Imagem gentilmente cedida
Luiz Gonzaga, é aquele brasileiro icônico, dono de uma voz
única, conhecido como o Rei do Baião, que mesmo após 35 anos da sua morte é
lembrado, tocado e consumido. Estaria completando 112 anos, neste ano de 2024. Quando
faleceu em 2 de agosto de 1989, não tinha a dimensão da sua importância, da sua
existência e contribuição para música nordestina. Em comemoração à sua data de
nascimento, instituiu-se o Dia do Forró.
Imagem adquirida do acervo
Segundo Piloto Gonzaga, sobrinho do artista, o tio era uma pessoa muito bem humorada. Dizia que não temia a morte, adorava receber visitas em sua casa e era muito fiel às suas amizades. Era também muito generoso, segundo Piloto. Ajudava as igrejas e a quem o procurasse. O ciclo junino tinha que ter Gonzagão, que atraía multidões. Até hoje, o artista é reverenciado por vários famosos. Até uma “sanfoneada” é organizada e desfila, embalada ao som do forró por um percurso de cerca de 2km, até o Parque Asa Branca, reverenciando o nome do “Velho Lua”, como também era conhecido.
Imagem gentilmente cedidaLuiz Gonzaga viveu intensamente e demonstrou seu amor pelas suas raízes. Músicas como “Asa Branca” se tornaram um verdadeiro hino do Nordeste do Brasil. Em suas últimas entrevistas, disse que como gostaria de ser eternizado. “Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o seu sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor... Quero ser lembrado como sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor”., declarou o Velho Lua.
Quando partiu Luiz Gonzaga deixando esposa, filhos
e um legado incrível para a cultura brasileira. Um patrimônio incalculável do
Brasil. Sua contribuição para a valorização das tradições nordestinas e a
popularização do baião o eternizaram como um dos maiores ícones da nossa
história musical. Mesmo após tanto tempo, sua música continua a encantar
gerações e sua memória permanece viva na lembrança dos brasileiros. Sua música
o tornou símbolo de luta, e resistência, representando o Nordeste do Brasil.
O título de Rei do Baião é destacado como algo único e insubstituível,
reforçando que nenhum outro artista conseguiu ocupar o lugar de Gonzaga no
cenário musical.
Direto da Redação: Tânia Lima
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