Maior volume de concluintes está no Case Timbaúba, na Mata Norte do Estado.
Também haverá entrega de certificados a socioeducandos no Cabo, em Caruaru e em Arcoverde
A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) começa a entregar, nesta semana, 82 certificados a adolescentes concluintes de cursos profissionalizantes. O maior quantitativo se concentra no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, na Mata Norte do Estado, onde 38 certificações serão realizadas, nesta terça (17), nas áreas de Introdução à Automação Eletroeletrônica (20 alunos), Corte de Cabelo Masculino (10), Informática Básica (3) e Intermediária (2) e Eletrônica Básica (3).
Todos esses cursos ofertados em Timbaúba estão sendo certificados pelo Centro de Integração Empresa-Escola em Pernambuco (CIEE-PE), parceiro da Funase. A mesma instituição também é a responsável pela certificação dos cursos ofertados no Case Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, com cerimônia de conclusão realizada nesta segunda (16). Onze adolescentes terminaram o curso de Informática Básica, oito, o de Recondicionamento de Computadores, e 11, o de Automação Eletroeletrônica.
Já na quarta-feira (18), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Funase realizarão 14 certificações no Case/Cenip Arcoverde, no Sertão do Estado – de cinco concluintes do curso de Artesanato em Couro e Pele e de outros nove de Artesanato em Material Reciclável. Por fim, na próxima quinta-feira (19), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) entregará certificados a um grupo de socioeducandos do Case Caruaru, no Agreste. Eles fizeram o curso de Manutenção Hidráulica Predial.
Na semana passada, outros 40 certificados já haviam sido concedidos a adolescentes do Case Abreu e Lima, no Grande Recife. Eles foram aprovados em Introdução à Automação Eletroeletrônica e Corte de Cabelo Masculino. Os cursos foram conduzidos por instrutores do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, com certificação do CIEE. Para ter direito ao documento, o aluno deve cumprir, ao menos, 75% da carga horária das atividades profissionalizantes ofertadas. Os certificados contêm apenas a marca das instituições certificadoras parceiras e são idênticos aos entregues a alunos de fora do sistema socioeducativo.
Segundo o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque, o volume significativo de certificações reflete um cenário observado ao longo de todo o ano. Até outubro de 2019, 3.378 vagas em cursos profissionalizantes haviam sido ofertadas aos socioeducandos, índice 53% maior que o número registrado em todo o ano passado.
“Chegaremos ao final do ano com um número ainda mais expressivo, por meio de parcerias que não envolveram contrapartida financeira para a Funase. É importante destacar o empenho dos gestores em identificar entre os agentes socioeducativos aqueles que poderiam ministrar cursos. É aí que reside o maior volume do atendimento deste ano”, avaliou Normando.
Imagens: Arquivo/Funase
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