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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Há 20 anos morria Miguel Arraes

Advogado, economista, político brasileiro, considerado “pai dos pobres” por uma parte da sociedade pernambucana. Esse é o perfil de Miguel Arraes. Governador de Pernambuco, deputado federal, estadual, e também prefeito do Recife. 

História 

Nascido no Araripe-CE em 1916, presenciou na juventude cenas de injustiça social contra flagelados do sertão, e segundo seus relatos, este fato marcou sua vida para sempre.

Desde então, a defesa pelos direitos sociais tornou-se um traço da sua personalidade, uma prioridade. Faleceu no Recife em 2005, e deixou sua marca na história e Pernambuco e do país. Ele foi considerado icônico no campo da esquerda política.

Este data remete à memória a figura deste líder que marcou a história permanente das causas populares e pelo sonho de fazer de Pernambuco um estado mais justo. Miguel Arraes de Alencar foi inspirador nos seus atos e encorajador de militâncias para a construção uma vida melhor. 

Pai da ex-deputada e Ministra do TCU, Ana Arraes, avô de Eduardo Campos (também ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da república em 2014, morto em 13/08), e de Marília Arraes, ex-vereadora do Recife e deputada federal, que foi candidata a governadora de Pernambuco em 2022, honrou a confiança de cada voto recebido, independente do cargo estivesse disputando.

Seu vínculo com o povo humilde e suas ideias de mudar realidades cruéis, tornou sua popularidade em alta.

Durante o seu governo criou-se o Programa Chapéu de Palha, que visava garantir alternativa de renda durante a entressafra da cana-de-açúcar. Sua morte em 2005, causou uma imensa comoção.  

O atual prefeito do Recife, João Campos, bisneto de Miguel Arraes, disse em recente publicação “a água que a gente bebeu pra fazer política foi a de Arraes e de Eduardo Campos. Que sorte a nossa”.  

Segundo o deputado federal Pedro Campos, também bisneto de Arraes, saudade e esperança animam a luta de quem não esquece as origens. “a luta pra gente não esquecer de onde veio nem do que precisa ser feito.”

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