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quinta-feira, 7 de abril de 2022

“Marília Arraes queria ser candidata ao senado. Isso foi concedido a ela. Depois Marília argumentou que estava sendo utilizada como massa de manobra” afirma o senador Humberto Costa como um dos motivos que a fez deixar o partido




Humberto Costa (PT) senador por Pernambuco no Planalto Federal concedeu, na manhã desta quinta-feira (07), entrevista a Rádio Cultural FM de Limoeiro, ao Programa 96 É Notícia, apresentado pelo radialista Gonçalves Filho e pelo jornalista Luís Correa, “O Repórter Que Chega Primeiro”. Na ocasião, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, falou sobre a polarização entre os pré-candidatos a Presidência da República, Bolsonaro (PL) e Lula (PT), como também a corrida eleitoral em Pernambuco.

O senador explicou se terá a possibilidade de uma terceira via na disputa eleitoral entre os pré-candidatos da Presidência da República. “A cada dia que se passa a possiblidade de uma terceira via parece ser remota. Seja porque, até o presente momento nenhum dos pré-candidatos a presidência tenha se destacado no cenário nacional ou também há uma dificuldade de construir uma unidade politica. Aparentemente, tanto Lula quanto Bolsonaro, tem eleitorado muito fiel com votos já definidos. Ao que parece, vai acontecer uma polarização entre os dois e a eleição vai se definir entre eles”, afirmou.




Apesar de ver alguns movimentos da chamada “terceira via” se formando, no sentido de construção de uma unidade, Humberto Costa acredita que esse processo de formação não será nada fácil para os candidatos, com a possível desistência de Sérgio Moro, a presidência da República torna-se mais difícil. “É uma dificuldade a mais. Porque o Sérgio Moro tinha uma intenção de voto razoável, com 8% ou 9% do eleitorado. Com sua saída, a maior parte desses votos parece que vai para Bolsonaro. E a participação dele, em qualquer uma dessas frentes, é algo muito complexo. Apesar de Moro ter essa intenção de voto, por outro lado, ele também tem uma enorme rejeição. Então, aqueles que querem se unir a Moro tem que levar isso em consideração”, disse Costa.



O parlamentar comentou quem será o candidato que o Partido dos Trabalhadores (PT) irá apoiar ao governo de Pernambuco, apesar da deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) está usando a imagem de Lula nas redes sociais para reforça sua pré-campanha, depois de ter saído do PT. “Não sou eu que estou dizendo, mas o próprio Lula disse que aqui em Pernambuco não tem dois palanques. Só um: O palanque de Danilo Cabral, da Frente Popular e de Paulo Câmara. Lula estará conosco nessa campanha, bastante empenhado na vitória da frente popular. Logicamente, que ninguém pode impedir quem quer que seja de apoiar a candidatura de Lula. Mas na verdade o partido vai apoiar Danilo Cabral”, comentou.

O senador ainda falou como se deu a saída de Marília Arraes do PT para o Solidariedade. “Marília Arraes dizia que queria ser candidata ao senado pela frente popular, pelo PT. Isso foi concedido a ela. Depois Marília argumentou que estava sendo utilizada como massa de manobra. Mas isso é um assunto já resolvido. Quero desejar boa sorte à Marília Arraes nessa nova jornada”, ressaltou.



Humberto Costa explicou o porquê do PT não escolheu o nome de Marília Arraes para o governo do estado, apesar da deputada liderar nas pesquisas eleitorais. “Nós decidimos focar nossa disputa, nesse ano de 2022, na presidência da república. Nossa principal preocupação, apesar de Pernambuco ser importante, é a eleição do presidente da república. Para essa eleição é fundamental um entendimento estratégico com o PSB. Como o partido colocou, como uma das condições para apoiar o Lula, o apoio do PT à candidatura de Danilo Cabral, nós tomamos essa decisão coletiva. Não poderíamos colocar nenhum projeto individual, por mais importante que ele fosse, acima desse objetivo político”, concluiu Humberto Costa.

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