Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Bom Jardim contra exploração sexual

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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Curso de animação abre inscrições para jovens da Mata Norte



O curso “DULAPIS LAB - Laboratório de Cinema de Animação”, que chega à sua segunda edição, está com inscrições abertas até o dia 6 de novembro para adolescentes, jovens e adultos de 19 municípios da Mata Norte de Pernambuco que sonham em ingressar no universo da animação audiovisual. Com o mercado de animação em expansão, o projeto visa capacitar novos talentos em uma área promissora, na qual une criatividade e inovação e geram oportunidades de empregabilidade e impulsionando o surgimento de novos negócios. A formação é gratuita. Para participar é necessário fazer inscrição no site Link ou no https://www.instagram.com/dulapis_ .

Release e fotos no link abaixo:

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Salatiel Cícero
(81) 9 9522.0061 (WhatsApp)
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Direito à vida vs direito ao suicídio assistido


Antônio Cicero, filósofo e poeta, autor de livros e canções cantadas por sua irmã Marina Lima, Lulu Santos e Adriana Calcanhoto (“Fullgás”, “Pra Começar”, “O Último Romântico”), estava sofrendo de Alzheimer. Decidiu que não mais valia a pena prolongar uma vida que, para ele, já não estava sendo vivida com dignidade. Que se tornara “insuportável”. E que, por isso, chegara o momento para, ele mesmo, “decidir se minha vida vale a pena”. O tema do suicídio assistido tem sido tratado com maestria pelo cinema (“Ella e John”, “Como eu era antes de você” e “O Quarto ao Lado”, em cartaz). Neles se vê que a assistência ao suicídio pode ser um ato de amor, empatia e sensibilidade. Sobre o “Quarto ao Lado”, seu diretor Pedro Almodóvar afirma ter feito um filme sobre empatia. “O oposto a todas as mensagens de ódio que vemos nas redes continuamente”. 

Penso que todos deveriam ter o direito de decidir sobre o próprio destino. As religiões são o principal impeditivo porque conseguem inserir nos ordenamentos jurídicos os seus dogmas. Que, às vezes, são contraditórios entre si. Para quase todas as religiões, o Ser Superior confere o livre arbítrio aos humanos. Mas, paradoxalmente, esse livre arbítrio não é tão livre assim. Inspiradas pelos dogmas religiosos, as leis quase sempre proíbem que se use o livre arbítrio para tirar a própria vida. Exceções são Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Colômbia e alguns estados dos EUA.

No Brasil, o direito à vida é protegido pelo art. 5º, caput, da Constituição que não o considera um direito absoluto, embora o trate como um direito indisponível. Atribui-lhe um peso abstrato maior e posição preferencial em relação aos demais direitos fundamentais. Por isso, o Código Penal tipifica o induzimento, a instigação ou o auxílio ao suicídio como crimes puníveis com pena de reclusão de 2 a 6 anos (art. 122). Mas nosso ordenamento admite exceções à proteção da vida. Na CF/88, o inciso XLVII, a, do art. 5º proibiu a pena de morte, porém a permitiu em casos de guerra declarada. Ocorre que o inciso III do art. 1º da CF/88 proclama a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República. Daí decorre o direito fundamental a fazermos nossas escolhas existenciais. Tanto que, no inciso VIII do art. 5º, a CF/88 garante a autonomia das pessoas para adotar as crenças religiosas, convicções filosóficas ou políticas que lhes aprouver. Ademais, a laicidade do estado (CF, art. 19, I) significa que os dogmas religiosos não devem ser impostos pela Constituição e pelas leis.

Daí pode-se construir uma interpretação que assegure a autonomia das pessoas para viver como escolham. E, igualmente, para morrer de acordo com as suas convicções religiosas ou filosóficas. Como fez a Suprema Corte da Colômbia em 2022 afirmando o direito à morte digna e ao acesso à ajuda médica.  Para uma tal construção, podem-se invocar dois princípios instrumentais de interpretação da Constituição: i) o da Unidade da Constituição; e, ii) o da Interpretação Conforme à Constituição. Esses dois instrumentos hermenêuticos permitem considerar o conjunto dos valores constitucionais em sua unidade. Cada dispositivo isolado deve ser tomado em função do conjunto do sistema. E, como visto, o sistema (i) protege o direito à vida, mas não como um direito absoluto; há previsão de algumas exceções como a pena de morte em caso de guerra declarada ou a retirada da vida do agressor em casos de legítima defesa; (ii) garante a autonomia de convicções e de escolhas existenciais, sempre em decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana; (iii) garante a laicidade do estado; e, iv) assegura o direito à morte digna.

O ideal seria que a Constituição fosse emendada para inserir expressamente um dispositivo permitindo o suicídio assistido em casos excepcionais de grande sofrimento. Mas o mesmo fim também poderia ser atingido por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade do art. 122 do CP. Uma ADI poderia ser proposta e julgada para conferir uma Interpretação Conforme à Constituição sob o fundamento dos dispositivos do sistema acima vistos. Reforçando esse fundamento, o STF poderia autorizar o suicídio assistido em circunstâncias excepcionais, em aplicação do princípio da Unidade da Constituição. Por isso, é razoável uma nova interpretação da Constituição que poderia ser extraída do atual sistema constitucional para assegurar o direito das pessoas a não prolongar a vida em certas situações. Como foi o caso de Antônio Cícero que, ciente das interpretações restritivas ao direito ao suicídio assistido, ainda prevalecentes entre nós (cf. Ag Reg. no MI 6825/ 2019), teve que viajar à Suíça para, em suas palavras, “morrer com dignidade.” Deixando uma carta em que proclama um direito que muitos gostariam de ver garantido no texto da Constituição. Ou que, ao menos, seja assegurado por uma interpretação mais atualizada do nosso marco constitucional sobre o direito à vida. Para que pessoas menos abastadas possam escolher morrer com dignidade, em meio à sua paisagem local e perto dos seus amados.

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Fonte: DIARIO DE PERNAMBUCO

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Feira internacional de empreendedorismo e franquias ocorre em Recife

Evento no Mar Hotel busca promover o empreendedorismo e a solidariedade.


Na próxima quinta-feira dia 07/11, ocorrerá em Recife, no Mar Hotel Convention, das 9h às 20h, mais uma edição da Feira de Franquias Franchise B2B, um evento que incentiva o empreendedorismo no ramo das franquias. 

