domingo, 30 de novembro de 2025
Dia 30 de novembro marca o aniversário sacerdotal do Padre Cícero
Governadora Raquel Lyra destaca força do artesanato e reforço à economia criativa na Feira de Bordados de Passira
O evento conta com o apoio do Governo de Pernambuco para fortalecer o setor artesanal. O prefeito de Passira ressaltou os efeitos da parceria com o Estado. “Só temos a agradecer. Agora temos duas cozinhas comunitárias e temos o prestígio da gestão estadual aqui na feira. O Governo do Estado representa Pernambuco com ação e determinação”, disse Silvestre.
O deputado estadual Aglailson Victor comemorou a nova edição da feira e defendeu o fortalecimento do bordado. “A cada ano que passa, a gente se surpreende que a festa está maior, mais organizada, com mais artesãos. Isso mostra que a cultura do bordado manual que carrega o nome de Passira, pelo Brasil afora, está cada vez mais forte”, afirmou o deputado.
sábado, 29 de novembro de 2025
Débora Almeida é destaque no Jantar do Galo Pernambucano e recebe prêmio pela atuação no setor
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Juntos pela Segurança: governadora Raquel Lyra lança Operação Papai Noel em Petrolina para fortalecer o policiamento no comércio
Pernambucana Letícia Bastos exaltanordestinidade no EP “Meu Oxente”
Álbum se inspira na frase “não troco meu oxente pelo ok de ninguém”, de Ariano Suassuna, para defender respeito à identidade regional na arte brasileira
Bebe da sagacidade do escritor Ariano Suassuna a inspiração para o título e a essência do novo EP lançado pela cantora pernambucana Letícia Bastos: "Meu Oxente". A expressão faz eco a uma frase famosa do escritor paraibano radicado no Recife proferida para demarcar o apreço pela regionalidade em contraponto à estrangeirice ostensiva da incorporação dos termos em inglês ao vocabulário nacional. “Não troco meu oxente pelo ok de ninguém”, sapecou o autor de Auto da Compadecida. O álbum da conterrânea faz coro à valorização do universal a partir do local com músicas sobre língua, trejeitos, virtudes, características, afetos e paisagens dessa identidade sob as nuances de um pop com alma nordestina.
O EP “Meu Oxente” dá as caras em todas as plataformas digitais com seis músicas assinadas pela cantora e compositora e uma releitura do clássico Feira de Mangaio (de Sivuca e Glorinha Gadelha) cujo clipe gravado na Feira de Caruaru bate meio milhão de visualizações no YouTube e coleciona outros milhares de acessos no Tik Tok. “É um manifesto de pertencimento. Um trabalho autoral que nasce da minha escrita, da minha voz, do meu sotaque e das histórias que carrego comigo desde sempre. Cada faixa revela uma camada da cultura nordestina: a força, a leveza, a saudade e o desejo. É olhar para dentro, com verdade, e cantar de onde venho, com orgulho”, resume a cantora.
O enaltecimento da diversidade artística e geográfica proposto pelo álbum se estende à defesa do empoderamento da voz feminina pelo direito de se expressar a partir de parâmetros próprios, únicos, sem adequação a medidas, regras, enquadramentos alheios. “Como mulher nordestina que carrega um sotaque forte e inegociável, quis levantar essa bandeira com orgulho e reafirmando que nossa forma de falar, sentir e existir não precisa ser suavizada para ser ouvida”, diz Letícia.
A faixa-título do álbum tem tons provocativos ao denunciar uma contradição (ou inveja) entre o menosprezo de conotações xenófobas e o desejo de pertencer ao espaço do outro. “Eu não troco meu oxente pelo ok de seu ninguém, falam tanto do falar da gente, mas querem ser daqui também”, dispara o refrão. A sonoridade aglutina elementos característicos da música feita no Nordeste - da marcação do triângulo aos acordes de sanfona e às batidas de maracatu, entrecortados por coro similar a toadas de lavadeiras.
“A canção nasce do desejo de afirmar a força do sotaque, da fala e das raízes, em contraposição à ideia de que é preciso suavizar ou ‘traduzir’ quem se é para ser ouvido”, resume. O clipe, disponibilizado no YouTube após o lançamento, tem locações em Olinda entre adereços da simbologia cultural pernambucana (La Ursa), no Grêmio Henrique Dias (pioneiro no ensino do frevo profissional), com caboclo de lança solitário de maracatu, na rua e em botecos, para fundir tradição e cotidiano, imaginário e realidade.
A música “Fulano Disse” faz da conversa informal das ruas um patrimônio para reverberar, com humor, descontração e simplicidade, o jeito de ser nordestino. É uma homenagem à fofoca, ao fuxico, ao disse me disse enquanto instrumento de conexão social e termômetro dos ânimos da cidade - sejam afetivos, urbanos, familiares, econômicos, políticos. E, claro, à capacidade de aumentar histórias narradas ao pé-do-ouvido. “Fulano disse, sicrano contou. A boca do povo, ninguém segurou”, diz um trecho. “A faixa retrata a forma como as pessoas contam, aumentam e reinventam histórias. O tom é leve, divertido e irônico: uma crônica musical sobre a ‘boca do povo’, elemento essencial da cultura popular”, pontua Letícia. O clipe ancora em um bar, cenário ideal para boatarias sobre a vida alheia.
