Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Bom Jardim contra exploração sexual

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sábado, 28 de outubro de 2017

RADIALISTA ELIZABETE LOPES PARABENIZA A FUTURA NORA



A rádio Cult FM de Bom Jardim-PE, parabeniza a jovem Livian Nayane pela passagem de seu aniversário de 18 anos. Livian é filha da professora Jane, e do bancário Fernando de senhor Júlio Vittor, irmã de caio e namorada de Victor Lopes ,filho da diretora cultural da Cult FM de Bom Jardim, a radialista Elisabete Lopes.
FELIZ ANIVERSÁRIO!

Fica difícil o que desejar para alguém tão especial como você. Amigos já tem ao monte, saúde que Deus conserve família linda, competência no que faz.
Então desejamos que Deus multiplique tudo de bom que já possui e que realize os sonhos do seu coração, aqueles que somente você e Deus sabem!

Felicidade sempre!
Muitos anos de vida.
Nós te amamos.

PARABÉNS PRINCESA, LIVIAN NAYANE.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Consciência Evangélica de Orobó reúne igrejas em evento integrado


Fonte Blog do Agreste

No dia 31 de outubro, a União das Igrejas Evangélicas de Orobó (UNIEL) realizará um evento integrado com caminhada, cruzada evangelística e show gospel. 

A Consciência Evangélica de Orobó (CEO) deverá reunir mais de 15 denominações com representações no município.
A concentração acontecerá a partir das 17h no Bairro Manoel de Aprígio. Acompanhados da Banda do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, os evangélicos seguem até a quadra de eventos, no centro da cidade, onde acontecem as pregações, abordando o tema: Orobó é de Cristo. 

O encerramento será ao som do cantor Armando Filho. Um projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Vereadores, determinando 31 de outubro como dia da Consciência Evangélica de Orobó. 

O pastor José Mário e o colaborador irmão Felício Oliveira participaram da programação da Rádio Jornal Limoeiro e passaram detalhes do evento. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Reabertas as inscrições para o concurso de Agente de Saúde em Limoeiro






A Prefeitura Municipal de Limoeiro (PML) publicou o edital de retificação da seleção pública para 24 vagas para o cargo de Agente Comunitário de Saúde (ACS).

O documento reabriu o período de inscrições, definiu a data de aplicação das provas e atualizou o cronograma de atividades. Os interessados em concorrer às vagas, que exigem o Ensino Médio completo, devem efetuar a inscrição de forma online no site do Instituto de Desenvolvimento Humano e Tecnológico: www.idhtec.org.br até o dia 25 de outubro. A taxa de inscrição custa R$ 70 e o boleto pode ser pago até o dia 26 desse mês. 

O salário será de acordo com o piso da categoria pago no período da nomeação. Nesta quinta-feira (19) termina o período para solicitar a isenção da taxa. De acordo com o edital, as provas serão aplicadas no dia 17 de novembro.

Os locais serão divulgados a partir do dia 9 de novembro, quando os cartões de inscrição poderão ser impressos através do site (www.idhtec.org.br) da banca organizadora da seleção. 

O resultado oficial definitivo está programado para ser divulgado no dia 5 de dezembro de 2017. Como o primeiro edital foi lançado em 2016 e a seleção acabou sendo suspensa por recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em decorrência do período eleitoral, os candidatos inscritos que não mais tem interesse em concorrer podem solicitar a devolução do valor da taxa. 

Eles devem acessar o site do IDHTEC, preencher o formulário anexo ao edital e encaminhar para o email do instituto (idhtec@idhtec.org.br) até o dia 26 de outubro. O cronograma completo e outras informações podem ser conferidos no edital disponível no site do IDHTEC. 

Confira abaixo o cronograma completo:





Clique na imagem para ampliar

Fonte: Blog do Agreste

sábado, 14 de outubro de 2017

Horário de Verão começa neste domingo em três regiões do país


Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil


O Horário de Verão começa à 0h deste domingo (15), e os relógios deverão ser adiantados em uma hora para se adequar à medida. A mudança vai valer até o dia 18 de fevereiro de 2018. É possível que esta seja a última vez que o Horário de Verão seja adotado no Brasil. Isso porque autoridades do setor elétrico constataram mudanças nos hábitos de consumo de energia dos brasileiros. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que mais tem influenciado o horário de pico do consumo de energia não é mais a incidência de luz solar, e sim a temperatura.




Relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste Arquivo/Agência Brasil

Este ano, o Horário de Verão valerá para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nos estados do Norte e do Nordeste não haverá mudança nos relógios.

A justificativa para a adoção da medida ano após ano é o aproveitamento do maior período de luz solar para economizar energia elétrica. Em 2013, o país economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW), com a adoção do Horário de Verão. No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor economizado com Horário de Verão baixou novamente, para R$147,5 milhões.

Segundo o ONS, a redução na economia de energia com o Horário de Verão tem a ver com uma mudança no perfil e na composição da carga elétrica no país. Se antes o que determinava o horário de pico do consumo de energia era a incidência da luz solar, hoje é a temperatura. Com isso, o pico de consumo passou a ser entre 14h e 15h e não mais entre 17h e 20h.

Segundo o coordenador da Área de Regulação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, a mudança no perfil de consumo de energia também está relacionada ao uso de aparelhos de ar-condicionado, que costumam ser ligados nos horários mais quentes do dia; e, por outro lado, à substituição de lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos, o que reduz o gasto de energia com iluminação.

Por causa do ar-condicionado, o verão pode inclusive levar a um aumento na conta de luz dos consumidores, segundo o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Industrial do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC Rio). Um aparelho de ar-condicionado de mil watts de potência, por exemplo, se for ligado oito horas por dia, resulta em cerca de R$ 160 na fatura mensal, em média. Se o uso se estender para 16 horas por dia, o valor dobra, de acordo com o especialista.

Reavaliação

Em agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o ONS e o Ministério de Minas e Energia chegaram à conclusão que, por causa dessa mudança de perfil de consumo de energia, a adoção do Horário de Verão atualmente “traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”.

Apesar da indicação, o governo decidir manter o Horário de Verão este ano, mas para o período 2017/2018 a medida será reavaliada.

Relógio biológico

Se por um lado boa parte da população se incomoda com as alterações que o Horário de Verão causa na rotina, por outro há muita gente que prefere chegar em casa ainda com a luz do dia. Gostando ou não da mudança, uma coisa é certa: ao alterar a rotina – em especial a hora de acordar e de dormir – o Horário de Verão mexe com o ritmo fisiológico de boa parte da população.

Professor de fisiologia do exercício da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Guilherme Molina explica que o ritmo fisiológico de todo ser vivo é regido basicamente pelas influências ambientais, em um contexto que envolve também o tempo de vigília e de não vigília (quando se está acordado ou dormindo), considerando a influência do sol no nosso organismo.

Alterações nesse sistema podem representar risco principalmente para quem precisa dirigir logo depois de acordar e para profissionais como cirurgiões ou técnicos que manipulam equipamentos que envolvem engrenagens, eletricidade ou risco de vida. “Mudar o relógio requer uma adaptação do organismo. Nesse sentido, qualquer alteração tem impacto importante na reprogramação de nossas funções biológicas, o que inclui também questões hormonais”, disse Molina à Agência Brasil.

Segundo o professor, o que nos faz acordar é o pico de produção de um hormônio chamado cortizol, que costuma atuar logo cedo, entre 6h e 8 h. Ao modificar o horário, o pico do cortizol sofre alteração. “A sensação que resulta disso é similar à do jet lag, quando uma pessoa tem de se adaptar a um novo fuso horário após fazer uma viagem de longa distância”, comparou.

“Nos primeiros dias, em geral de cinco a sete dias, as pessoas terão dificuldade de acordar plenamente. E quando acordarem ficarão mais lentas e menos atentas. Com isso pode haver lapsos de atenção e pode aumentar o risco em situações como as que ocorrem no trânsito”, explicou o especialista. “Eu mesmo já fu vítima disso. Acordei sonolento e, ao sair de carro, não olhei para o lado e acabei sendo acertado por outro veículo”.

De acordo com Molina, nem todo mundo consegue se adaptar facilmente ao Horário de Verão. “Tem pessoas que simplesmente não funcionam bem ao mudar de horário. Elas ficam irritadas, agressivas, sonolentas, letárgicas, cansadas. Há inclusive pessoas que sentem fraqueza física. Isso gera mais dificuldades, por exemplo, para quem gosta de malhar de manhã”.