A Feira sediada em mais de 44 cidades do Brasil e em 9 países, traz várias marcas e modelos de negócios, abrangendo setores como alimentação, moda e inovações nos campos da tecnologia e de serviços. Os visitantes terão a chance de se conectar diretamente com representantes de diferentes franquias, entendendo melhor as vantagens, os desafios e as possibilidades que cada uma oferece.



Para participar do evento, cada pessoa deve levar 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão doados para o Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade, no bairro dos Coelhos – Recife/PE. 

A Legião da Boa Vontade participa deste movimento global por meio de sua Campanha de Natal da LBV – Jesus o Pão Nosso de cada dia!, de mobilização social para arrecadação de alimentos para compor as 40 mil cestas que serão entregues a famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social em mais de duzentos municípios do país.


Empreendedorismo e Solidariedade! Participe e colabore!

SERVIÇO: 

Feira de Franquias FranchiseB2B, Recife 2024
Data: 07/11/2024 (quinta-feira)
Horário: das 9h às 20h
Local: Mar Hotel Convention – Rua Barão de Souza Leão, 451 – Boa Viagem – Recife/PE
Entrada: 2 kg de alimentos não perecíveis

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Entidades da sociedade civil se colocam em favor da "escola laica e contra a discriminação de credo e religião"




FOTO: Péricles Chagas/Sintepe.Reunião de entidades em solidariedade ao Sintepe. 


Quase 70 instituições, entidades sindicais, acadêmicas, movimentos sociais, partidos políticos e parlamentares redigiram e divulgaram a "Carta em Defesa da Escola Laica e Contra a Discriminação de Credo e Religião". Trata-se de um manifesto em favor da laicidade do Estado Brasileiro e dos espaços públicos, incluindo das escolas públicas.

"Em um país com um dos maiores quantitativos populacionais do mundo, formado a partir da influência de povos tão diversos, a laicidade do Estado é, antes de tudo, uma garantia democrática. Nesse contexto, a educação toma contornos fundamentais para a promoção de uma sociedade que compreenda a multiplicidade das formas de expressão religiosa no país, sem privilegiar nenhuma religião ou manifestação de credo no espaço educativo", diz a carta.

O texto também presta solidariedade ao Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco), instituição sindical, que foi acusada por parlamentares e lideranças de ultra-direita de tentar proibir a reunião de estudantes, quando na verdade, segundo o próprio Sindicato já registrou em diversas oportunidades, a entidade participava de uma audiência convocada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre "o ensino religioso sob a perspectiva do Estado Laico".

As entidades também criticam os parlamentares de ultra-direita de "generalizar" eventos isolados para "desqualificar a escola pública". Para as entidades que assinam a carta, ocorrências como brigas ou atividades que não dizem respeito ao ambiente escolar, não são regra, mas sim, exceções que ocorrem de forma isolada e que são tratadas de forma pedagógica pelas escolas,  o que não traduz o ambiente cotidiano da escola.


Carta em defesa da escola laica e contra a discriminação de credo e religião

A Constituição Federal prevê a laicidade do Estado Brasileiro. Isso garante que as instituições públicas não devem pautar suas atividades sob o prisma da religião, muito menos atuar com o intuito de privilegiar determinado credo. A Carta Fundamental do nosso país busca possibilitar a diversidade de crenças, promovendo um ambiente plural e inclusivo para o povo brasileiro. Em um país com um dos maiores quantitativos populacionais do mundo e formado a partir da influência de povos tão diversos, a laicidade do Estado é, antes de tudo, uma garantia democrática. Nesse contexto, a educação toma contornos fundamentais para a promoção de uma sociedade que compreenda a multiplicidade das formas de expressão religiosa no país, sem privilegiar nenhuma religião ou manifestação de credo no espaço educativo.

Um ambiente educacional democrático deve ser promotor da diversidade cultural, ideológica, artística, religiosa, a partir dos parâmetros contidos na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394/1996), na BNCC (Base Nacional Curricular Comum, 2018) e no currículo que rege a educação estadual.

No estado democrático de direito, a administração pública deve ser regida pelos princípios legais e constitucionais da legalidade, impessoalidade, entre outros. Assim como a escola pública não pode favorecer partidos políticos nem campanhas eleitorais, não pode favorecer e abrigar nenhum templo religioso.

O ambiente educacional deve proporcionar um espaço de discussão crítica, no qual o conjunto de estudantes seja capaz de compreender e refletir sobre a pluralidade dos temas, inclusive aqueles concernentes à pluralidade religiosa. Esta conduta não deve se confundir, de maneira alguma, com proselitismo religioso, que restringe o debate a uma doutrina específica, exclui perspectivas dissonantes e, ao invés de promover um espaço acolhedor, gera conflitos e tensões no ambiente escolar.

É por acreditarmos em uma educação crítica, inclusiva, fundada na garantia de um Estado Laico, que nos solidarizamos ao SINTEPE (Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação de Pernambuco) e repudiamos os ataques de uma parcela conservadora do Legislativo deste estado, que, numa tentativa de ofuscar o debate sobre o que está garantido pela Constituição Federal do Brasil, cria uma tensão que busca impor a perspectiva de uma religião e nega o direito individual de crenças e religiosidade.

Por fim, ressaltamos que são os parlamentares de ultradireita que difamam as estudantes e os estudantes da Rede Estadual de Pernambuco, utilizando-se de casos isolados, generalizam e desqualificam a escola pública. A política praticada por estes deputados não soluciona os problemas reais que impossibilitam uma educação de qualidade como: merenda saudável, climatização, infraestrutura das unidades e valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores. Desaprovamos a violenta estigmatização contra a juventude no Estado de Pernambuco.

Continuaremos vigilantes e combativos na luta por uma educação de qualidade socialmente referenciada para todas as pessoas!



