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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Em parceria com o governo federal, governadora Raquel Lyra garante 100 ônibus elétricos para o Grande Recife
Foto: Janaína Pepeu/Secom
Colônia de Férias Portal Fantástico transforma o Sítio Dourado em uma viagem por três mundos e infinitas descobertas
De 5 a 23 de janeiro de 2026, o Sítio Dourado realiza a Colônia Portal Fantástico, com três semanas de aventuras temáticas e programação completa para crianças. Inscrições abertas
Durante o mês de janeiro, o Sítio Dourado abrirá um portal especial: aquele que existe dentro da imaginação das crianças. A nova edição da Colônia de Férias Portal Fantástico propõe uma viagem por três mundos encantados, onde ciência, arte, natureza, aventura e emoções caminham juntas em experiências que envolvem corpo, mente e coração.
“Queremos que cada criança viva a colônia de férias como uma aventura real. Aqui, a imaginação vira cenário, as brincadeiras ganham significado e cada descoberta é celebrada”, explica Ana Maria Dourada, diretora do Sítio Dourado. “O Portal Fantástico nasce para despertar curiosidade, coragem e encantamento, valores que levaremos para todo o ano.”
Semanas - Com semanas temáticas, oficinas cuidadosamente elaboradas e atividades ao ar livre, o Sítio Dourado se transforma em um grande território de criação coletiva, aprendizado sensorial e diversão acompanhada de perto por uma equipe especializada.
Um portal dividido em três mundos
Semana 1 – Galáxia das Aventuras (05 a 09/01)
Tema: Imaginação sem limites
A viagem começa no espaço! Entre estrelas, constelações e foguetes feitos pelas próprias crianças, os pequenos exploradores vivenciam atividades que unem ciência, arte e fantasia.
Construção da Base Espacial, oficinas de luz e sombra, teatro e um circuito de obstáculos que simula missões galácticas transformam o Sítio Dourado em uma verdadeira estação espacial. “É uma semana para encorajar o olhar investigativo, o trabalho em equipe e o encantamento pelo desconhecido”, destaca Carolina Maciel, também diretora do Sítio.
Semana 2 – O Planeta dos Monstros Divertidos (13 a 16/01)
Tema: Onde o medo vira risada e o diferente vira especial
A segunda parada é um território repleto de monstrinhos engraçados e coloridos. A proposta é trabalhar emoções, acolhimento e a liberdade de sentir enquanto brincam, criam e se reconhecem no outro.
Oficinas de monstros com sucatas, dramatizações, pintura monstruosa e o Baile dos Monstrinhos fazem parte da programação. “Transformar medo em riso é algo poderoso. As crianças descobrem que podem se expressar, experimentar e criar sem julgamentos”, explica Carolina.
Semana 3 – O Reino da Magia (20 a 23/01)
Tema: O mundo encantado onde tudo é possível
Para fechar a jornada, as crianças se tornam aprendizes de magos, cavaleiros e alquimistas. Oficinas de poções, varinhas, circuitos na natureza e a construção coletiva de um castelo encantado celebram o poder de imaginar. “Essa semana reforça o que acreditamos: brincadeira é linguagem, é descoberta, é construção de mundos. Ver as crianças criando magia com as próprias mãos é emocionante”, diz Ana Maria.
Uma colônia com significado: brincar, sentir, criar e crescer
Sítio Dourado oferece uma programação completa de oficinas — todas pensadas para desenvolver aspectos motores, emocionais, sociais e artísticos.
Oficinas permanentes da Colônia Portal Fantástico
● Faz de conta e contação de histórias
● Mini Chef
● Fazendo Arte – artes visuais
● Circuito Dourado – percurso de desafios
● Sensorial com natureza
● Jogos cantados – musicalização
● Palco Encantado – teatro
● Psicomotricidade brincante – capoeira
● Circo em movimento
● Recreação livre com acompanhamento
● Bem-estar – yoga e meditação
Carolina destaca que a equipe acompanha cada etapa: “Nosso papel é garantir segurança, acolhimento e um ambiente que estimula a criatividade. Cada grupo é organizado por faixa etária, respeitando limites e potencialidades.”
O cenário perfeito: natureza, espaço seguro e imaginação em movimento
Com uma área externa ampla e arborizada, além de salas adaptadas para diferentes idades, o Sítio Dourado oferece o ambiente ideal para dias ensolarados ou chuvosos.
