 1990. “É a nossa primeira certificação. A gente está superfeliz. É um marco, e nos inspira para que possamos trabalhar e conquistar novas certificações, explorando mais e mais o nosso acervo”.
A pesquisa para seleção do arquivo que iria concorrer em julho passado ao Edital 2018 do Mow foi feita por Thiago Monteiro de Barros Guimarães e Indiara Góes, da Gerência de Rádio e TV da EBC, auxiliados pela arquivista Mirian dos Santos da Conceição. Juntos, eles construíram a defesa justificativa do projeto, destacou Maria Carnevale. “Foi o primeiro passo. É nossa primeira tentativa e logo de cara conseguimos a certificação. Então, é uma felicidade só”.
As imagens dos roteiros originais que foram apresentadas no edital da Unesco foram registradas pela repórter fotográfica da Agência Brasil, Tania Rego.
A gerente de Acervo da EBC disse que o próximo passo é começar a trabalhar para escolha de um novo arquivo para participar do Edital 2019 do MoW. “Agora, vai virar uma prática. Este ano foi a nossa estreia, com um resultado fantástico. Agora, vamos dar continuidade a esse trabalho”, disse Maria Carnevale.
Fonte: Agencia Brasil
Edição: Maria Claudia

domingo, 14 de outubro de 2018

BANCADA FEMININA CRESCE, MAS RECEBE PARENTES DE POLÍTICOS TRADICIONAIS

Câmara terá maior número de deputadas das últimas três legislaturas

Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil  Brasília


A Câmara dos Deputados terá, na legislatura que se inicia dia 1º de fevereiro, a maior bancada feminina das últimas três legislaturas, mas o Brasil ainda continuará abaixo da média da América Latina em número de mulheres no Legislativo. Uma das características do grupo de deputadas eleitas é o parentesco com políticos tradicionais: 10,4% das 77 eleitas.
Na bancada feminina, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) identificou oito integrantes de famílias de políticos. A campeã de votos no Distrito Federal é Flávia Arruda (PR), mulher do ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal José Roberto Arruda. Ele está inelegível, porque foi condenado em 2014 por improbidade administrativa, após as investigações da Operação Caixa de Pandora.
Ao aproveitar os feitos do governo do marido, no qual desenvolveu projetos sociais, a empresária Flávia Arruda foi eleita para a Câmara com 121.140 votos.
Pelo Espírito Santo, o senador Magno Malta (PR-ES) não conseguiu se reeleger, mas o eleitorado capixaba mandou para a Câmara sua mulher, a empresária e música Lauriete (PR-ES). Ela já exerceu mandato na Câmara de 2011 a 2015.
Outro derrotado nas urnas que conseguiu eleger a herdeira política foi o deputado Alex Canziani (PTB-PR). Nestas eleições, Canziani disputou uma cadeira no Senado e cedeu a vaga na Câmara para sua filha Luísa (PTB-PR), de 22 anos, a mais jovem deputada. Ela conquistou 90.249 votos.
Reeleitas
De Rondônia, chegará à Câmara outra deputada com sobrenome tradicional: Jaqueline Cassol (PP). Empresária e advogada, Jaqueline é irmã do senador Ivo Cassol (PP-RO) e teve 34.193 votos. Ambos são filhos do ex-deputado federal Reditário Cassol (PP-RO), suplente de senador na chapa do filho.
No Rio de Janeiro, Daniela do Waguinho (MDB) foi eleita com 136.286 votos. A nova deputada federal é mulher do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Cerneiro, o Waguinho. Ela foi secretária de Assistência Social e Cidadania do município.
Entre as atuais deputadas, renovaram os mandatos: Clarissa Garotinho (Pros-RJ), filha do ex-governador Anthony Garotinho; Soraya Santos (PR), casada com o ex-deputado federal Alexandre Santos; e Rejane Dias (PT), a campeã de votos no Piauí (138.800 votos), esposa do governador reeleito Wellington Dias.
Crescimento
Segundo balanço feito pelo Diap, houve crescimento de 15% no total de mulheres eleitas para a Câmara, mas isso ainda é “insuficiente para equilibrar a participação de homens e mulheres no exercício da função de legislar e fiscalizar em nome do povo brasileiro”. Nestas eleições, a legislação estabeleceu um mínimo de 30% de candidaturas femininas por partido ou coligação.
O percentual de mulheres eleitas vem aumentando nas últimas legislaturas e, neste pleito, teve discreta aceleração. Em 2014, quando foram eleitas 51 deputadas, a taxa de crescimento foi 10% na comparação com a bancada de 45 deputadas eleitas em 2010.
“O índice alcançado na eleição de 2018 sinaliza um cenário mais otimista, de modo que o Brasil avance no ranking de participação de mulheres no Parlamento”, informa o Diap. No entanto, segundo o Diap, o Brasil ainda está “abaixo da média na América Latina, em torno de 30%” de representação feminina nos legislativos.
Na bancada da Câmara, 47 eleitas são novatas. Outras 30 já são deputadas e foram reeleitas. Das que exercem mandato, 14 não se reelegeram. Há também deputadas que disputaram outros cargos. Janete Capiberibe (PSB-RO) foi derrotada na disputa para o Senado, Jô Moraes (PCdoB) perdeu como vice em Minas Gerais, ao contrário de Luciana Santos (PCdoB) que assumirá como vice-governadora em Pernambuco.

