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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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Escolas desenvolvem ações na Semana Estadual da Pessoa com Deficiência por todo o estado
Seminários, capacitações, palestras e atividades recreativas fizeram parte das agendas.
A Semana Estadual da Pessoa com Deficiência (21 a 28 de agosto) foi marcada por várias ações nas escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Foram promovidos seminários, palestras, capacitações, dinâmicas, exibição de filmes e atividades recreativas que tiveram como objetivos promover a conscientização e combater o preconceito, consolidando, assim, as políticas públicas de garantia dos direitos sociais.
Um dos eventos em destaque aconteceu na Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Padre Machado, situada no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Na ocasião, os estudantes participaram de uma mini-paralimpíada com várias modalidades esportivas. A unidade também preparou uma semana inteira de exibição de rodas de conversa, atividades de leitura e debates.
“Dentro dessa dinâmica, abordamos a questão do respeito e da inclusão, valores que trabalhamos na rotina da nossa escola, e não só em datas específicas, como foi a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência”, contou a gestora da Erem, Roberta Albuquerque.
Em Vitória de Santo Antão, no Agreste do estado, estudantes com deficiência de escolas jurisdicionadas à Gerência Regional de Educação (GRE) Mata Centro realizaram apresentações culturais na Praça da Matriz, como teatro de mamulengos, danças artísticas, exposição de pinturas e banda de pífano. O evento também contou com a presença de educadores e alunos de escolas da GRE Vale do Capibaribe, que fica em Limoeiro.
Em Petrolina, no Sertão, a Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (Erefem) Professor Manoel Xavier Paes Barreto reuniu familiares de mais de 40 estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para um “Chá da Inclusão”, em que o aluno egresso da unidade, Joaquim de Santana, conversou sobre a importância do envolvimento familiar para que os estudantes com deficiência se mantenham na sala de aula.
“Queremos melhorar ainda mais o vínculo e a união entre família e escola, principalmente dos estudantes com deficiência. Nós, profissionais da escola, pais e estudantes, devemos oferecer, cada dia mais, oportunidades para que eles estejam incluídos no ambiente escolar e fortalecer o desenvolvimento em todos os aspectos, tanto cognitivo quanto da perspectiva relacional“, conta a gestora da Erefem, Gracy Kele Miranda.
Inclusão faz parte da rotina
Trabalhar valores que combatem o preconceito e promovem a inclusão de estudantes com deficiência é fundamental para garantir que todos tenham acesso a uma educação de qualidade. A inclusão melhora a convivência entre os alunos e promove a igualdade de oportunidades.
A gerente de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), Sunnye Gomes, destaca que essas ações são formas práticas de vencer o preconceito e promover a inclusão.
“Nosso objetivo é derrubar todas as barreiras que sejam impedimentos, e para isso precisamos realizar intervenções de acessibilidade, seja ela física, estrutural, metodológica ou atitudinal. Temos um compromisso em lutar contra o capacitismo voltado para a pessoa com deficiência em todas as escolas da nossa rede”, diz.
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Conheça os principais prejuízos do cigarro à saúde da garganta e nariz
Em alusão ao Dia do Combate ao Fumo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia alerta sobre riscos de câncer, problemas na voz, obstrução nasal, surgimento de quadros de rinite e sinusite, entre outros problemas
Já é de conhecimento público que fumar traz consequências sérias à saúde, mas um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, da Universidade de Pequim e da Academia Chinesa de Ciências Médicas revelou que esse mau hábito aumenta o risco de desenvolver mais de 50 doenças. Vários tipos de câncer estão entre as enfermidades mais graves, além de problemas respiratórios e cardiovasculares.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 477 pessoas morrem diariamente no Brasil devido à dependência de nicotina, principal componente do tabaco, elemento usado na produção no cigarro, cachimbo, charutos, narguilé, entre outros produtos. Em âmbito global, o hábito de fumar mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Dia do Combate ao Fumo é celebrado nesta quinta-feira, 29 de agosto, e tem o intuito de conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do tabagismo. Nesta semana, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) chama a atenção para os efeitos negativos que fumar cigarros convencionais e eletrônicos trazem à saúde da garganta e do nariz.