Essas dificuldades, segundo o especialista, em parte se explicam pela maior dificuldade em se atingir o sono reparador – etapa do sono na qual ocorre o fenômeno chamado Rapid Eyes Moviment (REM). Para amenizar os efeitos dessa adaptação ao novo horário, Molina sugere que a pessoa adote estratégia similar à dos pilotos de Fórmula 1, de forma a facilitar a reprogramação biológica por meio de uma adaptação prévia do horário de sono.

Para alumas pessoas, Horário de Verão é positivo para atividades físicas ao ar livreAntonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil



“Os pilotos da F1 viajam o mundo inteiro para participar de corridas. Par evitar os efeitos de jet lag, eles modificam seu sono a depender do local para onde se deslocarão. Dessa forma eles chegam no local de destino, onde competirão, com seu organismo mais preparado, não sofrendo tanto com a mudança de fuso. A ideia é se adaptar à rotina de sono para a condição posterior. Quem se condiciona previamente sofre menos do que quem entra no horário de verão a toque de caixa”, acrescentou o fisiologista.

O Horário de Verão pode também, segundo Molina, proporcionar algumas mudanças de hábito positivas. “Ao possibilitar que cheguemos mais cedo em casa, o Horário de Verão permite que aproveitemos melhor o dia, inclusive para fazermos atividades físicas. Por que não aproveitar o dia para mudar de hábito e praticar alguma atividade física? Há mais tempo para irmos a parques, fazermos caminhadas”, sugeriu.

Opiniões divergentes

Profissional autônomo na área de serviços gerais, Paulo Victor Gonçalves diz que gosta do Horário de Verão porque “o dia acaba mais cedo” e, com isso, ele tem mais tempo para se dedicar à plantação de pimenta que tem em casa, para complementar a renda. “Fica mais produtivo trabalhar na pimenteira com mais tempo de luz solar.”

Outra vantagem citada por Gonçalves é o tempo a mais que tem para cuidar da filha Isadora, de 1 ano e 8 meses. “Minha esposa fica muito sobrecarregada porque nessa fase o bebê requer muita atenção. Como chego mais cedo, tenho mais tempo e condições para ficar com a bebê e dar um descanso a ela”.

Para a rotina do recepcionista de hotel Ourivaldo Maia Targino, o Horário de Verão não faz tanta diferença. Ele, no entanto, diz que ouve dos hóspedes muitas reclamações sobre a mudança. “Entro às 19h e saio às 7h do dia seguinte. Como meus filhos já são adultos, não há mais a vantagem que havia antes, no sentido de ter mais tempo para conviver com eles. Mas noto que a maioria das pessoas não gosta”, disse, citando a própria esposa como exemplo.

“Ela tem de entrar às 7h no trabalho. Não gosta da mudança porque tem de acordar às 5h30. Ainda está escuro quando ela sai.” Durante a fase de adaptação, Targino diz que é comum que ela chegue atrasada no trabalho, o que incomoda o chefe. “A impressão que dá é que as pessoas fazem muito sacrifício para pouca economia com a conta de luz”, pondera.

Funcionária de uma empresa que faz limpeza pública, Maria Lima diz que o tempo a mais de luz diurna do Horário de Verão a permite fazer, em casa, o que faz diariamente nas ruas da capital federal. “Passo o dia limpando as ruas, mas nem sempre tenho tempo para fazer a limpeza lá de casa”, diz ela, com vassoura e pá em mãos para limpar, diariamente, cerca de 4 quilômetros quadrados em uma região no centro de Brasília.

Empregado de uma empresa de construção civil, Wenderson Rosa sai de casa às 5h30 para trabalhar e diz não gostar nada do Horário de Verão. “Saio mais cedo, mas o serviço não rende tanto. Acaba que tudo fica mais corrido porque tenho de parar uma hora mais cedo.”

“Além do mais não vejo essa história de economia de energia. Muito pelo contrário. Como ainda está escuro quando saio, acabo tendo de acender as luzes lá de casa”, acrescentou.



*Colaborou Alana Gandra, do Rio de Janeiro
Edição: Luana Lourenço




quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Brasil tem quase 900 mil processos sobre violência contra a mulher em tramitação





Helena Martins – Repórter da Agência Brasil



Rio de Janeiro - Em todo o Brasil, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no último anoFernando Frazão/Agência Brasil

Um montante de 896 mil processos relativos a casos de violência doméstica contra a mulher tramita atualmente na Justiça brasileira. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foram obtidos com exclusividade pela Agência Brasil. Eles confirmam a presença desse tipo de violência nos lares brasileiros e a dificuldade de a Justiça dar resposta a situações conflituosas, o que pode gerar consequências dramáticas. O alerta vem à tona neste dia 10 de outubro, Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher.

