“Quando pensamos no universo da literatura popular e, mais especificamente o Repente, durante muito tempo, foi reproduzido o discurso de que não existiam mulheres improvisadoras, cantadoras e glosadoras. Porém, o que se sabe é que, nós, nordestinas, sempre lutamos por sair dessa invisibilidade. Isso foi um comportamento criado por homens machistas, que violavam o poder que nós, mulheres, sempre tivemos de ser poetas e glosadoras. Agora, chegou a hora de mostrar nossa liderança, força e arte, para além das questões de gênero. É preciso reconhecer o talento de todas nós, mulheres de raça, talento, coragem e donas de si, sobretudo de nossas palavras que ecoam o mundo. Queremos ser porta-voz do amor, do carinho, da solidariedade e, principalmente, da justiça social”, relata a idealizadora do grupo, multiartista e responsável por mediar a Mesa de Glosas, na Flip, Luna Vitrolira.
Além da Mesa de Glosas, as meninas do projeto “Mulheres de Repente” comandam o workshop: “Glosa: nuances da oralidade e da escrita”, cuja ideia é repassar conhecimentos sobre os processos criativos e cognitivos para criação de versos, como técnica, métrica, escrita, memorização, agilidade, repertório, e questões de gênero que trazem para luz debates importantes sobre as mudanças na modalidade a partir do protagonismo feminino. Ao todo, serão 4 horas-aulas, com direito a certificado de participação.
“Quando pensamos no universo da literatura popular e, mais especificamente o Repente, durante muito tempo, foi reproduzido o discurso de que não existiam mulheres improvisadoras, cantadoras e glosadoras. Porém, o que se sabe é que, nós, nordestinas, sempre lutamos por sair dessa invisibilidade. Isso foi um comportamento criado por homens machistas, que violavam o poder que nós, mulheres, sempre tivemos de ser poetas e glosadoras. Agora, chegou a hora de mostrar nossa liderança, força e arte, para além das questões de gênero. É preciso reconhecer o talento de todas nós, mulheres de raça, talento, coragem e donas de si, sobretudo de nossas palavras que ecoam o mundo. Queremos ser porta-voz do amor, do carinho, da solidariedade e, principalmente, da justiça social”, relata a idealizadora do grupo, multiartista e responsável por mediar a Mesa de Glosas, na Flip, Luna Vitrolira.
Além da Mesa de Glosas, as meninas do projeto “Mulheres de Repente” comandam o workshop: “Glosa: nuances da oralidade e da escrita”, cuja ideia é repassar conhecimentos sobre os processos criativos e cognitivos para criação de versos, como técnica, métrica, escrita, memorização, agilidade, repertório, e questões de gênero que trazem para luz debates importantes sobre as mudanças na modalidade a partir do protagonismo feminino. Ao todo, serão 4 horas-aulas, com direito a certificado de participação.
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