sábado, 13 de outubro de 2018

Paulo VI e Oscar Romero entre as 7 canonizações do domingo, 14 de outubro, em Roma


Neste domingo, 14 de outubro, na Praça de São Pedro, em Roma, o Papa Francisco canoniza o Papa Paulo VI (1897-1978) e o arcebispo de El Salvador, dom Oscar Romero (1917-1980). Na cerimônia, também será canonizada a freira espanhola Nazaria Ignacia March Mesa (1889-1943), que passou a maior parte da sua vida na Bolívia e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas, hoje presentes em 20 países, sobretudo da América Latina. Ainda vão entrar no Livro dos Santos os padres italianos Francesco Spinelli (1853-1913), fundador dos Adoradores do Santíssimo Sacramento, Vincenzo Romano (1751-1831), a alemã Maria Catalina Kasper (1820-1898), fundadora das Pobre Servas de Jesus Cristo e Núncio Sulprizio (1817-1836).
Paulo VI
Papa Paulo VI foi beatificado pelo Papa Francisco em outubro de 2014. Entre outras coisas, é reconhecido como autor da encíclica Humanae Vitae, documento que teve um marco histórico na defesa da vida desde a concepção, cuja publicação completa 50 anos em 2018.
Foi também por meio de Paulo VI que a Catedral de Brasília recebeu uma grande contribuição, ainda na época de sua construção. O Altar todo em mármore de Carrara que se encontra na nave central do templo foi uma doação do Pontífice.
A cura de uma bebê no ventre da sua mãe é o milagre que permite a canonização do Beato Paulo VI. A protagonista do milagre é Amanda, uma menina que nasceu em 25 de dezembro de 2014, apesar de uma gravidez complicada, na qual era difícil que a bebê sobrevivesse, segundo afirmavam os médicos.
Em dezembro do ano passado, o semanário da Diocese de Brescia, ‘La Voce del Popolo’, havia divulgado algumas informações sobre esta cura.
“O milagre atribuído à intercessão de Giovanni Battista Montini é a cura de um feto, no quinto mês da gestação”, que “foi aprovado em 2014”.
Segundo explicou o semanário, “a gestante, da província de Verona, corria o risco de abortar devido a uma patologia que comprometia a vida da criança e da mãe”.
Entretanto, alguns dias depois de Paulo VI ser beatificado, a mãe visitou o Santuário delle Grazie, em Brescia (Itália), lugar onde os devotos do Papa Montini costumam ir.
Assim, sem uma possível explicação médica, a menina nasceu em 25 de dezembro de 2014, com boas condições de saúde.
Dom Oscar Romero
Dom Oscar Romero nasceu em Ciudad Barrios, em El Salvador no dia 15 de agosto de 1917. Foi nomeado Arcebispo de San Salvador pelo Papa Paulo VI em 1977. O seu governo pastoral se destacou pela defesa dos direitos humanos, em meio ao começo de uma guerra civil entre a guerrilha de esquerda e o governo ditatorial de direita.
Em 24 de março de 1980, Dom Romero morreu mártir por ódio à fé. Em 3 de fevereiro de 2015, o Papa Francisco reconheceu seu martírio e foi beatificado no dia 25 de maio do mesmo ano pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, em San Salvador.
A cura inexplicável de uma mulher grávida é o milagre aprovado que permite declarar santo o Arcebispo de San Salvador.
Trata-se de uma mulher salvadorenha com uma doença terminal e “condenada a morrer”, mas que foi curada e deu à luz a um bebê saudável.
Em declarações à AP, Dom Vincenzo Paglia, postulador da causa da canonização de Dom Óscar Romero, contou que o esposo da mulher começou a pedir a intercessão de Dom Romero em 24 de maio de 2015, dia da beatificação do Arcebispo em San Salvador.
Por volta do final de agosto e início de setembro, a saúde da sua esposa piorou e os médicos realizaram a cesariana, com medo de que a criança pudesse morrer.
“Eles fizeram a cesariana e esperavam que ela morresse”, porque todos os exames indicavam que ela não iria sobreviver. Dom Paglia não especificou a doença. Indicou que os amigos também rezavam pela intercessão do beato “e depois de cinco dias, de maneira inexplicável, essa mulher começou a melhorar e se curou completamente”.
(Texto sobre os dois canonizados é de Kamila Aleixo, Arquidiocese de Brasília/DF)

