Com três livros publicados, Israel Pinheiro exalta elementos culturais regionais à medida que propõe um olhar crítico para as relações presentes no estado nordestino
Em mais de duas décadas de carreira na literatura, Israel Pinheiro reúne um currículo amplo por meio da escrita de contos, da publicação de três livros e das premiações em concursos nacionais. Entre os textos, uma ação é recorrente na maioria dos trabalhos do autor: o olhar para Pernambuco e a busca por propor observações universais através de um contexto regional.
A partir disso, já lançou obras como “As histórias que contei: o incrível caso da avenida Bernardo Veira de Melo” (Formato Livre, 2012), que revela casos de pessoas comuns e cujo título faz referência a uma via pública de Jaboatão dos Guararapes; “Um deus que não passeia sobre as águas” (Autografia, 2021), obra polifônica e crítica onde o pano de fundo é Recife; e “Três Natais Recifenses” (Caravana Grupo Editorial, 2024), que retrata a solidão e as dificuldades de diferentes personagens durante a época natalina na capital pernambucana.
Com narrativas que unem humor e reflexão, o autor conversa com os leitores sobre temas profundos, como perdas, recomeços, amadurecimento e desigualdades sociais. “Eu acho que o bom humor sempre amplifica o alcance de uma reflexão. Tudo que eu faço, procuro fazer com leveza e com alguma elegância. Gosto de pensar que meus contos são uma espécie de conversa amistosa com o leitor. Ainda que coisas duras possam ser ditas numa conversa amistosa, o tom faz toda a diferença”, explica.
Entre os concursos literários que venceu, estão o Concurso Nacional de Contos da Universidade do Vale do Paraíba (SP, 2002); o Concurso Literário Sesc Santo Amaro (SP, 2003); Concurso de Contos Luís Jardim (Prefeitura do Recife, 2007); e Concurso Literário Associação Nacional de Escritores – ANE 50 ANOS (DF, 2013), na categoria de contos.
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