Assinam esta Carta:

- CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação 
- CUT – Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Pernambuco
- ACEB – Associação Classista de Educação e Esporte da BahiaA
- CTP – Rede de Articulação da Caminhada dos Terreiros de Pernambuco
- ADUFERPE – Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco
- Ágora Espírita
- ANPAE – Associação Nacional de Política e Administração da Educação 
- Articulação AIDS de Pernambuco
- Cátedra Paulo Freire-UFPE
- Centro das Mulheres do Cabo
- Coletivo Estudantil Futuro em AçãoColetivo Manguezal
- Coven Wicca RMR – Grupo Wicca da Região Metropolitana do Recife
- CPLP-SE Confederação Sindical Educação dos Países de Língua Portuguesa
- CRB4 – Conselho Regional de Biblioteconomia da 4ª Região
- Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisas
- Deputada Estadual de Pernambuco Dani Portela (Psol)
- Deputada Estadual de Pernambuco Rosa Amorim (PT)
- Deputado Estadual de Pernambuco João Paulo (PT)
- Favela pelo Bem FEE-PE – Fórum Estadual de Educação de Pernambuco
- FNPE – Fórum Nacional Popular de Educação
- FETRAB – Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia
- Fórum de Mulheres de Pernambuco
- Fórum de Diálogos da Diversidade Religiosa em Pernambuco
- Fórum Interreligioso de Pernambuco 
- GESTOS – Soropositividade, Comunicação e Gênero 
- Grêmio Estudantil Geração Consciente
- Grito dos Excluídos e Excluídas - Recife-PE
- MNCP/PE – Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas-PE
- Movimento LGBT Leões do Norte
- Movimento Nós na Criação Abya Yala – Núcleo Nós na Criação Recife
- MST – Movimento Sem Terra Regional Itaparica
- MTC – Movimento de Trabalhadores Cristãos 
- NEIMFA – Núcleo Educacional Irmãos Menores de Francisco de Assis
- Núcleo Educação e Espiritualidade do Programa de Pós-graduação em Educação da UFPE
- Padre Marcelo Barros
- Para Todos-PE – Coletivo Para Todos Pastor Josias Vieira Kaeté
- Pastoral Social da Diocese de Floresta
- PT - Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras – Camaragibe
- PT - Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras – Petrolândia
- PT - Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras – Olinda
- PSOL - Partido Socialismo e Liberdade – PE
- Rede Brasileira de Direitos Humanos-PE
- Rede das Mulheres de Terreiro de Pernambuco
- Rede das Mulheres Negras de PernambucoRIOZEN Brasil
- RNP+PE - Rede Nacional das Pessoas que vivem com HIV e AIDS Núcleo Pernambuco
- SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
- SETED-PT – Setorial de Educação do Partido dos trabalhadores e das trabalhadoras-PE 
- SIMPERE – Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife
- SIMPMOL – Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Olinda
- SINDPROME – Sindicato dos Professores da Rede Municipal da Escada
- SINDPRORI – Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ribeirão-PE
- SINPECON – Sindicato dos Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal do Condado
- SINPROMG – Sindicato dos Profissionais da Educação do Município de Goiana
- SINPROJA – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes
- SINPROME – Sindicato dos Profissionais Municipais de Educação de Araçoiaba, Buenos Aires, Paudalho e Tracunhaém
- SINPEC – Sindicato dos Professores do Município do Cabo de Santo Agostinho
- SINSPI – Sindicato dos Servidores Públicos de Igarassu
- SINTEI – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ipojuca-PE
- SINTEP-PB – Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba
- SINTESJE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de São José do Egito
- PESTR – Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Petrolândia-PE
- UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas 
- UEP – União dos Estudantes de Pernambuco
- Uiala Mukaji Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco
- UMES – União Metropolitana das e dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco
- UNICAP – Licenciatura em Ciências da Religião
- UNICAP – Programa de Pós-graduação em Ciências da - Religião
- UniFAFIRE - Centro Universitário Frassinetti do Recife
- Vereadora do Recife Liana Cirne (PT-PE)




Atenciosamente,

TEMPUS COMUNICAÇÃO(81) 3204.1741

Jônatas Campos
(DRT/PE: 3411)(81) 99962.1676

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sábado, 2 de novembro de 2024

Estudantes da Erem Escritor José de Alencar levam exposição de pinturas para Caruaru

Cerca de 20 alunos da unidade de ensino de Paulista apresentam os quadros produzidos no projeto “Pintando na Biblioteca”. Ação busca desenvolver novos talentos nas artes plásticas


Estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Escritor José de Alencar, localizada no município de Paulista, promovem uma exposição de artes, entre os dias 31 de outubro e 18 de novembro, em Caruaru, no Agreste do estado. A mostra faz parte da 3ª edição do projeto “Pintando na Biblioteca”, que é desenvolvido na unidade de ensino e busca estimular os alunos a explorarem talentos nas artes plásticas. Ao todo, serão expostos 50 quadros produzidos pelos estudantes na Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte. A visitação é aberta ao público.

O projeto “Pintando na Biblioteca” foi criado em 2022 e trata-se de uma ação coletiva de estudantes e professores da Erem Escritor José de Alencar. A iniciativa consiste na produção de quadros pintados à mão e pincel. Participaram desta edição 20 estudantes da unidade de ensino de Paulista. Os visitantes poderão conferir a produção de animes; cartuns e “naif”, arte popular originária da França, com foco nas representações de temas do cotidiano ou de manifestações culturais. As obras também retratam movimentos artísticos como impressionismo, surrealismo, cubismo, renascimento e abstracionismo.

Francisco Guerra, coordenador do projeto e da biblioteca da escola, destacou a importância das exposições e do engajamento dos estudantes. “É uma experiência muito boa para promover o conhecimento artístico para os nossos alunos. São três anos de projeto e estamos vendo o crescimento, o engajamento e a procura dos estudantes a cada exposição. Esses meninos e meninas são muito criativos e fazem um trabalho maravilhoso na biblioteca da escola. São produzidos diversos estilos artísticos. Para isso, são utilizados tinta acrílica, pincel de qualidade, tela boa e moldura”, finalizou. Esta será a 8ª exposição de pinturas dos estudantes da Erem Escritor José de Alencar, que já passou pelas cidades do Recife, Olinda, Gravatá e Paulista.

Entre as alunas que vão participar da exposição está Áquila da Silva, do 3º ano do ensino médio. Tendo uma paixão desde pequena pelas artes, Áquila faz parte do projeto “Pintando na Biblioteca” desde a sua criação. Para a exposição em Caruaru, a estudante produziu uma pintura com traços impressionistas, intitulada “Noite de Fadas" e o quadro “Apollo”, que remete ao período renascentista. Ela está cada vez mais familiarizada com a pintura de quadros graças ao projeto.

“O contato que temos com a arte nos molda dentro da sociedade e inspira outras pessoas através da nossa forma de enxergar o mundo. Estou no projeto desde o início, porque sempre admirei a arte em todas as suas formas e vi uma oportunidade de expandir essa habilidade com quadros ao longo desses anos”, disse Áquila.