“Se essa violência não for noticiada, essa vítima pode morrer”, diz a promotora Silvia Chakian, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público de São Paulo, que acrescenta que a apresentação de respostas rápidas por parte das instituições públicas é fundamental para que as mulheres continuem denunciando e consigam, assim, romper o ciclo de violência.

Para amenizar o volume de pendências, o CNJ promoveu esforços concentrados entre os dias 21 e 25 de agosto, no âmbito da Semana Paz em Casa, iniciativa que tem por objetivo acelerar a análise e o julgamento de processos, por meio de audiências e ações multidisciplinares. Nesses cinco dias, foram expedidas 19.706 decisões judiciais e 6.214 medidas protetivas relacionadas a casos de violência doméstica. O montante representa apenas 3% dos processos que tramitam na Justiça.

A semana foi criada em março de 2015 e, desde então, já foram realizadas oito edições da iniciativa. Nelas, foram proferidas mais de 100 mil sentenças e concedidas 50.891 medidas protetivas, após 860 júris e 118.176 audiências. A proposta integra a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, criada pela Portaria n° 15 do CNJ, em 2017.

Justiça restaurativa

Além da Portaria, o CNJ expediu recomendação aos tribunais, em agosto, para que técnicas da Justiça restaurativa passem a ser usadas em casos que envolvam violência contra a mulher. Segundo a carta de recomendação, “devem ocorrer como forma de pacificação, nos casos cabíveis, independentemente da responsabilização criminal, respeitando-se a vontade da vítima”.

No entanto, a iniciativa da Semana Paz em Casa e o uso de técnicas baseadas na busca de resolução de conflito caracterizado como crime entre infrator e vítima é polêmica. Teme-se que essas medidas possam desestimular denúncias e levar à manutenção de relações violentas.

Saiba Mais
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Projeto prevê pagamento de indenização a vítimas de violência sexual e doméstica

Em audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, no fim de setembro, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) e especialistas criticaram a recomendação. A procuradora Deborah Duprat avaliou que a medida “pretende neutralizar mais uma vez essa violência em prol da chamada unidade familiar, que é um histórico do patriarcado no Brasil”. Além disso, dado que o modelo de Justiça Restaurativa tem sido usado para desafogar o poder Judiciário, a procuradora avalia que pode acarretar em menor persecução penal.

Silvia Chakian aponta que tais técnicas são interessantes para determinados casos, inclusive para que conflitos sejam resolvidos de outras formas que não por meio da punição, por exemplo, com o encarceramento. Não obstante, ela alerta que sua adoção deve ser vista com “muito cuidado” em casos de violência contra a mulher, “porque quando a gente fala de violência contra a mulher, estamos falando de uma relação desigual, marcada pelo poder”. Por isso, “a pretexto de haver reparação, não pode fazer com que a mulher tenha que suportar violência”.

A Agência Brasil procurou o CNJ para comentar a política, mas não houve disponibilização de fonte até a publicação desta reportagem. A assessoria do órgão ecaminhou publicações sobre a recomendação, nas quais o Conselho aponta que a implementação de técnicas de Justiça restaurativa, feita a pedido da presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, tem o intuito de possibilitar a recomposição das famílias e, no longo prazo, a pacificação social, por meio do reconhecimento de erros e responsabilização pelos atos praticados.

Legislação específica

Há mais de dez anos, desde a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, o Poder Judiciário passou a se defrontar com uma realidade que, com frequência, escapava aos autos. A violência contra a mulher, muitas vezes vista como uma questão doméstica, ganhou visibilidade e tornou-se uma questão pública. De lá para cá, outras iniciativas colaboraram para essa mudança, como a aprovação da Lei do Feminicídio, que tipificou o homicídio motivado pela condição de gênero da vítima e criou agravantes para situações desse tipo. Apesar desses avanços, casos comuns como o assédio a mulheres no transporte público, por exemplo, trouxe à tona questionamentos sobre como a Justiça aborda a questão.

