Em sua trajetória política, Eduardo Campos ocupou diversos cargos importantes, como o de ministro da Ciência e Tecnologia no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2006, foi eleito governador de Pernambuco, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos, de 2007 a 2014. Durante sua gestão, Campos implementou diversas políticas públicas inovadoras que contribuíram para o desenvolvimento econômico e social do estado.
Uma das principais realizações de Campos foi a criação do programa de governo conhecido como "Pernambuco 2030", que estabelecia metas de desenvolvimento sustentável para o estado. Além disso, ele foi responsável por obras de infraestrutura, como a construção de estradas, dos hospitais, Dom Helder Câmara, Miguel Arraes e Pelópidas Silveira; também construiu escolas técnicas, participou diretamente da criação da primeira Secretaria de Ciências e Tecnologia do Nordeste e da primeira Fundação de Amparo à Pesquisa da Região (FACEPE) e ainda incentivou o empreendedorismo e a geração de empregos.
A ampliação do porto de SUAPE e a construção do Estaleiro Atlântico Sul, a economia do Estado apresentou índices de crescimento econômico superiores aos do Brasil. A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do país e premiada pelo “Movimento Brasil Competitivo”. Foi considerado pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Em 2010, por duas vezes ocupou o primeiro lugar no Ranking de Governadores do Instituto Data folha de Pesquisas, chegando ao índice de 80% de aprovação entre os pernambucanos.
Memória de Eduardo Campos é reverenciada - imagem de divulgação
Infelizmente, a trajetória política de Eduardo Campos foi interrompida de forma trágica em agosto de 2014, quando o avião em que ele viajava caiu em Santos, litoral de São Paulo, matando todos a bordo. Sua morte prematura causou comoção em todo o país, e deixou um vazio na política pernambucana. Em recente entrevista, João Campos, atual prefeito do Recife e filho de Eduardo Campos, lembrou e relatou a trajetória do pai. “Eu tenho para mim e guardo na minha fé, que ele sabia que não teria uma vida comprida, então teria de ser uma vida larga, uma vida intensa. Não é normal a intensidade com que ele viveu, não é normal o tanto que ele fez, não é normal o tanto que ele transformou com apenas 49 anos de vida”, lembrou João Campos. “Ele era um político coerente, um gestor coerente, que tinha lado, tinha posição, tinha coragem. Isso fazia dele uma pessoa extremamente forte. Uma força política, e a força dele nunca o impediu de ter uma sensibilidade de quem pouco tamanho tem. De saber escolher o lado certo da luta ou da disputa", complementou.
Infelizmente, a trajetória política de Eduardo Campos foi interrompida de forma trágica em agosto de 2014, quando o avião em que ele viajava caiu em Santos, São Paulo, matando todos a bordo. Sua morte prematura causou comoção em todo o país, e deixou um vazio na política pernambucana.
Direto da Redação: Tânia Lima
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