“Não existe lugar melhor para viver o direito de ser criança: correr, explorar, criar, se sujar, aprender com o corpo e com o mundo”, afirma Ana Maria. “Nosso espaço nasceu para isso.”
Missão da Colônia Portal Fantástico
● Garantir experiências ricas e seguras
● Estimular convivência respeitosa entre idades diferentes
● Promover reflexão e empatia
● Valorizar o direito de brincar e viver férias significativas
Horários e Faixa Etária
● Manhã/ Tarde
Normal: 8:00 às 12:00 ou 14:00 às 18:00
Estendido: 8:00 às 13:30 ou 12:30 às 18:00
Integral: 8:00 às 18:00
● Grupo 1 - 2 anos e meio a 4 anos,
● Grupo 2 - 5 a 8 anos
Passaporte da Imaginação: a lembrança que fica para sempre
Ao final de cada semana, cada criança recebe seu Passaporte da Imaginação, com adesivos dos mundos vivenciados. É o símbolo de uma trilogia cheia de coragem, descoberta, empatia e magia.
“Queremos que cada família perceba: a colônia não é apenas uma pausa nas férias. É uma experiência que transforma, fortalece vínculos e amplia horizontes”, reforça Carolina.
A Colônia de Férias Portal Fantástico está pronta para abrir o portal. E a jornada, como toda boa aventura, começa com um primeiro passo: deixar a imaginação guiar.
Informações e inscrições: Entre em contato com o Sítio Dourado para valores, disponibilidade de vagas e envio da ficha de inscrição: @sitiodourado.educa | 81 9.9114.7688
Sobre o Sítio Dourado
Fundado pelas irmãs Ana Maria e Maria Carolina Dourado Maciel, o Sítio Dourado fica no bairro do Parnamirim, no Recife, em um espaço de 680 m² que já foi residência da família. Hoje, o local é um ambiente educativo que oferece contraturno fora do ambiente escolar e colônia de férias para crianças de 2 a 9 anos, com atividades que estimulam o físico, o cognitivo, o emocional e o social — como ateliês de arte, literatura, yoga/meditação, psicomotricidade relacional, capoeira, corpo e movimento ao ar livre, teatro, música, vivências circenses e ecologia. A proposta pedagógica do Sítio Dourado valoriza o respeito à infância, o desenvolvimento integral e o fortalecimento das trocas afetivas por meio de experiências criativas e vivências em família.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Abraji: uso do judiciário para coibir liberdade de imprensa cresce 20%
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) atualizou seu levantamento sobre processos realizados contra jornalistas, em razão de sua atuação profissional, o Monitor de Assédio Judicial, e identificou um aumento – de 654 para 784 casos – desde o último levantamento, em março de 2024, representando alta de 19,87%.

O estudo identificou uma tendência de crescimento nos casos de assédio a partir de 2020, contabilizando 62 processos em 2021, 65 em 2022, 80 em 2023 e 53 em 2024.
Dos casos identificados, 29% foram apresentados na esfera criminal, o que para a Abraji é preocupante pois "causam grande preocupação por conta de sua gravidade e capacidade de gerar autocensura".
Já os processos cíveis seguem sendo os mais comuns, com 67,2% (455 processos) ajuizados em Juizados Especiais Cíveis, onde há possibilidade de propositura de ações sem custo para o demandante.
Assédio judicial
O assédio judicial é um conceito relativamente recente para a imprensa, embora seja uma prática que já ocorre há décadas. Consiste na abertura de diversos processos, em tribunais e cidades diferentes, contra um jornalista ou veículo de imprensa, quase ao mesmo tempo.
A defesa do profissional de imprensa se torna cara e demanda uma logística que muitas vezes é inviável financeiramente, o que se torna uma espécie de pena durante o processo, pois causa prejuízo ao profissional mesmo quando a vitória jurídica é certa.
Ao mobilizar tempo e recursos, dificulta ainda novos trabalhos e pressiona outros profissionais a não realizarem reportagens contra aqueles que movem os processos.
Para a Abraji esses processos que se caracterizam por meio de ações repetidas contra um mesmo alvo representam parte relevante dos casos de assédio, mas não os únicos.
Entre as outras estratégias jurídicas, o relatório indica a estratégia processual de litigante contumaz (129 casos), o uso do sistema criminal (102 casos), o pedido de indenização excessiva (64 casos), entre outros.
