DEFESA – “O filme excedeu muito pouco o valor do edital para a dimensão que teve, pois conquistou prêmios em vários lugares do mundo.” Foto: Sabrina Nóbrega
A decisão do Ministério da Cultura (MinC) de cobrar a devolução de R$ 2,2 milhões captados pelo cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho para o filme “O Som ao Redor” foi censurada pelo deputado Waldemar Borges (PSB), no Pequeno Expediente desta quinta (24). O MinC fez a exigência porque o filme, lançado em 2013, obteve um total de R$ 1,7 milhão (equivalente a R$ 2,2 milhões hoje) em verbas de origem federal e estadual. No entanto, o edital federal, de 2009, só previa a utilização de R$ 1,3 milhão em recursos públicos.
Para o deputado socialista, trata-se de “um rigor injustificável” por parte do Ministério da Cultura. “O filme excedeu muito pouco o valor do edital para a dimensão que teve, pois conquistou prêmios em vários lugares do mundo”, afirmou Borges. O valor excedente, de cerca de R$ 400 mil, foi adquirido via edital do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), explicou o parlamentar.
“Chama atenção esse preciosismo, quando vemos outros filmes sendo patrocinados com milhões e milhões, sem ter nem de longe a repercussão e a importância que o filme de Kleber teve”, comentou o deputado, manifestando solidariedade ao cineasta.
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