Recentemente, a entidade integrou o grupo de 80 entidades signatárias da nota oficial, lançada pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, com posição contrária ao Projeto de Lei (PL) nº 5.008/2023, que legaliza a venda de cigarros eletrônicos, também conhecidos por vapes.
Garganta
A fumaça do cigarro tem substâncias nocivas ao organismo, interferindo no bom funcionamento dos órgãos. Fumar pode provocar tosse, produção de catarro, ressecamento, coceira, rouquidão persistente, perda temporária ou permanente da voz, segundo a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV).
“A exposição por anos ao tabagismo ainda pode gerar lesões inflamatórias nas cordas vocais e alterações nas células do tecido que podem desde alterações menores até câncer na laringe”, explica Adriana Hachiya, presidente da ABLV.
No triênio 2023-2025, são esperados 6.570 casos de câncer de laringe em homens, 1.220 em mulheres, totalizando 7.790 casos estimados no território nacional, conforme estimativas do INCA. E quem tem o hábito de fumar, aumenta o risco de desenvolver essa doença em até 216%, conforme o estudo da Universidade de Oxford.
“Fumar pode gerar um inchaço chamado de edema de Reinke, que aumenta o tamanho das cordas vocais. Conforme o grau da extensão desta lesão, pode haver um bloqueio da passagem de ar para o pulmão e consequente falta de ar, colocando a vida em risco”, complementa Hachiya.
Efeitos para o nariz
O fumo do tabaco contém cerca de 7.000 componentes químicos, dos quais pelo menos 250 são prejudiciais à saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. Monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, nicotina e alcatrão são alguns dos componentes tóxicos. O alcatrão é altamente cancerígeno, e o monóxido de carbono se liga à hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue, reduzindo a capacidade do sangue de transportar oxigênio e, consequentemente, priva alguns órgãos da quantidade necessária desse gás vital à saúde, aumentando passivamente o risco de desenvolver problemas respiratórios.
A Academia Brasileira de Rinologia (ABR) alerta que essas substâncias químicas são prejudiciais para a qualidade da respiração, irritando todo revestimento nasal e, assim, dificultando o fluxo de ar, podendo desencadear congestão nasal e coriza. A temperatura da fumaça também agride o revestimento interno do aparelho respiratório.
“O nariz faz o papel de filtrar, temperar e umidificar o ar. A fumaça, inspirada, danifica o revestimento interno do nariz e seios da face, aumentando as chances de desenvolver rinites e sinusites. Pessoas que sofrem com essas doenças já têm a função nasal prejudicada e podem ter piora desses quadros”, destaca o presidente ABR e membro da ABORL-CCF, Otavio Piltcher.
Com o uso do cigarro, a obstrução nasal pode se tornar constante e a irritação na garganta também, afetando o sono e a capacidade de realizar atividades diárias, reduzindo a qualidade de vida dos fumantes.
“O tabagismo tem múltiplos efeitos adversos que vão além do desenvolvimento de rinite e sinusite crônicas. Ele pode resultar no surgimento de pólipos nasais (formações carnosas) e câncer no nariz. Além disso, prejudica a função olfativa e causa alterações estruturais na mucosa nasal. No entanto, parar de fumar pode reverter alguns desses danos, por isso, é importante abandonar o vício para melhorar não só a saúde nasal, como a qualidade e a expectativa de vida,” finaliza.
Sobre a ABORL-CCF
Com 75 anos de atuação entre Federação, Sociedade e Associação, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Departamento de Otorrinolaringologia da Associação Médica Brasileira (AMB), promove o desenvolvimento da especialidade por meio de seus cursos, congressos, projetos de educação médica e intercâmbios científicos, entre outras entidades nacionais e internacionais. Busca também a defesa da especialidade e luta por melhores formas para uma remuneração justa em prol dos mais de 8.600 otorrinolaringologistas em todo o país.