Fonte CNBB

Bancada sindical perde representação na Câmara

A bancada sindical na próxima legislatura, que começa no dia 1º de fevereiro de 2019, será menor do que na atual. Foram eleitos somente 33 representantes de sindicatos na última eleição para a Câmara Federal, contra os 51 que atualmente exercem mandato.
O levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base nos dados oficial da Justiça Eleitoral. A partir do próximo ano serão 18 deputados a menos no debate dos interesses dos trabalhadores, como direitos previdenciários e trabalhistas.
Plenário da Câmara vota denúncia contra o presidente Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)
Plenário da Câmara - José Cruz/Arquivo Agência Brasil
A queda segue uma tendência que já vinha se verificando desde as eleições de 2014, quando a bancada sindical caiu de 83 para 51 membros. Segundo o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap, um conjunto de fatores levou à redução da bancada sindical, que já foi uma das mais atuantes e representativas na Câmara.
Primeiro, as reformas trabalhista e sindical enfraqueceram as entidades que perderam poder para investir nas campanhas eleitorais. “Além disso, houve um erro de estratégia do movimento sindical, lançando muitas candidaturas, o que pulverizou os esforços”, afirmou.
Queiroz prevê momentos de dificuldades na atuação da bancada. “Com um ambiente hostil, de desregulamentação de direitos trabalhistas, e uma bancada menor, as dificuldades serão enormes”, disse.
Dos 33 deputados da bancada sindical, 29 foram reeleitos e quatro são novos. Com 18 eleitos, o PT é o partido com maior número de deputados sindicalistas, seguido do PCdoB (quatro), do PSB (três) e do PRB (dois). PDT, Pode, PR, PSL, PSol e SD elegeram um integrante cada.
Bancada sindical
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Jandira Feghali  (PCdoB-RJ)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
André Figueiredo (PDT-CE)
Roberto de Lucena (Pode-SP)
Giovani Cherini (PR-RS)
João Campos (PRB-GO)
Roberto Alves (PRB-SP)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Vilson da FETAEMG (PSB-MG)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Delegado Waldir (PSL-GO)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Paulão (PT-AL)
Afonso Florence (PT-BA)
Pellegrino (PT-BA)
Valmir Assunção (PT-BA)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Padre João (PT-MG)
Patrus Ananias (PT-MG)
Vander Loubet (PT-MS)
Beto Faro (PT-PA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Bohn Gass (PT-RS)
Marcon (PT-RS)
João Daniel (PT-SE)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Agência Brasil

