Atividade, com carga horária de 20 horas/aula, é realizada por meio de parceria entre a Funase e o CIEE
A equipe do Centro de Internação Provisória (Cenip) Santa Luzia, no Recife, uma das três unidades femininas da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), deu início a um minicurso de culinária básica voltado às socioeducandas. A formação, com carga horária de 20 horas/aula, é realizada em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e é ministrada por uma agente socioeducativa. A atividade foi articulada pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.
As adolescentes que estão internadas no centro terão, ao longo de duas semanas, noções básicas da culinária, com ênfase em doces e salgados, além de informações sobre empreendedorismo para apresentação e venda dos produtos confeccionados. O conteúdo será dividido em quatro módulos. No primeiro, chamado “Com açúcar e com afeto”, as adolescentes estão tendo contato com os doces, principalmente o chocolate. Já no segundo módulo do curso, as jovens manusearão massas salgadas, como pães, pizzas, coxinhas e bolinhos fritos.
No penúltimo módulo, as socioeducandas aprenderão as noções básicas do empreendedorismo. O curso chegará ao seu momento de desfecho com uma feira gastronômica, na qual as socioeducandas poderão pôr em prática o que aprenderam ao longo do período de atividades.
A coordenadora técnica do Cenip Santa Luzia, Mariana Matos, explica que o curso pretende se tornar autossustentável no futuro. “A ideia é criar estratégias para que as meninas possam aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e que, além disso, ele se torne autossustentável e possamos comprar os materiais para as próximas atividades”, afirma.
O coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, explica que o fato de o minicurso estar ocorrendo em um Cenip, onde o período de internação dura até 45 dias, é positivo. “Trata-se de uma experiência desenvolvida pelas profissionais do Cenip, adequada às condições estruturais da unidade e ao tempo de permanência das socioeducandas. Isso é genial. Nosso papel foi apenas incluir a ação na parceria que temos com o CIEE, reconhecendo o potencial dessa atividade”, avalia.
Imagem: Divulgação/Funase
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