A exposição contará com a participação dos estudantes e de artistas, apresentações culturais de música, dança e declamação de poesia. A abertura será realizada nesta quinta-feira (31), na GRE Agreste Centro Norte, no bairro de Indianópolis, a partir das 13h30. Até o último dia da mostra, 18 de novembro, o espaço ficará aberto todos os dias, das 8h às 17h30, exceto finais de semana.

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Administração de Fernando de Noronha empossa conselheiros dos Direitos da Criança e do Adolescentes

O Conselho é o primeiro desse tipo instituído na ilha, tornando-se um marco para o arquipélago


A Administração de Fernando de Noronha, através da Superintendência de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, empossou, nesta quarta-feira (30), os conselheiros do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. Eles foram eleitos em setembro deste ano, representando o governo distrital e a sociedade civil.

Tomaram posse, no Palácio São Miguel, Priscila Izabel Alves Pereira Medeiros, do Centro Golfinho Rotador, representando a sociedade civil; Isaac Lira Medeiros, da Superintendência de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; Massilde Martins da Costa, da Superintendência de Educação, e Mariana Silva Fonseca, da Superintendência de Saúde.

O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Estadual de Fernando de Noronha é um órgão previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e têm um papel importante na proteção desse público. Ele, junto com os demais conselhos, é responsável por assegurar a prioridade para a infância e a adolescência, formular e acompanhar políticas públicas, além de fiscalizar a atuação de entidades assistenciais.

Na ocasião, a administradora da ilha, Thallyta Figuerôa, ressaltou a importância do Conselho, que é o primeiro desse tipo instituído em Noronha, tornando-se um marco para o arquipélago. O órgão foi criado a partir do pedido da governadora Raquel Lyra para fortalecer as políticas públicas através do diálogo entre a sociedade e o poder público noronhense.

“Hoje, o marco é fortalecer esse trabalho, que já acontece de maneira isolada, mas agora dentro de um Conselho, para que possamos pensar sobre o futuro de Noronha por meio das nossas crianças e jovens. Então, hoje, a gente estabelece esse Conselho, abre mais essa porta de diálogo do Governo do Estado com a sociedade da ilha”, afirmou a gestora.

Priscila Medeiros, do Projeto Golfinho Rotador, destaca que os conselheiros vão contribuir no acompanhamento das ações que as diversas entidades promovem para esse público na ilha. Sobretudo para ela, que já atua em um órgão com crianças e adolescentes em projetos socioambientais.

“A gente vai contribuir nesse acompanhamento, um papel um pouco até de fiscalização também, que o Conselho tem esse papel. Visualizar como é que estão as outras entidades trabalhando com crianças, incentivá-las e enxergar onde os serviços estão mais eficientes ou não. Podemos contribuir muito mais agora, pois o ambiente não está dissociado da nossa sociedade, da parte humana, temos que incluí-lo. Então seremos mais inclusivos nesse processo todo”, enfatizou.

O Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente foi instituído em Noronha no ano de 2023, através de decreto, para garantir a proteção dos direitos infantojuvenis e promover o bem-estar das crianças e adolescentes da ilha. A escolha dos conselheiros foi feita por meio de uma votação, onde toda a comunidade participou para escolher as entidades que estavam aptas a compor o órgão. O mandato é de dois anos. Após esse período, outra eleição será realizada.

*Conselheiros eleitos e seus suplentes:*

Representantes da Sociedade Civil:
- Centro Golfinho Rotador
Titular: Priscila Izabel Alves Pereira Medeiros
Suplente: Ademir Rogério Ventura de Freitas

Representantes Governamentais:
- Superintendência de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
Titular: Isaac Lira Medeiros
Suplente: Wallyson Romualdo da Silva

- Superintendência de Educação
Titular: Massilde Martins da Costa
Suplente: Rafael Marino da Silva

- Superintendência de Saúde
Titular: Mariana Silva Fonseca
Suplente: Ana Carolina do Nascimento Campos

Fotos: Weidson Carlos

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Pernambuco recebe comitiva avaliadora da Aces Europe

Equipe irá visitar espaços e projetos esportivos em todas as regiões do estado



O estado de Pernambuco recebeu, nesta quinta-feira (31), a comitiva avaliadora da Aces Europe (Associação das Capitais e Cidades Europeias do Desporto), organização que pode reconhecer o estado como Região dos Esportes nas Américas. O primeiro encontro foi realizado no Novotel, no Centro do Recife, e contou com a presença de diversas secretarias do Governo do Estado. A visita da comissão, que ocorre até o dia 11 de novembro, tem como objetivo vistoriar in loco espaços e projetos esportivos em todas as regiões para analisar se o estado alcançou os marcos e os parâmetros estabelecidos. Caso eleito, Pernambuco passará a ser o primeiro estado brasileiro a receber o título.

A Aces Europe, vinculada ao Parlamento Europeu e com apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), é uma organização sem fins lucrativos que atribui, anualmente, títulos a cidades e estados que promovem o esporte de maneira democrática em seu território.  A indicação ao prêmio é resultado de uma análise, seguindo os critérios das entidades, dos programas esportivos em execução, dos processos de implementação e investimentos realizados pelo estado. A premiação busca enaltecer as políticas públicas com ênfase no esporte educacional, valorizando não apenas as conquistas esportivas, mas também a inclusão social, a promoção da saúde e a formação cidadã.

O secretário executivo de Esportes, Luciano Leonidio, destacou todo o processo de candidatura realizado ao longo do ano e também o trabalho que vem sendo desenvolvido. “É uma agenda intensa de avaliação que vem acontecendo desde fevereiro. Agora finalizamos com a visita da comitiva da Aces aos nossos espaços. Não se resume apenas ao Recife, a gente vai percorrer a Região Metropolitana, o Agreste, o Sertão e a Zona da Mata, para mostrar in loco todo o trabalho realizado em Pernambuco. Estamos todos bem motivados e envolvidos no processo que certamente trará o devido reconhecimento ao estado”, finalizou.

Um dos integrantes da comitiva de avaliação que está representando a Aces Europe, o português Nuno Santos, ficou contente com tudo o que foi apresentado. “Estamos aqui com comissários de outros países da Europa para avaliar todos programas e espaços desportivos associados à educação, saúde e justiça. Não estamos apenas para avaliar, mas também para tentar ajudar com ideias naquilo que identificarmos que pode ser melhorado. Já estive em Pernambuco outra vez e minha avaliação foi muito positiva, vi que existe um grande esforço do Governo do Estado em apoiar o acesso ao desporto e à atividade física das pessoas”, salientou.

