A participação coloca o arquipélago no palco e na discussão sobre soluções ambientais sustentáveis
A administradora geral de Fernando de Noronha, Thallyta Figuerôa, e o gerente de Meio Ambiente do arquipélago, Ramon Abelenda, participaram do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. Com o tema "Acordo Social - Um caminho para a transformação de cidades”, o encontro reuniu gestores públicos, empresários, investidores e cidadãos, que levaram informações sobre como contribuem para um futuro mais limpo. Em sua 3ª edição, o evento aconteceu no Museu Nacional da República, em Brasília–DF, entre os dias 25 e 27 de junho.
Thallyta foi palestrante em dois painéis: Paraísos Lixo Zero: Políticas Públicas para o Turismo Sustentável e o de Regeneração, em um formato expositivo, onde apresentou o Programa Plástico Zero, concretizado a partir do Decreto Distrital 02/2018, que proíbe a entrada, o uso e a comercialização de descartáveis plásticos de uso único desde abril de 2019. A ação tem como estratégia de mobilização a adaptação social e de mercado, engajamento comunitário e de instituições parceiras.
“Foi um momento bastante importante para a troca de experiências, colocando Fernando de Noronha no palco e na discussão com grandes localidades, para que a gente possa pensar de forma mais inteligente a questão dos resíduos sólidos e contribuir com a mudança e a transformação que pretendemos ao longo dos próximos anos”, falou a administradora.
Os resultados alcançados colocam Noronha em destaque pelas iniciativas positivas de sustentabilidade empregadas na ilha, em 2023, onde foram coletadas 70 toneladas de resíduos plásticos, não contemplados no Noronha Plástico Zero, processados e encaminhados para a reciclagem; os 100% do vidro coletado no arquipélago que são triturados e empregado como insumo nas obras de construção civil dos habitacionais sociais; as 72 toneladas de alumínio reciclado e as 136 toneladas de papéis e papelões reciclados e enviados ao continente para cooperativas e associações de catadores.
Esse trabalho é realizado na Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRS), que possui a capacidade de recolher e tratar 40 toneladas/mês. Para 2024 e 2025, estão previstas a implantação de um viveiro de mudas para a economia regenerativa e a reativação do Centro de Engajamento do Noronha Plástico Zero.
Ramon Abelenda, gerente de Meio Ambiente da ilha, destaca a participação de Fernando de Noronha no congresso como um momento de muita troca. “Foi muito aprendizado com outros governos e instituições, onde tivemos a oportunidade de fazer muito network, objetivando oportunidades de novas iniciativas e eventos. Voltamos para Noronha com a bagagem cheia de novas ideias para pôr em prática”, finalizou.
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