Mais do que nunca, é preciso parar e refletir sobre saúde mental, repensar como temos gerido nossos relacionamentos e nossas vivências, em um mundo cada dia mais agitado, permeado por relações fluídas e virtuais. O mundo pós-pandemia, vem enfrentando um grande aumento de casos de ansi
edade, depressão, processos de luto, e sofrimento intensos, com os processos de isolamento, o medo da perda, entre outras evidências ao longo desse caminho, assim, o setembro amarelo, campanha que visa a conscientização e prevenção do suicídio, nos faz refletir sobre esse cuidado e o quanto ainda precisamos ser estimulados a falar sobre nossas questões, a perceber que não estamos sozinhos e sempre podemos pedir ajuda, que bom é perceber que podemos contar com pessoas em nossa caminhada.
Como tem sido olhar para si? E como tem sido o gerenciamento de emoções ao longo desse processo? Em uma sociedade onde somos incentivados desde sempre a ser fortes e nos manter firmes o tempo todo, precisamos entender que para além de tudo, somos humanos, que sentem, que choram e que se cansam de ser fortes o tempo inteiro, precisamos de cuidado, precisamos cuidar uns dos outros e estimular em todos os ambientes onde nos inserimos o cuidado, permeando nossa relações, para que a saúde mental para além de uma pauta de dias específicos, seja um rotina diária, e esteja como princípio dos contextos onde o humano se insere.
Não há problema em pedir ajuda, sempre que precisar, busque um profissional capacitado para te ouvir.
*Allyne Paula do Nascimento Combé*
_Psicóloga – Preceptora de estágio do UniFavip Wyden_
Foto: Freepik
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