O Plenário da Alepe aprovou, nesta segunda (9), o Projeto de Lei nº 2346/2024 que institui o Dia Estadual em Memória de Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca. A data será celebrada em 13 de janeiro, dia da morte do líder e mártir da Confederação do Equador. A matéria foi aprovada por unanimidade em primeira discussão.
Autor da proposta, Waldemar Borges (PSB) ressaltou que a medida visa reparar uma lacuna histórica de dar a devida dimensão àquele que, para ele, é o maior heroi do país.
“Um dos líderes dos movimentos libertários que efetivamente plantaram, no que pese todas as adversidades que enfrentaram à época e dos desfechos trágicos que suas vidas tiveram, a semente de um estado brasileiro republicano, federativo e com as garantias dos direitos de cidadania já desenhadas”, enfatizou.
HISTÓRIA – Waldemar Borges defendeu a celebração do legado de Frei Caneca. Foto: Amaro Lima
Diversos parlamentares se pronunciaram a favor da iniciativa. Antônio Moraes (PP) sugeriu a edição de um livro para ser distribuído a bibliotecas públicas e particulares do Estado, “para que os jovens entendam a relevância de Frei Caneca e ampliem a discussão sobre essa figura tão importante”, salientou.
Para João Paulo (PT), a matéria aprovada possibilita reavivar, na Casa Legislativa, o espírito revolucionário do líder pernambucano. “É fundamental resgatar esse espírito da soberania nacional e independência política e econômica, que passa também pela independência do nosso povo, no sentido de ter um emprego, uma habitação digna e uma saúde de qualidade”, pontuou.
A proposição também recebeu apoio de Mário Ricardo (Republicanos), que se colocou à disposição para fazer “as justas homenagens ao heroi pernambucano”.
No tempo de Comunicação de Lideranças, Waldemar Borges voltou à tribuna para destacar a aprovação de outra proposta de autoria dele: a indicação do acervo jornalístico do Diário de Pernambuco para obtenção do Registro do Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco.
“Toda a memória do nosso Estado está ali nas páginas do Diário ao longo desses duzentos anos. Esta Casa tem o dever de valorizar o trabalho do veículo de comunicação mais antigo da América Latina, que hoje está tombado”, comemorou.
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