Com mais de 30 anos de tradição na Europa, o prêmio foi expandido para a América do Sul em 2022 com o apoio da Unesco e do Governo Federal. Anualmente, até quatro estados ou municípios brasileiros podem ser indicados para concorrer ao título. Em 2022, as cidades de Santo André (SP) e Indaial (SC) foram as primeiras brasileiras a receberem a honraria. Em seguida, Gramado (RS) conquistou o reconhecimento em 2023, e, neste ano, Manaus (AM), Diadema (SP) e Rio do Sul (SC) também foram premiadas. No total, 58 cidades de países na Europa, Ásia e África já foram agraciadas com essa distinção.

Fotos: Josimar Oliveira


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HC-UFPE participa do festival de tecnologia REC’n’Play pela terceira vez

Setisd do HC organizará mesas-redondas com temáticas voltadas à saúde digital


O Hospital das Clínicas da UFPE participará pela terceira vez do festival de tecnologia REC’n’Play, que acontecerá de 6 a 9 de novembro, em diversos locais no bairro do Recife (Recife Antigo). As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site oficial do evento. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
 
Por meio do Setor de Tecnologia da Informação e Saúde Digital (Setisd), o hospital apresentará três atividades nos dias 6 e 8. “É importante para o HC estar cada vez mais inserido e contribuindo para as discussões do ecossistema de inovação e transformação digital na saúde no Estado”, explica a chefe do Setisd, Shirley Cruz.
 
No primeiro dia do festival (quarta-feira, 6), será realizada a mesa-redonda “Desafios e Estratégias na Validação de Soluções Inovadoras no Ambiente Hospitalar”, das 10h30 às 12h, na empresa de software TI.Saúde. Participação de Shirley Cruz e do superintendente do HC, Filipe Carrilho; da diretora de Pesquisa do Imip, Lígia Câmara; do diretor da FOZ – Centro de Inovação em Saúde e Educação, Philippe Magno; da diretora do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Câncer de Pernambuco, Leuridan Torres; e do CEO da startup PickCells, Paulo Melo.  
 
No mesmo dia (6) e local, das 15h30 às 16h30, acontecerá a mesa-redonda “Programa de Saúde Digital: Competências Empreendedoras na Saúde”, com a participação de Shirley Cruz e da chefe da Unidade de Gestão da Pesquisa do HC, Bárbara Brito; do professor do Centro de Informática (CIn) da UFPE Cristiano Araújo; e da analista de novos negócios do Sebrae/PE, Conceição Moraes. 
 
E por fim, no dia 8 (sexta-feira), das 13h às 14h, ocorrerá a mesa “Programa de Saúde Digital: Convergência entre Saúde e Tecnologia no Setor Público e Startups para Fomentar a Inovação”, na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco (SECTI). Terá a participação de Shirley Cruz, da gerente de Ensino e Pesquisa, Claudia Marques; da chefe da Unidade de Vigilância em Saúde, Andrêza Cavalcanti; e da chefe da Unidade de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde (Ugits), Erika Facundes (todas do HC); da representante da startup Aicury, Geicianfran Roque; e da CEO da startup Immuned, Heloísa Leão.
 
Sobre o REC’nPlay

O festival REC’n’Play une tecnologia, cultura, arte, negócios e inovação no Bairro do Recife. O evento é composto por mais de 600 atividades interativas e gratuitas, como oficinas, palestras, workshops, shows e exposições, todas distribuídas em temas como Cidades e Sociedade, Economia Criativa, Negócios e Tech.
 
Sobre a Ebserh

O HC-UFPE faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Estudantes da Rede Estadual de Ensino concluem o programa Miniempresa, da ONG Junior Achievement Pernambuco

A cerimônia de formatura foi realizada na Concha Acústica da UFPE, nesta quinta-feira (31)



O programa Miniempresa da Junior Achievement (JA) Pernambuco realizou, nesta quinta-feira (31), a formatura da sua 21º edição no estado. Foram 700 estudantes da Rede Estadual de Ensino formados no programa que visa transformar a vida de jovens com lições práticas sobre educação e o mundo dos negócios. A cerimônia foi realizada na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e contou com a presença do secretário de Educação e Esportes, Alexandre Schneider, e demais autoridades.

“Quero dar parabéns a esses jovens, porque abraçaram a possibilidade de compreender um pouco mais sobre o que é ser empreendedor. Acho isso muito importante, porque desenvolve competências que a gente leva para o resto da vida, como organização, planejamento, execução, colaboração. Ao construir essa parceria com a Junior Achievement, a gente oxigena o trabalho, faz com que a escola esteja aberta para o que está acontecendo fora dos muros”, destacou Alexandre Schneider.

Realizado pela Organização Não Governamental (ONG) JA Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Educação e Esportes, a formação contou com a participação de 800 estudantes de 31 escolas da rede, em todo o estado. Este ano foram formadas 32 miniempresas espalhadas pelo Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Camaragibe, Abreu e Lima, Bezerros, Gravatá, Caruaru, Belo Jardim, Limoeiro, São Lourenço da Mata, Escada, Paudalho, Vitória de Santo Antão e Palmares. Os alunos investiram na produção de produtos que prezam pela sustentabilidade e inovação.


A gestora executiva da JA Pernambuco, Olga Lucena, ressaltou a importância do programa na formação dos estudantes. “O Programa Miniempresa estimula o empreendedorismo e fomenta a criação de novas ideias baseada na sustentabilidade, na inovação desses estudantes. A gente acredita muito que o programa incentiva não apenas o estudante a chegar num produto, mas a desenvolver habilidades que são importantes para o mercado. Ficamos felizes em chegar neste momento com a casa cheia e vendo o quanto esse programa fez diferença na vida das pessoas”, finalizou. 


Uma das formandas foi a estudante Anna Beatriz Malafaia, do 2º ano da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) de Beberibe. A miniempresa criada por Anna comercializou bijuterias ecológicas a partir de pedras como quartzo, ametista e cianita. Durante o processo de produção e comercialização a maior preocupação da empresa era o bem-estar do cliente, sempre procurando materiais que evitassem alergia, escurecer ou descascar com o tempo. Para Anna todo o processo valeu a pena.