Edição: Graça Adjuto

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

PROGRAMA ELEITORAL DE HADDAD ABORDA VIOLÊNCIA POR DIVERGÊNCIA POLÍTICA



No primeiro programa do horário eleitoral gratuito no segundo turno, exibido hoje (12), a campanha de Fernando Haddad (PT) explorou os recentes episódios de violência motivados por divergência política. Segundo o programa, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram nos últimos dias pelo menos 50 agressões por “motivos fúteis” contra pessoas que declaram não votar no candidato do PSL. 
Um dos casos mencionados foi o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, ocorrido na noite do dia 7 de outubro, em Salvador. O artista levou 12 facadas de um homem em um bar após uma discussão entre os dois por causa da discordância entre ambos na escolha do candidato a presidente.
Na sequência, a campanha do petista defendeu que a democracia está em risco com a possibilidade de eleição de Bolsonaro. Para campanha de Haddad, o segundo turno que deveria ter um debate de propostas foi transformado em uma “onda de violência e intolerância”. Foram exibidos ainda depoimentos de pessoas que dizem amedrontadas pela escalada de violência e o crescimento do ódio. 
Haddad falou em defesa da preservação de direitos e de como enfrentar o desafio da geração de empregos e garantia de comida na mesa. Ele propõe a criação do programa "Meu emprego de novo" para estimular contratações a partir da retomada de obras públicas paradas. O candidato aponta que é melhor o povo com um livro não mão do que com armas.
Em outro ponto, o programa também destacou o currículo do petista, que é doutor em filosofia, mestre em economia e professor universitário, recordando suas realizações como ministro da Educação. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numa breve passagem, ao lado de Haddad, fazendo uma declaração de elogio ao seu ex-ministro. 

Por Kelly Oliveira e Pedro Rafael Vilela - Repórteres da Agência Brasil
Edição: Sabrina Craide

domingo, 7 de outubro de 2018

Rosa Weber reafirma confiabilidade das urnas eletrônicas

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, fala durante coletiva


A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, reafirmou hoje (7) a confiabilidade das urnas eletrônicas. Durante a primeira entrevista à imprensa para fazer um balanço da manhã de votação, a ministra também destacou o combate à divulgação de notícias falsas, as chamadas de fake news, e a tranquilidade da votação, que obteve 310 urnas substituídas com defeito até o momento.
Ao comentar situações em que eleitores continuam postando comentários e vídeos nas redes sociais, nos quais contestam a confiabilidade das urnas, Rosa Weber disse que as afirmações não têm embasamento na realidade. Segundo a ministra, nunca foi registrada nenhuma fraude no sistema de votação, mas se ocorrer, deixará rastros e será detectada.
Sobre a disseminação de mensagens falsas na internet contra candidatos e partidos durante as eleições, Rosa Weber disse que o TSE está aprendendo a lidar com casos e disse que já foram tomadas medidas efetivas, como a criação de conselho para elaborar estratégias de combate, um acordo com partidos e publicitários contra a disseminação das notícias falsas. Rosa também lembrou que a Justiça só pode julgar os casos após os fatos terem ocorrido.
“O que o TSE está fazendo? Primeiro, ele está entendendo o fenômeno porque não é de fácil compreensão, não é problema brasileiro, mas o TSE está atento. Os nossos ministros auxiliares de propaganda estão desempenhando tarefa profícua de exame dos processos que aqui chegaram e das representações com relação a propaganda eleitoral irregular já com relação de ataques de fake news”, disse.
A presidente do TSE também discordou do entendimento do ministro Luiz Fux, que presidiu o tribunal, e afirmou, quando esteve no cargo, que a divulgação de notícias falsas pode levar à cassação de candidaturas. Rosa disse aos jornalistas que não compartilha do mesmo entendimento de Fux.
“Com relação a esse aspecto, o ministro Fux sempre expressou uma posição pessoal dele, mas não é a minha”, disse.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