O monitor não retrata o surgimento dos processos, pois se concentra em decisões e nas informações por parte dos jornalistas associados ou não à Abraji.
Segundo a associação, o aumento revela a evolução de casos iniciados há alguns anos, em um contexto político de mais força de partidos de extrema direita, durante a presidência de Jair Bolsonaro, o que se mostra relevante na medida em que o uso do judiciário para desmobilizar a atuação da imprensa se mostrou uma tática comum desse campo político.
Reconhecimento da prática
O levantamento retrata a resolução de processos que se desenrolam por meses ou anos e ainda não tem muito claros os impactos do julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7055 e 6792, propostas respectivamente pela Abraji e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Julgadas no Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2024, as ações reconheceram o assédio judicial como prática e determinaram medidas contra sua efetividade.
"Há vários exemplos de jornalistas que publicaram notícias sobre pessoas públicas ou assuntos importantes e foram alvo de muitos processos judiciais, tendo dificuldade para comparecer às audiências, pagar advogados e continuar o seu trabalho. As associações de jornalistas pedem que nos casos de assédio judicial todas as ações sejam reunidas em um único lugar [onde o jornalista mora] para garantir o direito de defesa", disse, em nota, o Supremo, quando admitiu que o país tem casos frequentes de violência e assédio contra jornalistas.
Para o Supremo, a liberdade de expressão tem uma posição preferencial no direito brasileiro, o que quer dizer que ela tem importância maior do que os direitos à honra e à vida privada, na maior parte dos casos.
A decisão do STF, que seguiu o voto do ministro Luís Roberto Barroso, considerou ainda que os jornalistas e as empresas de comunicação só devem ser responsabilizados pelas suas publicações quando for provado que tinham a intenção de causar danos (dolo) ou foram muito descuidados na verificação das informações publicadas (culpa grave).
Também determinou que os processos devem ser reunidos e julgados onde o jornalista mora ou onde a empresa que publicou tenha sede, facilitando o direito de defesa.
"O Tribunal avançou na proteção contra demandas infundadas ao reconhecer que a responsabilidade civil de jornalistas ou órgãos de imprensa somente estará configurada em caso inequívoco de dolo ou culpa grave [evidente negligência profissional na apuração dos fatos]. Essa decisão reafirma o princípio de que a liberdade de expressão é uma liberdade preferencial no Estado Democrático de Direito. Conforme sublinhou o próprio STF, a decisão representa um avanço civilizatório e uma defesa do direito do cidadão de ser informado", afirmou no estudo a presidente da Abraji, Katia Brembatti.
A associação entende ainda que o assédio judicial é uma "reação desproporcional à atuação jornalística lícita sobre temas de interesse público”, caracterizada pela disparidade de armas gerada por um poder econômico, político, jurídico ou associativo, utilizado em um contexto "capaz de gerar consequências judiciais intimidatórias em ações que são infundadas ou se valem de estratégias processuais abusivas".
Litigantes contumazes
O relatório também traz a atualização do ranking de litigantes contumazes, que são as pessoas que mais mobilizaram o Poder Judiciário em ações de assédio.
O ranking segue liderado por Luciano Hang, empresário dono da rede de lojas Havan, que tinha 53 ações no levantamento anterior e hoje tem 56 ações identificadas contra jornalistas. Em seguida vem o advogado Guilherme Henrique Branco de Oliveira, que passou de 47 para 49.
Em terceiro lugar aparece a deputada Julia Pedroso Zanatta (PL-SC), que passou de 12 para 33 processos contra a imprensa, sendo a que teve o maior aumento de casos identificado. Em quarto o juiz Rudson Marcos, que passou de 2 para 20 casos, e em quinto a ONG Associação Nacional Movimento Pró-armas, que segue com os mesmos 17 processos.
"A estabilidade, ou ausência de crescimento, dos números de ações ajuizadas não quer dizer que tais agentes deixaram de recorrer ao assédio judicial, mas reflete, sobretudo, a existência de fatores contextuais que os levaram a utilizar este tipo de estratégia em dado momento. Assim, o ajuizamento de ações pode ser influenciado por momentos de maior exposição pública, como por exemplo após a publicação de uma reportagem investigativa ou durante corridas eleitorais (ABRAJI, 2022), bem como após declarações que acarretam grande repercussão", destaca o relatório.
A Agência Brasil procurou os cinco citados e está aberta a posicionamento.