“Foi um programa muito desafiador, mas o resultado foi prazeroso. A gente vendeu colares e brincos ecológicos para deixar os clientes bonitos e satisfeitos. Organizarmos tudo dentro da empresa, desde a elaboração do material, até a parte do financeiro e de vendas. Mas nos formamos com o sentimento de trabalho bem feito”, comemorou Anna.

Junior Achievement

Fundada em 1919 nos Estados Unidos, a JA é uma das maiores organizações sociais incentivadoras de jovens do mundo em mais de 100 países. É pioneira na América Latina em levar conhecimento sobre empreendedorismo, educação financeira e mercado de trabalho para jovens por meio do método "aprender-fazendo". No Brasil, a JA está há quatro décadas e já entregou mais de 6 milhões de experiências de aprendizagem, com o apoio de mais de 200 mil voluntários. Em Pernambuco, possui escritório desde 2003.

A JA Pernambuco realiza programas de educação empreendedora com jovens pernambucanos há mais de 20 anos. Os programas da ONG são reconhecidos pela ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira). Pelo trabalho que desempenha, a Junior Achievement Worldwide é reconhecida como a 5ª ONG mais influente do mundo pela thedotgood e, este ano, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo terceiro ano consecutivo. 


Fotos: Josimar Oliveira



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Estudantes de Fernando de Noronha participam de projeto de orientação vocacional


A Administração de Fernando de Noronha, através da Superintendência de Educação, em parceria com o Centro Universitário Frassinetti do Recife (Unifafire), está realizando o Projeto Olhando para o Futuro, que tem a finalidade de orientar os alunos do ensino médio sobre diversas carreiras, bem como identificar aptidões e interesses em diferentes profissões. 

A ação, que segue até a próxima quinta (31), também apresenta aos alunos as oportunidades de estudos no continente e a Casa de Apoio ao Estudante de Fernando de Noronha (CAEFN), localizada na cidade do Recife, além de promover o autoconhecimento e prepará-los para a transição ao ensino superior ou técnico.

“Seguir carreiras desejadas em diferentes áreas podem proporcionar melhores condições de trabalho, salários mais altos e maiores benefícios, melhorando a qualidade de vida dos alunos e suas famílias. Profissionais formados em diversas áreas podem retornar a Noronha com novos conhecimentos e habilidades, contribuindo para o desenvolvimento local e introduzindo novas ideias e práticas que podem beneficiar toda a comunidade”, disse o superintendente de Educação de Fernando de Noronha, Amaro Miguel.

Durante o projeto acontecem sessões de orientações, entrevistas, oficinas, palestras e pesquisa exploratória. A combinação dessas atividades fornece informações detalhadas sobre diferentes carreiras e mercado de trabalho, desenvolve habilidades essenciais e prepara os alunos para a transição ao continente.

Para que os alunos noronhenses possam cursar o ensino superior no continente, a Administração do arquipélago dá todo suporte, através de uma casa de apoio ao estudante, equipada para hospedar 20 alunos, na qual oferece todas as refeições necessárias diariamente.

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HC-UFPE promove série de mutirões de cirurgias e de exames dentro da iniciativa nacional Ebserh em Ação

Estão sendo realizadas quase 190 cirurgias de diversas especialidades e 490 exames, como mamografias, ultrassonografias de mama e espirometria

 

O Hospital das Clínicas da UFPE está realizando uma série de mutirões de cirurgias e de exames que integram a iniciativa nacional "Ebserh em Ação", marcada por eventos assistenciais que acontecem nos 45 hospitais da Rede. Ao todo, estão previstas 187 cirurgias (incluindo pediátricas) e 490 exames, entre mamografias, ultrassonografias de mama e espirometria, além de biópsias de mama, que vão atender pacientes da lista de espera do HC, uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
 
"É muito gratificante ver o Hospital das Clínicas da UFPE se unindo a essa ação da Ebserh que acelera o cuidado a quem está mais precisando. A gente está aqui para ajudar a fazer a diferença na vida das pessoas oferecendo cirurgias e exames que vão encurtar as filas e trazer alívio para muitas famílias. Nossa equipe está totalmente empenhada em acolher cada paciente com muito carinho e competência. Com ações assim, a gente mostra que a saúde pública pode, sim, ser ágil, humana e de qualidade", afirmou o superintendente do HC, Filipe Carrilho.
 
A série de mutirões cirúrgicos foi aberta no último sábado (26), tendo como gancho o Outubro Rosa, beneficiando cinco mulheres que precisavam da operação de reconstrução mamária, após passarem por mastectomia como parte do tratamento do câncer de mama.
 
O mutirão contou com a presença dos estafes da Cirurgia Plástica do HC, residentes, alunos da Liga de Cirurgia Plástica e do professor externo Antônio Carlos Braga. “Agradecemos aos técnicos, enfermeiros e demais funcionários que tornaram possível a realização desse mutirão, que dará qualidade de vida as nossas pacientes”, disse o coordenador da Área Assistencial de Cirurgia Plástica do HC, Jairo Zacchê.
 
Os próximos mutirões de variadas especialidades ocorrerão em novembro e dezembro para pacientes da lista de espera do HC, assim como aconteceu com a força-tarefa para a reconstrução mamária. Em alusão ao Novembro Azul, a Urologia fará 30 vasectomias e postectomias.
 
Da Cirurgia Vascular, serão 40 procedimentos, sendo 24 para varizes e 16 de confecção de fístula arteriovenosa. Da Oftalmologia, serão 50 cirurgias de correção de catarata congênita. Na Ginecologia e Obstetrícia, serão 12 laqueaduras. Em dezembro, a Cirurgia Pediátrica fará 30 correções de hérnias. Em 2025, a Ortopedia realizará 21 procedimentos: 14 próteses de joelho e sete de quadril.
 
Mais exames
Também estão sendo realizados 400 exames de mamografia para pacientes e funcionárias do HC ao longo deste mês de outubro e de novembro. Além deles, serão feitas 40 ultrassonografias e cinco biópsias de mama. Haverá também ação para acelerar a lista de espera da espirometria para 45 pessoas.
 
Ebserh em Ação

O projeto “Ebserh em Ação” vai reunir 44 hospitais federais distribuídos em todo o país. Trata-se de um esforço nacional que se inicia esta semana para ampliar os atendimentos por meio de cirurgias, exames e procedimentos. A ação será realizada até 14 de dezembro com o “Dia E”, momento em que todas as unidades farão um balanço da campanha.
 
