Ao longo de várias décadas em que acompanhamos a política, não só de nossa cidade nem do nosso Estado, mas do país inteiro, observamos casos que contradizem a verdadeira função de determinados gestores, sobretudo no que se relaciona à Imprensa.
Hoje, assistimos à derrocada de grandes veículos de comunicação do país, encerrando suas atividades e deixando na rua da amargura centenas de grandes profissionais.
Em muitos casos, isto ocorre porque, infelizmente, os mesmos gestores que adoram sair em capas de revistas, serem entrevistados por emissoras de rádio e tv, estamparem matérias de jornais, não zelam pela sobrevivência desse segmento.
E, o que é pior, os verdadeiros atingidos por essas mesquinhas atitudes, os profissionais de imprensa, em vez de se unirem cada vez mais, para se fortalecerem e terem voz ativa para enfrentar seus verdadeiros opressores, ficam brigando entre si, criticando os companheiros pelo simples prazer de se mostrarem melhores.
Todos sabemos que as prefeituras – e todas as instituições públicas, de uma maneira geral -, têm direito a uma verba de publicidade, para utilizarem na divulgação de suas ações à frente dos referidos órgãos.
Ocorrem que, nem sempre, essas verbas são direcionadas a quem de direito, sendo desviadas para outros fins.
Seria como se regar o mato e deixar as plantações necessárias à sobrevivência humana torrarem secas e serem destruídas. Esquecem-se estes gestores que, enquanto ludibriam os órgãos e o pessoal da imprensa, negando-lhes o direito de fizerem uso daquilo que lhes é direcionado, reduzem-se as redes de divulgação de seus atos, sobretudo num país que já tem tanta dificuldade de fazer chegar a notícia até o principal interessado: o povo.
Em suma: ou nó – profissionais da imprensa – nos unimos e lutamos em conjunto ou, cada vez mais, seguiremos com o prato nas mãos, mendigando ‘ajuda’ de uma coisa que é nosso por direito.
Por Marcelo Mesquita
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