Para a entrega dos prêmios fizeram parte da mesa a secretária executiva de Educação, Ana Selva; a gerente de Políticas Educacionais, Vera Braga, o promotor Leonardo Mendonça e a presidente da Funase, Nadja Alencar.
“Esse concurso é um presente de fim de ano que recebemos. Quem está aqui são dois alunos e não dois adolescentes que cumprem medidas. Temos um trabalho em parceria com a Secretaria de Educação, de escolas dentro das unidades. Esse trabalho mostra que os jovens que saem das instituições têm a oportunidade de fazer um futuro diferente”, ressaltou Nadja Alencar.
Os adolescentes premiados foram um rapaz de 17 anos, do Centro de Atendimento Socioeduvativo (Case) de Arcoverde, e uma jovem de 19 anos, do Case Santa Luzia, que atualmente está em liberdade, por ter tido a sua medida socioeducativa extinta.
O adolescente explanou sobre o racismo em sua redação. “Quis mostrar o preconceito sofrido pelas pessoas negras. Não devemos ser julgados pela cor da pele”, salienta o socioeducando que pretende ser médico.
A outra premiada foi Rebeca Alves, que na solenidade de premiação declamou um poema sobre os direitos humanos. “Na Funase eu lia dois livros por semana. Vou continuar lendo e estudando. Quero ser jornalista ou advogada”.
O concurso foi realizado em comemoração aos 72 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério Público do Trabalho de Pernambuco com o apoio do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (FEPETIPE) e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA).
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