A meta da Ebserh é que as unidades hospitalares participantes aumentem em, no mínimo, 20% a realização de procedimentos durante nove semanas, totalizando uma média de 320 cirurgias e de 1.800 exames e procedimentos extras semanalmente, somando mais de 3 mil cirurgias e 18 mil exames e procedimentos ao final da inciativa. O esforço conjunto também faz parte do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), do Ministério da Saúde.
 
 
Sobre a Ebserh

O HC-UFPE faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Redação do Enem: dicas para tirar nota 1.000

Prova será aplicada junto com 90 questões objetivas



A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das etapas que criam mais expectativa nos candidatos, principalmente porque o tema somente é revelado no momento de abertura do caderno de provas, na tarde do próximo domingo (3).

A redação equivale a 20% da nota no Enem e é a única prova em que é possível tirar 1.000, por isso tem peso relevante. Uma boa nota pode aumentar a média geral obtida nas provas objetivas. Sem uma boa pontuação na redação, mesmo com boas notas nas questões de múltipla escolha, o candidato pode não conseguir uma boa média final. A nota zero também anula a prova de texto.

Em 1.753 municípios de todos os estados e no Distrito Federal, mais de 4,3 milhões de candidatos confirmados terão 5 horas e 30 minutos (duração da prova) para escrever o texto e responder às 90 questões objetivas de linguagens e ciências humanas.

A chamada redação lacradora tem suas táticas e a fim de reforçar as estratégias finais para uma boa redação, dentro do tempo estipulado no edital, a Agência Brasil conversou com três professoras de língua portuguesa e redação, em Brasília, que estão em salas de aula, no corpo a corpo com os estudantes às vésperas da prova. São elas a coordenadora de redação do ensino médio do colégio Galois, Roberta Paim, a coordenadora de redação do colégio e do pré-vestibular Único Educacional, Cássia Braga, e na mesma rede de ensino, a professora de redação discursiva, Natália Rocha Marques.
Dicas para redação nota 1.000

1. Escreva constantemente

A redação frequente de textos pode aprimorar as habilidades de escrita e a entender as melhores estratégias, assim o pensamento flui de maneira mais coesa e concisa. No Enem, a redação deve ter entre sete e 30 linhas, incluindo o título e deve ser escrita no gênero dissertativo-argumentativo, para apresentação de argumentos sobre o tema proposto.
Brasília - Dicas de redação para o Enem 2024. Foto Bruno Peres/Agência Brasil

A professora Roberta Paim defende a continuidade à escrita focando, nesta reta final, especialmente em erros e dificuldades recorrentes e relacionadas às demais áreas do conhecimento. “Todo tempo dedicado à preparação é bem-vindo até chegar o dia da prova”. Segundo ela, é importante ter na ponta da língua os conteúdos que mais caem nas provas de forma certeira.

2. Atenção ao tema

Questões importantes para a sociedade, como as ambientais, tecnológicas, políticas, educacionais e econômicas estão presentes nos temas de redação nas edições anteriores do Enem. Por isso, os candidatos devem ficar atentos aos últimos acontecimentos noticiados pela mídia brasileira durante este ano. As atualidades têm pautado a escolha do tema pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Apesar de a professora Natália Rocha Marques não cravar um palpite em torno do tema que será adotado em 2024, em sala de aula ela ensina que é melhor que os alunos entendam diversos eixos temáticos e estejam atentos às questões sociais. “Além de saber quais são as apostas para este ano, é importante que estejam bem informados em diversos eixos, como saúde, educação, meio ambiente. E assim, com uma investigação mais ampla, independentemente do tema que caia, eles se sentirão bem seguros e poderão argumentar.”

Apesar de não haver uma previsibilidade, Roberta Paim chama a atenção para temas que não foram tratados nas edições mais recentes do Enem. “Meio ambiente, economia e cidades são grupos que não apareceram nas provas e dar enfoque a essas três áreas seria bom.”

3. Explore o recorte do tema

A partir do texto de apoio, o Enem trabalha com recortes temáticos para que o redator argumente sobre o assunto. Por isso, é preciso ficar atento para não abordar parcialmente o tema, alheio ao recorte temático definido ou pior, fugir do tema determinado pela proposta. “O candidato tem de ficar bastante atento ao tema e perceber quais são os recortes que ele traz, para não deixar nenhum foco de fora, já previsto no texto”, orienta Cássia Braga.

4. Obedeça ao gênero textual

Os textos do gênero dissertativo-argumentativo exigem proposta de medidas práticas para resolver ou amenizar o problema apresentado na redação. O redator deve defender seu ponto de vista, a partir de argumentos e conhecimentos sobre o assunto. Qualquer outro gênero textual como conto, crônica ou poesia, resultará em nota zero na prova.

5. Fortaleça seus argumentos

Os participantes devem se posicionar de maneira crítica ao tema proposto e argumentar a favor de um ponto de vista. Por isso, devem ser empregados argumentos consistentes que justifiquem a posição assumida pelo candidato em relação à temática. O desenvolvimento dos argumentos deve incluir ideias que defendem o ponto de vista escolhido. A apresentação de dados e informações concretas contribuem para argumentação forte que poderá cativar a atenção dos avaliadores.

6. Use repertório sociocultural

Ao interpretar o tema, o candidato deve fazer referência a vivências e conhecimentos adquiridos, influência de diversas formas de arte – como literatura, cinema, pinturas, música e arquitetura – com o objetivo de enriquecer as informações da redação e a sustentar a argumentação, desde alusões históricas, influências das artes (livros, filmes, quadros importantes), passando pelas atualidades.

A professora de redação Natália Rocha Marques defende que os candidatos reforcem bem as pesquisas em diversos assuntos para se preparar e aumentar a qualidade dos argumentos. “Recomendo que tenham algumas citações e alguns pensadores em mente no dia da prova. Para isso, é preciso investigar, pesquisar e, com boas citações, conseguir argumentar nas mais diversas áreas."

A professora Natália Rocha Marques dá dicas para a redação do Enem - Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Ela deixa a dica de leitura de grandes autores da literatura, entre eles Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis, e que assistam a filmes brasileiros para contextualizar melhor a argumentação.