Proteção a imprensa
A Associação destaca algumas medidas que podem melhorar as condições de atuação da imprensa, garantindo a liberdade de expressão. São elas:
- ajustar a taxonomia dos processos adotada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para facilitar a identificação de casos que discutem a liberdade de imprensa, colocando em prática um mecanismo unificado de consulta processual, acessível ao público em geral, e que o órgão promova a informação dos magistrados sobre assédio judicial, judicialização predatória e litigância abusiva;
- estabelecer, a partir do Estado brasileiro, treinamento e sensibilização dos integrantes do Poder Judiciário em relação à liberdade de imprensa, de modo que suas decisões estejam em conformidade com a jurisprudência e os padrões internacionais de direitos humanos, a fim de reconhecer o assédio judicial contra jornalistas como uma ameaça às liberdades democráticas;
- estabelecimento da uniformização dos parâmetros adotados pela jurisprudência acerca da liberdade de imprensa no país, a fim de evitar a insegurança jurídica nos casos de assédio judicial contra jornalistas, garantindo a efetivação dos direitos constitucionais e dos padrões internacionais de direitos humanos;
- aprovação, via Congresso Nacional, de uma legislação protetiva contra a prática do assédio judicial no Brasil, incluindo essa preocupação também na regulamentação de políticas públicas de defesa de jornalistas, comunicadores e defensores de direitos humanos e outros ativistas.
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Baile do Menino Deus marca a estreia dacantora Joyce Alane no palco do Marco Zero
Indicada ao Grammy Latino canta no maior espetáculo natalino do país inspirado na cultura brasileira - e edição chega ao Globoplay
O rodízio de talentos da música nacional ensejado pelo espetáculo natalino mais brasileiro do país adorna a edição de 2025 com uma voz cativante para ouvidos e corações daqui e do exterior: Joyce Alane, pernambucana finalista do Grammy Latino deste ano pelo trabalho no álbum Casa Coração e indicada como revelação no Prêmio Multishow. A cantora e compositora está confirmada no elenco do “Baile do Menino Deus: Uma Brincadeira de Natal”, encenação prestigiada todos os anos por mais de 70 mil pessoas, de 23 a 25 de dezembro, no Marco Zero do Recife, e dedicada a recontar uma das passagens mais conhecidas da humanidade sob tons artísticos e culturais da brasilidade e a partir de uma leitura universal e não dogmática de celebração da vida. Em 2025, a encenação vira especial disponibilizado nacionalmente no Globoplay, no dia 27.
A pernambucana se junta à apresentação para cantar três composições do repertório clássico concebido por Zoca Madureira para a montagem escrita há mais de 40 anos por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito, autor e diretor da encenação realizada no maior palco ao ar livre da capital pernambucana desde 2004. As músicas “Beija-Flor e Borboleta”, “Cigana” e “Baile do Menino Deus” pontuam trechos distintos da narrativa sobre a busca dos dois brincantes populares Mateus pela casa onde nasce o menino sagrado para realizar uma festa em tributo à renovação da vida. O caminho é atravessado por encontros com manifestações, tradições e criaturas fantásticas da cultura brasileira e permeado pela dificuldade de abrir portas - metáfora para exclusão social, inacessibilidade e segregações atemporais.
“Joyce Alane tem se destacado no cenário musical pela beleza de sua voz e presença de palco marcante. Tê-la como convidada no Baile do Menino Deus, interpretando três músicas do repertório, muito abrilhanta o espetáculo”, observa Ronaldo Correios de Brito. “Estou muito feliz de fazer parte dessa encenação. O Natal é uma data muito especial para a minha família, e muitos já foram assistir ao Baile nos anos anteriores. Esse ano vai ter um gosto especial me vendo participar”, acrescenta a cantora.
O Baile do Menino Deus cria um contraponto tropical às celebrações natalinas marcadas pelo uso de estrangeirismos de países frios - como renas, papai Noel, neve, trenós. A encenação brasileira se vale de manifestações originadas pela confluência dos povos formadores - negro, indígena e ibérico - e propõe uma trama marcada pela combinação da passagem histórica com reflexões atuais sobre inclusão, representatividade, diversidade, meio ambiente e cidadania.
A obra inspira montagens país afora, virou paradidático do MEC e tem versão em livro com mais de 700 mil exemplares de tiragem. Já deu origem a dois filmes - ambos gravados na pandemia, no teatro e nas ruas, disponíveis no YouTube - e, agora, adentra um dos maiores catálogos de plataformas de streaming, o Globoplay, com edição especial da apresentação anualmente levada ao Marco Zero do Recife, onde é acompanhada por 70 mil pessoas em três dias..