A promotora Silvia Chakian avalia que as leis são importantes não apenas pelo aspecto da punição, mas porque determinam que o Estado não pode continuar neglicenciando a violência e as mortes das mulheres. “A Lei do Feminicídio não cria só o crime de feminicídio, ela traz uma visão muito mais ampla. Engloba desde a forma como esses casos são noticiados, como a polícia vai a campo preservar o local dos fatos, como o legista vai fazer sua abordagem. Ela deve fazer com que esses profissionais atuem pensando no contexto de violência contra a mulher, na relação desigual de opressão que ali existia”, aponta.

A mudança de entendimento deve chegar aos juris, para que aqueles que examinam os casos não admitam argumentos ainda comuns, “como a tese do crime passional, de que matou por amor ou em um ato de loucura. Não se admite mais esse tipo de argumento”. Para que essa nova concepção seja firmada, a promotora acredita que “ainda temos muito que avançar na incorporação de todos os aspectos”, por isso defende a ampliação de políticas de formação para os operadores do Direito.

Ela conta, por exemplo, que ainda é comum que operadores não atribuam a categoria feminicídio de forma adequada, o que ocorre, por exemplo, quando não se identifica essa tipificação penal no inquérito, mesmo quando a narrativa dos fatos evidencia tratar-se de crime associado ao fato da vítima ser mulher. Promotora há 18 anos, ela observa, contudo, “uma evolução do tratamento muito grande”.

A opinião é compartilhada pela Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira no Distrito Federal, Iara Lobo. “O patriarcado ainda impera e permeia todas as camadas da sociedade, mas esse entendimento, até por causa das leis, tem mudado bastante”. Ela exemplifica, por exemplo, que as mulheres têm sido questionadas, com mais frequência, se querem ser ouvidas na presença do agressor, situação que está na lei, mas que não era respeitada.

Apesar desses avanços, ela relata que algumas dificuldades permanecem. Advogada, Iara conta que muitas mulheres não são acompanhadas por advogados em audiências. “Na prática, as mulheres ficam sem acompanhamento de advogado e isso é uma falha terrível, porque toda pessoa que vai a uma audiência o que quer é se sentir segura. Ainda mais quando está envolvida uma situação de violência”, afirma.

Em todo o Brasil, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no último ano. Entre as maiores de dezesseis anos, 40% das brasileiras sofreram assédio dos mais variados tipos, sendo que 36% receberam comentários desrespeitosos ao andar na rua (20,4 milhões de mulheres) e 10,4% foram assediadas fisicamente em transporte público (5,2 milhões de mulheres). Os dados são da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, fruto de uma parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Datafolha.

Edição: Denise Griesinger

Bom Jardim sedia encontro regional voltado para a agricultura familiar



Foto: Bom Jardim Notícias

Com o objetivo de alertar a população para a necessidade de uma alimentação saudável, o município de Bom Jardim, no Agreste do Estado, sediará o I Encontro da Agricultura Familiar Agroecológica. 

O evento será realizado na terça-feira (17), na Praça 19 de Julho (Pátio de Eventos). No período das 8h às 21h, centenas de agricultores vão expor e comercializar variados produtos do campo. De acordo com a direção da Associação dos Agricultores Agroecológicos de Bom Jardim (AGROFLOR), entidade responsável pelo evento, o encontro vai marcar o Dia Mundial da Alimentação. 

A proposta é dar visibilidade à agricultura familiar de base agroecológica existente em vários municípios da região, levando alimentação saudável do campo para a cidade. O encontro contará ainda com apresentação de produtos "in natura" e artesanato. Além dos produtores locais, são aguardados agricultores de vários municípios do interior do estado. 

Em 2017, a AGROFLOR comemora 18 anos de fundação com o desejo de implantar o hábito do consumo da alimentação saudável em todas as faixas etárias.

Fonte: Blog do Agreste

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Município de Machados debate propostas dos planos municipais de educação



O município de Machados esteve presente na ultima terça -feira (03-10) no evento promovido pela União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação ( UNDIME ) em parceria com a Associação municipalista de Pernambuco ( AMUPE ).



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O objetivo do encontro foi para debater as propostas dos planos municipais de educação, a execução de suas metas, monitoramento e avaliação. 
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A Secretaria Municipal de Educação já iniciou o processo de monitoramento e avaliação para mensurar o que já foi alcançado e propor novas ações a serem concretizadas, garantindo assim, o cumprimento da lei e uma educação de qualidade aos munícipes. 

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo


A Secretaria Municipal de Educação de Machados  disse  que  o município está inovando com compromisso e qualidade.