A professora Cássia Braga explica que os participantes devem fazer uso de um repertório bem específico e voltado ao argumento que está sendo proposto. “E caso tragam argumentos de conceitos mais universais, deve haver uma relação bem próxima, deixar bem acomodada a ideia do repertório que está sendo discutido.”

7. Estruture bem a redação

Para que o texto tenha início, meio e fim, especialistas sugerem quatro parágrafos para a redação do Enem: um de introdução, dois de desenvolvimento e um de conclusão.

A coordenadora de redação de turmas de ensino médio Roberta Paim propõe aos candidatos, para garantir a pontuação máxima, que leiam atentamente os textos motivadores e se organizem. “A palavra-chave é organização antes da escrita final um do texto. Esse projeto tem de elencar, de forma clara, uma tese defendida e argumentos capazes de defender essa tese. Lembra que esses argumentos têm que ser embasados e precisarão de repertório para a argumentação”

8. Conecte ideias

A redação deve criar uma sequência lógica, que faça sentido para os avaliadores e que facilite o acompanhamento do raciocínio do redator.

Os recursos coesivos garantem o encadeamento de ideias tanto entre os parágrafos da redação, quanto dentro deles. Para garantir coesão textual, podem ser empregados conectivos (preposição, conjunção, pronomes, advérbios) que estabeleçam a relação entre partes do texto. (parágrafos, períodos e orações).

9. Respeite os direitos humanos

Todos os documentos oficiais relativos à prova de redação do Enem destacam a necessidade de o participante respeitar os direitos humanos. As provas que apresentarem propostas de intervenção que transgridem esses princípios serão penalizadas pelos avaliadores. Entre as ideias contrárias não aceitas estão incitação a qualquer tipo de violência, defesa de tortura, desrespeito à dignidade humana e violação de igualdade de direitos.

10. Adote a linguagem impessoal

A redação do Enem deve ser escrita em terceira pessoa para garantir a linguagem impessoal. O texto não deve ser escrito em primeira pessoa (eu e nós). Apesar de ser um texto dissertativo-argumentativo, o candidato não é personagem da história e é preciso manter o distanciamento.

11. Leia os textos de apoio

Os textos de apoio servem para orientar o candidato sobre o tema proposto. Dados apresentados podem ser mencionados no texto final, mas sem cópia de trechos da proposta de redação ou do caderno de provas.

O edital avisa que, se forem apresentadas cópias, as linhas copiadas serão desconsideradas na contagem do número mínimo de linhas (sete linhas). “Isso acarreta a desconsideração dessas partes que constituem cópia na redação”, avisa Roberta Paim.

12. Apresente propostas de intervenção

O candidato deve sugerir uma iniciativa que busque enfrentar o problema apresentado no tema da redação. As propostas devem ser coerentes em relação ao ponto de vista desenvolvido e aos argumentos usados na tese.

13. Escreva com letra legível

O texto deve ser escrito com letra legível para evitar dúvidas no momento da avaliação. A letra incompreensível poderá resultar em nota zero. A Redação do Enem - Cartilha do Participante orienta a não fazer destaques no título ou marcas de finalização do texto que possam ser considerados desenhos ou formas de identificação para não ser eliminado.

No caso de erros ou rasuras, Roberta Paim explica que é necessário ter cuidado com a legibilidade do texto. “Se o corretor não entender o que está escrito pode, simplesmente, considerar o trecho como não legível e descontar da pontuação”.

14. Gerencie o tempo de prova

Saber administrar bem o tempo do exame pode representar êxito no Enem, de forma geral. Roberta Paim orienta o candidato que, ao pegar a prova, leia os textos motivadores para tomar ciência do tema desde o início do tempo. Segundo ela, alguns textos do próprio caderno de questões podem nortear a redação. “Enquanto o candidato responde às questões, já pode mentalizar um projeto de texto e esboçá-lo no rascunho. E reservar, mais ou menos, uma hora e meia do fim da prova para concretizar a escrita da redação.”

A professora Natália Rocha Marques defende que o candidato dedique à redação entre 60 e 90 minutos do tempo de duração da prova. “O importante é que o candidato tenha conhecimento sobre seu rendimento e tempo necessário, ou seja, precisa ter um equilíbrio para que a nota seja boa tanto na parte de linguagens e de humanas, quanto na de redação, usando as horas disponíveis da melhor maneira possível.”

15. Cuide da saúde mental

Para melhorar a qualidade da saúde mental perto das provas do Enem, as professoras recomendam sono de qualidade, alimentação saudável, atividade física regular e leve, além de respiração correta para ajudar a diminuir o estresse.

“Cuide muito da qualidade da sua saúde mental perto da prova, para manter a calma e, assim, poder desempenhar o melhor da sua preparação”, recomenda Natália.

A coordenadora de redação Cássia Braga lembra que, em todas as edições, se depara com estudantes inquietos para que o dia da prova chegue logo a fim de conferir o tema e colocar em prática a argumentação no texto. “Eles devem ficar bem tranquilos para fazer a redação. Quando os alunos estão nervosos, acabam esquecendo muita coisa que já têm a prática de fazer. Então, no domingo, escrevam a redação com tranquilidade para poder lembrar de tudo o que foi conversado.”

Alunos do Colégio Galois recebem orientações sobre redação para o Enem 2024. Foto Bruno Peres/Agência Brasil

16. Revise a gramática de seu texto

O texto transcrito na folha de redação deve ser relido pelo candidato para fazer a revisão gramatical antes de entregar ao fiscal da sala de aplicação. Erros de pontuação, ortográficos, de acentuação, de concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal e crase tiram pontos da nota final da prova.

“Façam, com calma, uma revisão gramatical. Vários alunos têm perdido pontos por faltas em aspectos linguísticos. Não se apavorem e usem o tempo adequado da prova para fazer a redação e também uma revisão gramatical”, aconselha Cássia.
Redação

Em geral, o enunciado da proposta de redação vem acompanhado de textos de apoio apresentados em linguagem verbal e não verbal, que pode ser uma imagem ou um gráfico. A redação deve ter entre sete e 30 linhas.

O texto produzido será corrigido por, no mínimo, dois avaliadores graduados em letras ou linguística, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Cada avaliador poderá atribuir nota entre 0 e 200 pontos a cada uma das cinco competências cobradas,que, juntas, podem somar 1.000 pontos.

A nota da redação também é usada como critério de desempate em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, que adotam a nota do Enem, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.

Fonte: Agência Brasil

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