A habilidade de transformar saudade em poesia e dor em arte - aptidão exercida de Gonzagão e Manuel Bandeira a Capiba e outros ícones da arte com essência nordestina - é referenciada em “Eu Chamo Você”, balada sentimental sobre lembranças de um amor perdido. A proposta da música é evidenciar o poder da ausência enquanto fonte inspiradora desaguada em música e poesia. A composição marcada pela suavidade faz um contraponto ao frenesi sonoro das outras peças do EP. “Na noite que vem, na falta que tem, na saudade de alguém, eu chamo você”, diz a letra, ponte para a nostalgia também inerente à vivência nordestina em relação a terra, antepassados, separações e desterros forçados.
Em “Nós Dois Perdidos”, a linguagem do amor é atualizada para as experimentações e liberdades contemporâneas, desarmadas e desamarradas, livres na forma, no conteúdo e na entrega ao hoje. A exploração do prazer se sobrepõe ao sentimentalismo para dar vazão ao agora. A música acolhe a pulsação das novas gerações, da fluidez dos envolvimentos, se conecta à era marcada pelo imediatismo das redes sociais e pela emancipação afetiva. O subtexto da composição dialoga com a possibilidade de evoluir a identidade a partir da incorporação do novo - sem descuidar da essência, da diferença, da singularidade e da tradição.
Os clipes das músicas do novo EP tem cronograma com lançamentos distribuídos nas semanas seguintes à disponibilização do álbum nas plataformas. Serão acessíveis ao público a cada sexta-feira, às 11h, no perfil da cantora no Instagram (@leticiabastos) e no canal do YouTube (youtube.com/
As duas outras composições autorais integrantes do EP foram lançadas recentemente e têm conquistado o público nas plataformas digitais. “Permita-se” carrega uma mensagem encorajadora sobre encarar desafios e persistir, tributo à perseverança de um povo resiliente e confiante em dias melhores. O clipe com 400 mil visualizações no YouTube tem locações em meio às pontes e à paisagem urbana do Recife. “A Moça de Boa Viagem” (100 mil visualizações) escala a praia famosa da capital como personagem para desenlace de uma afirmação feminina, com alusão à La Belle de Jour, de Alceu Valença, e à condição singular de uma mulher consciente da própria força, personalidade, voz. E do oxente.
TRAJETÓRIA
Letícia Bastos despontou para o cenário da música nacional com a participação no programa The Voice Brasil apresentado na Globo - ela figurou no time do sertanejo Michel Teló. A cantora lançou dois discos - Solteira de Vez (2017) e Let’s (2021) - e tem participado ativamente de ciclos da música pernambucana com shows e apresentações em períodos festivos, como carnaval e São João. Em 2025, a cantora empreendeu uma mudança na carreira e enveredou com mais incisividade pelo pop nordestino.
SERVIÇO
EP “Meu Oxente”, de Letícia Bastos
Onde: nas plataformas digitais
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quinta-feira, 27 de novembro de 2025
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Oficina de Origami celebra cultura japonesa com toque de Natal
Atividade é comandado por professor de História, neste sábado, no Parnamirim
Em 2025, são celebrados os 130 anos de amizade entre Brasil e Japão. As relações diplomáticas nipo-brasileiras remontam ao ano de 1895, com o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. O Brasil, que vinha recebendo imigrantes de vários países devido à falta de trabalhadores agrícolas, começa a aceitar a vinda dos japoneses. Em 18 de junho de 1908, o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos (SP), e trouxe os primeiros imigrantes nipônicos ao país. Inicialmente, estabeleceram-se nas lavouras de café do interior paulista, mas ao longo do tempo, avançaram para outras regiões do país. De 1908 a 1941, cerca de 190 mil desembarcaram em solo brasileiro. Em Pernambuco, estão presentes há 107 anos e há pouco mais de 50 anos foi estabelecida a Associação Japonesa do Recife.
Hoje, o Brasil abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão, com cerca de 2 milhões de descendentes. Ao longo das décadas, eles contribuíram imensamente para a sociedade brasileira em diversas áreas, como agricultura, tecnologia, educação e cultura. Além da culinária, como o sushi e outras delícias já "abrasileiradas", o cinema e as artes marciais, uma forma de arte em particular chama a atenção: o origami. Transmitida de geração em geração, a arte consiste em criar objetos complexos com apenas uma folha de papel. De animais a figuras geométricas e flores delicadas, o encanto está na habilidade de transformar algo plano em tridimensional, utilizando apenas dobras precisas e muita criatividade. Além de sua estética visualmente deslumbrante, o origami também proporciona um senso de calma e concentração, sendo considerado uma prática terapêutica.
Oficina de Origami
Neste sábado (29/11), o professor de História Tales Santiago, comanda oficina no Sítio Dourado, bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife, para ensinar a tradição japonesa a crianças de 5 a 9 anos, a partir das 15h. E os participantes vão ter um toque natalino, aprendendo dobraduras temáticas: pequenos gorros, meias e envelopes, que podem virar mini enfeites para a árvore, tags para presentes, cartões artesanais, marcadores de página ou parte de painéis decorativos feitos em casa. Como resultado, peças leves, simbólicas e carregadas de afeto, perfeitas para quem busca uma decoração original e sem precisar gastar todo o 13º!.
"Como o material principal é o papel — simples, barato e acessível — a prática pode facilmente continuar depois do evento, ampliando a criatividade das famílias em todo o período natalino. Mas, o mais bonito é ver cada pessoa (des)dobrando histórias e sentimentos no papel. No final, o origami que a criança faz é um presente dela para a própria casa — carregado de simbolismo, identidade e cultura”, garante o professor.
EVENTO - Ainda no sábado (29/11), o Sítio Dourado também oferece a oficina Enfeite de Natal em MDF, com Silvianne Costa. Crianças e adultos personalizam enfeites natalinos em MDF — material leve, durável e de preço acessível, perfeito para quem deseja continuar criando depois do evento. Cada participante poderá pintar, decorar e dar vida a formas como árvores, estrelas e anjinhos, transformando peças simples em itens exclusivos de decoração.
Além de enfeitarem a árvore ou serem pendurados em portas e janelas, os enfeites podem virar presentes afetivos, lembrancinhas personalizadas ou até compor guirlandas e arranjos artesanais feitos em família. A prática, além de criativa, incentiva a autonomia artística e aproxima gerações, já que pais e filhos trocam ideias, compartilham cores e constroem juntos um clima natalino feito à mão. “Cada participante cria algo único, com suas cores e emoções. Mais do que um enfeite, é um registro do momento, feito com carinho e significado”, diz Silvianne.
As duas atividades fazem parte do 3º Mercado de Natal do Sítio Dourado, das 15h às 19h, contando ainda com feirinha com expositores de brinquedos, decoração e comidinhas artesanais, além de repertório musical natalino para completar o clima festivo.
SERVIÇO
3º Mercado de Natal do Sítio Dourado
Local: Rua Ferreira Lopes, nº 296, Parnamirim
Data: 29/11/2025 (sábado)
Horário: 15h às 19h
Informações e inscrições: @sitiodourado.educa
Sobre o Sítio Dourado
Fundado pelas irmãs Ana Maria e Maria Carolina Dourado Maciel, o Sítio Dourado fica no bairro do Parnamirim, no Recife, em um espaço de 680 m² que já foi residência da família. Hoje, o local é um ambiente educativo que oferece contraturno fora do ambiente escolar e colônia de férias para crianças de 2 a 9 anos, com atividades que estimulam o físico, o cognitivo, o emocional e o social — como ateliês de arte, literatura, yoga/meditação, psicomotricidade relacional, capoeira, corpo e movimento ao ar livre, teatro, música, vivências circenses e ecologia. A proposta pedagógica do Sítio Dourado valoriza o respeito à infância, o desenvolvimento integral e o fortalecimento das trocas afetivas por meio de experiências criativas e vivências em família.
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa avança em escutas e deve apresentar relatório até dezembro
A Voz do Agreste no Planalto Central: Débora Almeida participou da 1ª Marcha Nacional dos Deputados Estaduais em Brasília
O movimento alertou para que a aprovação da PEC 38/2025, que trata da reforma administrativa, represente risco para a autonomia dos estados e funcionamento das Assembleias Legislativas. A Unale argumentou que alterações podem enfraquecer competências estaduais, tipicamente atribuídas às casas legislativas regionais.
Comissão aprova projeto de piso salarial de R$ 6,5 mil para farmacêuticos
A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que fixa em R$ 6,5 mil o piso salarial nacional para farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão.
Por recomendação do relator, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), foi aprovada a versão da então Comissão de Seguridade Social e Família para o Projeto de Lei 1559/21, do ex-deputado André Abdon (AP), e outras três iniciativas.
“A ausência de um piso nacional hoje gera disparidades salariais entre regiões e setores, compromete a atratividade da carreira e pode levar à desvalorização de um trabalho que exige alta qualificação técnica e científica”, disse o relator.
“Além disso, a valorização do farmacêutico fortalecerá a rede de atenção básica, reduzirá riscos associados ao uso inadequado de medicamentos e promoverá maior segurança para os pacientes”, afirmou Luiz Gastão no parecer aprovado.
Reajuste
Assim que virar lei, o piso será corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado desde junho de 2022. A partir daí, os reajustes serão anuais, sempre pelo INPC.
O piso salarial entrará em vigor imediatamente, assegurada a manutenção das remunerações vigentes superiores a ele. Haverá um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico de um estabelecimento.
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Fonte: Agência Câmara de Notícias