sábado, 6 de outubro de 2018

Eleitores poderão usar camisetas de candidatos no dia da eleição

TSE recomendou aos TREs que informem eleitores sobre a recomendação. Corte, entretanto, fixou restrições, como, por exemplo, vedação de aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado
Sessão administrativa
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu recomendar aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) que permitam, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa do eleitor por meio do uso de camisetas de partido político, coligação e candidato. A decisão da Corte foi tomada em resposta a provocação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), na sessão administrativa desta sexta-feira (5).
O vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, justificou que o MPF tem sido provocado pelos procuradores regionais eleitorais sobre o nível de divergência entre os TREs acerca de ações penais por propaganda no dia da votação. O “ruído” é em torno da leitura exata do artigo 39-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e a sua regulamentação pela Resolução TSE nº 23.551, que dispõe sobre propaganda eleitoral.
Ao apresentar um estudo sobre a norma, o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto lembrou que o caput do artigo 76 da resolução, que regulamenta o artigo 39-A da Lei das Eleições, aborda a permissão, no dia das eleições, da manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. Já o parágrafo 1º do artigo 76 da resolução diz que são vedados, no dia do pleito, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda referidos no caput, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos.
O ministro explicou que a questão central é saber sobre a possibilidade do uso de camisetas no dia da votação e, nesse ponto, ele ressaltou que a lei proíbe a propaganda eleitoral, mas não a manifestação pessoal, desde que seja respeitosa, silenciosa e, sobretudo, individual. “O que eu traria como sugestão hermenêutica para adoção, pelos Regionais, dentro do livre arbítrio de cada um deles, é de que se permita, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada, também pelo o uso de camisetas, mas com alguns cuidados”.

A sugestão foi acolhida pelos demais ministros da Corte, que recomendaram o seguinte aos TREs:

É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa das preferências do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada pelo uso de camisetas, com as seguintes restrições:

1) não pode haver aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado;
2) não pode haver caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa;
3) não pode haver abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento;
4) não pode haver distribuição de camisetas.  
“A preocupação é exclusivamente no sentido de uniformização da atuação dos diferentes Regionais para que se observe, de maneira mais ampla, a orientação dessa Casa, pela explicitação do conteúdo da sua resolução”, concluiu a presidente do TSE, ministra Rosa Weber. 
Fonte: TSE

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

JULIANA DE CHAPARRAL INTENSIFICA CAMPANHA NA RETA FINAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO



Na última semana da corrida eleitoral, Juliana de Chaparral candidata a deputada estadual pelo PATRIOTA , amplia as visitas no porta a porta em boa parte do estado. Ela tem apresentado, junto com seu grupo, propostas, e tem ouvido os anseios do povo durante a campanha nos municípios Pernambucanos.



Juliana de Chaparral tem conquistado grande número de eleitores em várias regiões. As mobilizações nas redes sociais da postulante de seus aliados e admiradores tem demostrado isso. Como também a intensidade das atividades de campanha que está sendo realizada no Estado.




Segundo Juliana de Chaparral, a intensão é ter um contato mais próximo com o eleitor, ouvindo as suas reivindicações, ela vai poder apresentar soluções, quando assumir o cargo de deputada estadual. “É gratificante chegar a diversas cidades, com firmeza, podendo olhar olho no olho do eleitor e ser vista como uma nova poção para representar esse o povo. Tenho disposição, fé e coragem. Estou pronta para a luta”, declarou.



A candidata à deputada estadual Juliana de Chaparral é filha natural de Orobó. Segundo pesquisas de opinião pública, o nome dela está sendo bem avaliado na sua terra e nos municípios adjacentes. “Tenho buscado conquistar a população com objetivo de a região ter uma representante atuante na Assembleia Legislativa de Pernambuco – ALEPE”, pontou.