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terça-feira, 22 de julho de 2025

Há 25 anos, a música brega perdia uma de suas maiores vozes - Maurício Reis

Hoje, dia 22 de julho, completam-se 25 anos da morte de João Maurício da Costa, mais conhecido como Maurício Reis, um dos nomes mais emblemáticos da música brega brasileira. Nascido em Santa Rita, na Paraíba, em 27 de junho de 1942, o artista construiu sua carreira com forte vínculo afetivo ao Nordeste, especialmente Pernambuco, onde consolidou seu nome e onde, tragicamente, teve sua trajetória interrompida.

Com quase três décadas de carreira, Maurício Reis gravou 27 álbuns entre LPs e CDs, tornando-se uma referência no estilo romântico e popular que conquistou multidões. Seu timbre marcante e a capacidade de transmitir emoção em cada interpretação o tornaram ídolo de fãs que viam em suas canções retratos fiéis das alegrias e angústias do amor.

Entre os discos mais emblemáticos está Fim de Noivado, lançado em 1973. O álbum, que traz a clássica “Verônica”, teve produção assinada por Luís Paulo e Hyldon — este último compositor do sucesso “Na rua, na chuva, na fazenda”. Curiosamente, o LP também inclui a música “Lenço Manchado”, de Isaías Sousa, cuja letra narra a história de um acidente de carro — destino trágico que viria a marcar a vida do cantor.

Maurício Reis morreu aos 58 anos, em 22 de julho de 2000, vítima de um acidente automobilístico em Bonito, no Agreste de Pernambuco. Naquele dia, fortes chuvas atingiam a região, alagando a pista da PE-109. O carro em que estava — um Fiat Tempra — derrapou e caiu na barragem do Prata. Seu filho, o tecladista Maurício Inácio Costa, que dirigia o veículo, sobreviveu ao impacto.

A morte do artista causou grande comoção entre os fãs e deixou uma lacuna irreparável na música popular brasileira. Seu legado, porém, segue vivo nas vozes de quem continua cantando suas músicas e nos corações de admiradores que se emocionam a cada acorde das histórias que ele eternizou.

Passado um quarto de século, Maurício Reis permanece como símbolo da música brega genuína, do romantismo visceral e da sensibilidade que traduz em cantos os dramas e paixões do cotidiano. Seu nome continua a ecoar, como ele próprio cantava, entre lenços manchados de saudade e amor.

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