quinta-feira, 27 de março de 2025

Transformando vidas em Limoeiro: Chega a inclusão educacional do Programa Brasil Alfabetizado do governo federal

A inclusão educacional e o impacto da educação na vida dos limoeirenses


O Programa Brasil Alfabetizado (PBA), uma iniciativa do Governo Federal, tem como objetivo universalizar a alfabetização de jovens, adultos e idosos, promovendo a inclusão educacional e cidadania. Em Limoeiro, Agreste Setentrional de Pernambuco, o programa está focado em atender pessoas que nunca tiveram a oportunidade de frequentar regularmente uma sala de aula, garantindo que a educação chegue até elas de forma acessível e adaptada às suas necessidades. Para implementar essa ação, serão contratados 10 professores, divididos igualmente entre a zona rural e urbana. Esses educadores passarão por capacitação específica para realizar busca ativa, identificando e incentivando potenciais alunos a participarem do programa. As aulas serão realizadas diretamente nas comunidades onde os alunos residem, evitando deslocamentos e proporcionando maior comodidade.

Segundo a diretora executiva de Desenvolvimento da Educação de Limoeiro, Valquíria Pinto, a carga horária é de 10 horas semanais, e essa abordagem inovadora reforça o compromisso do PBA, em transformar vidas por meio da educação, promovendo inclusão e oportunidades para aqueles que mais precisam. “Os professores e alunos terão liberdade para definir os dias e horários das aulas, respeitando a disponibilidade de cada participante. Essa flexibilidade é essencial para atender pessoas de diferentes faixas etárias e realidades, garantindo que todos tenham acesso ao aprendizado em um ambiente confortável e familiar dos alunos.”; pontuou a gestora adjunta.

Crédito da imagem: Secretaria Municipal de Educação e Esportes

Sobre a seleção e contratação dos alfabetizadores, a diretora informou que estão à procura de candidatos com formação em qualquer área de graduação para fazer alfabetização. A proposta para preenchimentos das vagas é que o profissional precisa ter licenciatura. “Para ser professor, você se que identifica com esse perfil de alfabetização de adultos. A gente vai começar com essa inscrição para fazer o processo seletivo. O professor pode procurar secretaria da educação a partir de quarta-feira, dia 26 de março até o dia 2 de abril, vão preencher uma ficha de inscrição e fazer uma entrevista. Através da análise do seu currículo, da sua história na educação, fará parte do grupo. Eles receberão uma bolsa de R$ 1.200 reais mensais, e farão a busca ativa dos alunos nas comunidades. A gente precisa de 10 profissionais, que serão distribuídos na cidade e na zona rural.”; ressaltou Valquíria Pinto.

Diferente da modalidade regular de Educação de Jovens e Adultos, EJA, os critérios para os educandos é que serão aceitos alunos a partir de 15 anos de idade, que nunca foram à escola, nunca puderam estudar. “Serão aceitas pessoas totalmente analfabetas, que tem vontade de estudar, mas que por algum motivo nunca tiveram acesso à educação. As turmas serão formadas perto de onde os alunos residem, em suas comunidades e tudo será monitorado pelo governo federal. O objetivo é universalizar a educação, uma vez alfabetizado, o aluno será com a sua formação regular. Formando a turma, se inicia o Programa Brasil Alfabetizado.” concluiu a diretora.

O secretário municipal de Educação e Esportes, Fernando Melo, em entrevista ao radialista Gonçalves Filho, argumentou sobra a fundamental importância desse programa. “É importante a gente encaminhar a nossa ação, que está sendo proposta pelo governo federal, trabalhando nessa linha de tentar diminuir e quem sabe, erradicar o analfabetismo.  Para isso é preciso esse alinhamento entre o governo federal, estado e município nessa perspectiva.  Nós estamos buscando juntar forças no sentido de que essas pessoas que não são alfabetizadas possam, dentro desse Programa Brasil Alfabetizado ao se alfabetizar e possam ingressar posteriormente em turmas da EJA. Então isso acontecendo, é um passo significativo para quem não teve acesso à escola no tempo certo, ou no tempo que deveriam, possam aprender a ler, a escrever, e eles possam acreditar num processo de construção de vida, independente da idade que eles têm.”, disse num tom esperançoso, Fernando Melo.

Ao finalizar a sua entrevista, o secretário argumentou mais sobre esse planejamento. “Os alunos têm que adequar os tempos deles ao tempo do professor durante a semana. Não vamos estar em sala de aula, num ambiente tranquilo sossegado, no horário que é conveniente a ele, aluno, para que possam estudar.” E completou as informações sobre a sequência após a alfabetização do aluno neste programa. “Nós estamos, inclusive, aumentando turmas esse ano na EJA e estamos aderindo a esse programa Brasil Alfabetizado, na perspectiva de que a gente possa ampliar a quantidade de limoeirenses que conseguem ler entender o que estão lendo e assim ampliar seus horizontes.” concluiu Fernando Melo.

Essa abordagem inovadora reforça o compromisso do Programa Brasil Alfabetizado em transformar vidas por meio da educação, promovendo inclusão e oportunidades para aqueles que mais precisam. Com uma carga horária de 10 horas semanais, tanto os professores e alunos terão liberdade para definir os dias e horários das aulas, respeitando a disponibilidade de cada participante. Essa flexibilidade é essencial para atender pessoas de diferentes faixas etárias e realidades, garantindo que todos tenham acesso ao aprendizado em um ambiente confortável e familiar. Desta forma, todas as partes interessadas têm prazo para implementar essa ação e principalmente fomentá-la.

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