Turmas compostas por 24 socioeducandas e socioeducandos foram as pioneiras no uso do equipamento, inaugurado em março
O Parque Profissionalizante Professor Paulo Freire, no Recife, já tem seus primeiros alunos concluintes. As turmas pioneiras, compostas por 24 socioeducandas e socioeducandos, haviam iniciado as aulas em abril, mês seguinte à inauguração do espaço. O equipamento é operado pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), e foi entregue por meio de um convênio com o Ministério Público do Trabalho (MPT-PE).
Os participantes tiveram aulas das temáticas “Introdução ao Reparo de Computadores”, “Introdução à Automação Eletroeletrônica” e “Corte de Cabelo Masculino”, ministradas, respectivamente, pelos instrutores Daniel Barreto, Higino Filho e Ronny Fernando, todos da equipe do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase. As 12 adolescentes participantes são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, no Recife. Já os 12 socioeducandos são do Case Jaboatão dos Guararapes.
Além dos cursos, atividades complementares de produção de vídeo, jogos e desenhos também fizeram parte da rotina nessas primeiras semanas de funcionamento do Parque Profissionalizante. Mais que isso: contribuíram para experimentar uma proposta pedagógica que vem privilegiando o acolhimento e a integração entre alunos, instrutores e demais funcionários. Na sala de estar do imóvel, uma parede ostenta pranchetas com caricaturas de Paulo Freire, uma amostra do que foi produzido nos momentos lúdicos.
Coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase e gestor do Parque Profissionalizante, Normando de Albuquerque confirma a importância desses primeiros resultados. “Foram dois meses, três cursos ofertados, sete turmas, 27 alunos, 24 concluintes, uma experiência de total êxito que transcende a oferta de cursos em si. A resposta positiva dos nossos primeiros alunos e alunas só fortalece a importância da dinâmica de acolhimento implantada, com atividades complementares de desenho, produção de vídeo e jogos, que funcionaram como uma argamassa de integração entre os cursos, professores, funcionários e alunos. Encerramos uma experiência piloto sabendo que podemos avançar mais e que, sem afeto, não há efeito”, avalia.
Os concluintes receberam certificados emitidos pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O momento teve a presença da coordenadora-geral, da coordenadora técnica e da pedagoga do Case Santa Luzia, respectivamente, Lygia Vasconcelos, Jailda Castro e Tânia Mara dos Santos, do coordenador-geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, e da assessora técnica de Unidades de Internação da Funase, Viviane Sybalde. Após essa primeira etapa, os alunos continuarão frequentando o espaço para fazer cursos de nível avançado. O equipamento também passará a atender socioeducandos que ainda não participaram de cursos no local.
Imagens: Divulgação/Funase
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