O rodízio de talentos musicais é uma das principais características do Baile. Pelo palco do espetáculo, já passaram nomes como Elba Ramalho, Chico Cesar, Tizumba, Lia de Itamaracá, Maestro Spok, entre outros. A participação de Joyce Alane renova essa aptidão para acolher nomes consagrados ou em ascensão da musicalidade brasileira e consolidar a conexão entre elementos estabelecidos da arte - do maracatu ao caboclinho, do frevo ao reisado - e a sonoridade atual, a exemplo do hip hop.
Natural do Recife e criada em Moreno, na Região Metropolitana, Joyce Alane tem despontado na paisagem musical através da voz potente e da verve criativa expressadas em shows, músicas e participações especiais. No álbum “Tudo é Minha Culpa” (2024), perpassa a sofrência com composições autorais sobre nuances de relacionamentos. Em “Casa Coração”, faz releituras de clássicos do forró com músicos consagrados, a exemplo de Lucy Alves, Zeca Baleiro, Petrúcio Amorim, Santanna, Chico César e Dorgival Dantas. O EP disputou o Grammy Latino com “Ao Vivo no CCB: Homenagem a José Mário Branco”, de Camané, “Universo da Paixão”, de Natascha Falcão, “Transespacial”, de Fitti, e “Dominguinho”, de João Gomes, Mestrinho e Jota.pê.
Limoeiro (PE) Impulsiona Turismo Local com Primeira Edição do FamTour
Programa Trilhatec, do Governo de Pernambuco, certifica mais de 7 mil estudantes da Rede Pública em parceria com o Cesar
Iniciativa da Secretaria de Educação com o Cesar oferece formação gratuita na área de tecnologia
Como resultado da parceria da Secretaria Estadual de Educação (SEE) e do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), mais de 7 mil estudantes do Ensino Médio e da Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Rede Estadual de Pernambuco receberão, nesta quarta-feira (17), o certificado de conclusão do programa Trilhatec. A solenidade será realizada na unidade do Cesar do Moinho, no Bairro do Recife, com transmissão online, às 14h.
Além dos formandos, o evento contará com a presença de representantes da SEE, das Gerências Regionais de Educação (GREs), das escolas participantes e empresas do ecossistema local de inovação, com o objetivo de fomentar a empregabilidade.
Para os alunos da EJA Médio, foram ofertados os cursos de Vida, Trabalho e Profissão e Ferramentas para Visualização de Dados. Já para as turmas do Ensino Médio, os estudantes concluíram as formações em Lógica de Programação, JavaScript 1, 2 e 3, e HMTL e CSS 1.
A formação, totalmente gratuita, utiliza a metodologia PBL (Problem-Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Problemas). Para garantir a permanência dos estudantes, a instituição ofertou certificações intermediárias ao final de cada um dos três módulos, possibilitando a construção de um portfólio qualificado.
Com integração da educação básica e formação profissional em tecnologia, a proposta pedagógica do Trilhatec combina transmissões ao vivo com especialistas da área, aprendizagem em pares e o desenvolvimento de projetos práticos. O currículo contempla conteúdos técnicos alinhados às exigências do mundo do trabalho, além do fortalecimento de competências socioemocionais, como colaboração, liderança e comunicação.
Criada em 2024, a iniciativa pioneira já alcançou mais de 70 cidades em todas as regiões de Pernambuco e emitiu mais de 13 mil certificações de qualificação tecnológica. Somente em 2025, foram mais de 11 mil certificados emitidos.
O secretário de educação de Pernambuco, Gilson Monteiro, frisa a importância do acesso à formação e à qualificação profissional em tecnologia para os estudantes da Rede Estadual. “A cerimônia será um momento de celebração da parceria de sucesso entre o Governo de Pernambuco e o Cesar. Através desta iniciativa, estamos garantindo acesso gratuito a uma qualificação em tecnologia de alto nível e preparando nossos estudantes para as demandas do mercado”, ressalta.
O Trilhatec é fruto da parceria do Governo de Pernambuco com instituições privadas de ensino e desenvolvimento profissional. Além do Cesar, que é referência em inovação e tecnologia, também são ofertados cursos no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Pernambuco (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de Pernambuco (Senac) e no Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta).