Gustavo Lima, da Erem Rotary de Nova Descoberta, teve sua trajetória na arte abordada em matéria da Revista Continente
O talento do artista e estudante Gustavo Lima, da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Rotary de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, foi destaque na edição mais recente da Revista Continente, periódico de circulação nacional publicado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O desenhista autodidata de 17 anos foi descoberto na unidade de ensino durante uma eletiva de histórias em quadrinhos. Durante a disciplina, o estudante pôde aprimorar suas narrativas e seu traço.
Gustavo começou a desenhar ainda criança. Aos quatro anos, acompanhava o irmão mais velho em um curso de desenho. Desde então, passou a desenhar todos os dias. “Meu irmão largou o desenho, mas eu continuei desenhando, apesar de ter ficado pouquíssimo tempo nesse curso. A partir deste ano, passei a me dedicar de verdade, estudando anatomia e técnicas de desenho. Os vídeos da internet me ajudam muito”, conta o estudante.
Atualmente, o jovem produz um quadrinho chamado Miss Fortune, que já possui vários capítulos. “A história é sobre a personificação da morte e seu aprendiz, que irá substituí-la no futuro. A perspectiva é otimista, no sentido de aproveitar a vida”, explica. O quadrinho pode ser conferido gratuitamente por uma plataforma on-line e também pelo perfil do desenhista no Instagram (@kavalomarinho), onde ele compartilha outras produções com o público.
O incentivo da comunidade escolar faz parte do cotidiano do estudante. “Meus colegas me incentivam muito e até pedem pra eu ensinar desenho a eles”, comenta Gustavo, que tem diversificado sua produção treinando o desenho de observação com seus colegas de turma. “Sou muito grato pelos professores e pelo gestor da escola por terem divulgado minha história”, completa.
Edgar Carvalho, gestor da Erem, é fã do trabalho de Gustavo e sempre o convida para projetos na escola. “Ele é um excelente estudante, tem bom rendimento escolar e sempre está disposto a colaborar. Toda vez que realizamos alguma atividade pedagógica que precisa de ilustrações, ele é o nosso carro-chefe, produzindo os desenhos e coordenando os colegas. Todo mundo se dispõe a trabalhar com ele. Desenhar é algo que o torna feliz, e desenhar para a escola é como ele percebe que todos nós valorizamos o trabalho dele”.
No terceiro ano do ensino médio, o estudante planeja seguir carreira como ilustrador. “Quero poder desenhar meus próprios quadrinhos, fazer capas de livros, talvez arte para jogos”, sonha Gustavo, que já está desenhando, com traços firmes, o seu caminho para o sucesso.
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