Capotamento deixa policiais militares feridos na Rodovia PE 90

Foto | Reprodução WhatsApp

Fonte: Blog do Agreste

Um enxame de abelhas pode ter provocado um acidente de trânsito na manhã dessa quinta-feira (5), envolvendo um micro ônibus da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), na Rodovia PE 90, nas proximidades do Distrito de Umari, município de Bom Jardim. Segundo populares, o enxame teria se aproximado do veículo e feito o motorista perder o controle da direção, caindo em uma ribanceira. O comando do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM) disse que pode ter ocorrido uma falha mecânica e não confirma, apenas, a hipótese de abelhas. 

Segundo informações da PM, quatro policiais ocupavam o micro ônibus. Todos ficaram feridos. O estado mais preocupante é o do soldado Moises. Ele sofreu um corte na cabeça e foi socorrido para o Hospital Regional de Limoeiro. Até o fechamento da matéria, os médicos do plantão analisavam a necessidade de um procedimento cirúrgico. O Corpo de Bombeiros está sendo acionado para que possa enviar uma especializada ao local para as medidas necessárias, já que outros acidentes ocorridos durante a semana nesse trecho podem terem sido provocados por enchames.

Vítimas de explosão de fossa são enterradas em Bizarra

Foto | Reprodução Rádio Jornal

Fonte: Blog do agreste

Os corpos dos dois homens que morreram vítimas da explosão de uma fossa no Distrito de Bizarra, zona rural de Bom Jardim, serão sepultados nesta quinta-feira. Manoel Romão da Silva e Alexandre Viturino eram moradores da própria comunidade e trabalhavam em serviços informais. Segundo os familiares, o enterro está marcado para as 16h, no cemitério do distrito. O clima é de muita tristeza entre os moradores. Muitos ainda estão em estado de choque com a tragédia. O dono da casa, José Fernando Gonçalves de Melo, 45 anos, que também trabalhava na limpeza, sofreu apenas escoriações, foi atendido e liberado.


A quarta vítima, Cléber da Silva Faustino, 37 anos, foi transferido para o Hospital Otávio de Freitas, no Recife, com fraturas nas pernas e não tem previsão de alta médica. Segundo populares, os quatro amigos teriam colocado carbureto para ajudar na desobstrução. O produto químico em contato com o gás metano do esgoto pode ter provocado a explosão. Pedaços da tampa de concreto da fossa atingiram os trabalhadores, deixando o saldo de dois feridos e dois mortos. Policiais civis da delegacia de Bom Jardim continuam com o trabalho de perícia do local. O laudo técnico deve ser finalizado em 30 dias.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Explosão de fossa deixa mortos e feridos em Bom Jardim

Imagens | Reprodução WhatsApp
Dois homens morreram e outros dois ficaram feridos na manhã dessa quarta-feira (4) enquanto trabalhavam na limpeza da fossa de uma casa no Distrito de Bizarra, município de Bom Jardim. De acordo com testemunhas, eles teriam colocado carbureto na limpeza, uma substância química. Minutos depois a fossa explodiu, possivelmente por uma reação entre o produto e o gás metano do esgoto, e os trabalhadores acabaram atingidos por pedaços da tampa de concreto. As vítimas fatais foram identificadas como “Dedé do Peixe” e Manoel Romão, também conhecido como “Neinha”.

Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Regional de Limoeiro. Eles foram identificados como José Fernando Gonçalves de Melo, 45 anos, conhecido como “Fernando dos Fogos”, e que seria o dono do imóvel, e Cléber da Silva Faustino, 37. De acordo com a portaria da unidade hospitalar, Fernando teve apenas escoriações e foi liberado, enquanto Cléber sofreu fraturas nas duas pernas. A Polícia Civil foi acionada e iniciou o trabalho de perícia ainda no local. As causas do acidente serão investigadas pela delegacia de Bom Jardim. No programa Ronda na Jornal, na Rádio Jornal Limoeiro, o jornalista Luis Correa passou as primeiras informações em duas participações.

domingo, 1 de outubro de 2017

Transposição do Rio São Francisco: obra do Ramal de Entremontes preocupa deputados

 
DISCUSSÃO – Encontro foi realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Tecnologia da Alepe. Novo debate acontecerá em Ouricuri. Foto: Roberto Soares

Parte do conjunto de obras que integra a Transposição do Rio São Francisco, a construção do Ramal de Entremontes foi tema de audiência pública realizada nesta sexta (29) pela Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Tecnologia. Com a missão de levar água para vários municípios do Sertão pernambucano que enfrentam os efeitos da seca, o ramal ainda não saiu do papel. Diante da importância do empreendimento para a região, um novo debate será realizado em Ouricuri (Sertão do Araripe).

O projeto prevê a construção de uma estação de bombeamento, seis aquedutos, 14 pontes, 200 quilômetros de estrada lateral e de um túnel com 1.300 metros. Inicialmente definida em 10m³/segundo, a vazão de água será de 25m³/seg. Políticos da região estimam que mais de 40 mil hectares passarão a ser irrigados com a conclusão do Ramal de Entremontes.

“A obra é a esperança hídrica da região. O debate constante com as entidades responsáveis e com os representantes do povo do Sertão servirá para garantir um cronograma de ações e de cobranças”, declarou o deputado Eduíno Brito(PP), que coordena a frente. Na avaliação do parlamentar, o empreendimento é fundamental para a perenização de diversos rios e riachos daquela área.

Representando o Ministério da Integração Nacional, Thiago Portela destacou que a execução do Ramal de Entremontes enfrenta dois entraves: “a questão orçamentária do Governo Federal e a pendente aprovação, pela Agência Nacional de Águas (ANA), do aumento da vazão em relação ao projeto inicial”. “Orçamento e projeto existem”, garantiu.

Da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Guilherme Almeida observou que coube ao órgão a elaboração de projetos de irrigação a partir do ramal, que devem levar água a 20 mil hectares, beneficiando cerca de 120 mil famílias. “Apesar de terem sido iniciados, os estudos estão paralisados desde julho de 2015, por falta de recursos, ainda que haja dotação orçamentária suficiente.” Ao todo, são três projetos – Parnamirim, Arapuá e Urimamã – que, quando retomados, ainda demorarão aproximadamente um ano para serem concluídos. Fernando Lobo, da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), reforçou que “o Estado tem sofrido com a falta de liberação de recursos”.

O deputado federal Sílvio Costa (Avante/PE) também participou do debate. Na análise dele, “somente com força política, a obra será realizada”. Nesse sentido, sugeriu o agendamento de uma reunião entre os congressistas pernambucanos e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “A hora é agora, já que estamos discutindo o Orçamento no Congresso Nacional”, chamou atenção.

A importância da força política também foi destacada pela deputada Socorro Pimentel (PSL), que solicitou a realização, no Sertão, de uma nova audiência pública sobre o tema. “A distância em relação ao Recife torna difícil a participação do povo sertanejo nessa discussão tão importante. Precisamos ouvir essas pessoas, que não aguentam mais sofrer com a seca”, argumentou.

No entendimento da parlamentar, “o contingenciamento financeiro não pode ser um empecilho para a construção do ramal nem para colocar a obra em terceiro ou quarto plano”. Pimentel também pediu apoio dos quatro ministros pernambucanos – Bruno Araújo, Fernando Filho, Mendonça Filho e Raul Jungmann – no diálogo com Barbalho.

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) fez uma análise histórica das ações para enfrentamento da seca. Declarando-se “crítico contumaz” da atuação da Codevasf, frisou que a distribuição dos recursos tem sido desigual. “Enquanto Petrolina consegue fazer tudo, outros municípios têm dificuldade de furar um poço”, apontou. Afirmou, ainda, que já solicitou à companhia informações sobre a divisão dos investimentos no Sertão do São Francisco. Apesar de não estar presente na audiência, devido a compromisso com a Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), o deputado Lucas Ramos (PSB) enviou mensagem manifestando preocupação com o futuro das águas da transposição e cobrando celeridade na execução da obra.

Vereadores da região também expuseram incômodo com o atraso. “Terra Nova foi o município que mais sofreu com a transposição e ainda não viu retorno”, assegurou José Edivaldo, conhecido como Bado, vereador da cidade localizada no Sertão Central. Já Cícero Coelho, de Ouricuri, alegou que “a região mais seca de Pernambuco não está sendo beneficiada com as águas da transposição”.

De Parnamirim (Sertão Central), José Newton resumiu a importância do empreendimento, pontuando que “não existirá Sertão sem o ramal”. Na avaliação do prefeito desse município, Tácio Pontes, “a obra é fundamental, inclusive, para que o País saia da crise, já que, com água, a região conseguirá produzir mais, gerando emprego e renda para quem precisa”.

Fonte: ALEPE