Taxa de mortalidade neonatal em Pernambuco tem tendência decrescente e difere entre regiões do estado
Por Eliza Brito

Em Pernambuco, de 2009 a 2020, a taxa de mortalidade neonatal (que acontece até o 28º dia de vida) geral foi de 7,58 óbitos por mil nascidos vivos, demonstrando queda que acompanha uma tendência nacional. No estado, 53,1% das mortes neonatais ocorreram nas primeiras 24 horas após o nascimento. Os dados foram levantados pela pesquisadora Nayara Francisca Cabral de Sousa, em sua tese de doutorado “Padrão Espacial, Tendência Temporal e Preditores da Mortalidade Neonatal no Estado de Pernambuco”. A pesquisa foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em agosto de 2023.
“Os principais fatores associados à mortalidade neonatal foram a taxa de analfabetismo, percentual de vulneráveis à pobreza, taxa bruta de natalidade, número de leitos em neonatologia, taxa de mortalidade infantil, taxa de fecundidade, índice de Gini [indicador que mensura a distribuição de renda em um território] e o percentual de mães chefes de família sem ensino fundamental completo e com filhos”, destacou a pesquisadora. No estudo, que teve orientação e coorientação, respectivamente, das professoras Luciana Pedrosa Leal, da Pós em Enfermagem da UFPE, e Eliane Rolim de Holanda, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a autora identificou que, de 2009 a 2020, foram registrados, nos municípios de Pernambuco, 1.659.398 nascimentos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e 15.811 óbitos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os sistemas são do Ministério da Saúde, alimentados pelas secretarias estaduais da área.
Nesse período, a taxa de mortalidade neonatal geral por mil nascidos vivos para o estado foi de 9,52. No entanto, após a utilização do método linkage, com o pareamento dos bancos de dados do Sinasc e SIM, o número de óbitos neonatais ficou em 12.593. Dessa forma, a taxa de mortalidade neonatal geral caiu para 7,58 óbitos por mil nascidos vivos (NV), com destaque para o componente neonatal precoce, que representou 78,8% desses óbitos. “O método linkage consiste na junção de bancos de dados a partir de uma variável em comum entre ambos. A partir deste método, podemos analisar de forma mais completa as variáveis do estudo. Nos casos em que existe algum participante cuja variável não pode ser pareada entre os bancos, este será excluído. Como resultado, o número de participantes da pesquisa tende a diminuir em número e ficar mais completo em relação às informações dos sujeitos, como aconteceu no trabalho”, detalhou Nayara.
A boa notícia é que as taxas de mortalidade neonatal estão diminuindo, em todo o Brasil, nos últimos tempos. No ano 2000, foi de 10,98 por mil nascidos vivos, enquanto em 2018, diminuiu para 6,76 por mil nascidos vivos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No caso de Pernambuco, a tendência é a mesma. A taxa de mortalidade neonatal em Pernambuco caiu de 19 por mil nascidos vivos, no ano 2000, para 12,7 por mil nascidos vivos, no ano de 2008, ainda segundo dados do Ministério da Saúde. De acordo com Nayara Sousa, um dos principais fatores que contribuíram para a queda nas taxas de mortalidade no Brasil e no Estado de Pernambuco foi a expansão da atenção básica, com incentivo para as ações direcionadas ao público materno-infantil. “O investimento na assistência pré-natal e ao parto de qualidade contribuiu para essa queda, uma vez que, no período neonatal, as principais causas de óbito estão ligadas à assistência materna”, explicou a pesquisadora.
A doutora ressaltou que as taxas de mortalidade infantil e neonatal declinaram em Pernambuco, apesar de o declínio não ser homogêneo entre todas as regiões do estado, entre 2008 e 2014, de forma mais acentuada que nos demais estados brasileiros, devido aos investimentos na área. “No estado, além de ações como adesão à Estratégia de Saúde da Família (ESF), iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) e a Rede Cegonha (RC), direcionadas ao público materno-infantil, houve a implantação, em 2007, do Programa Mãe Coruja (PMC), com o objetivo de fornecer assistência integral às gestantes e aos seus bebês, garantindo desenvolvimento saudável durante os cinco primeiros anos de vida”, detalhou. No entanto, vale ressaltar que as regiões Norte e Nordeste do Brasil ainda lideram as maiores taxas de mortalidade neonatal do país, devido às condições relacionadas ao menor acesso aos serviços de saúde, às desigualdades socioeconômicas e regionais, à baixa escolaridade materna e às questões relacionadas à qualificação dos profissionais da saúde.
PERCURSO - A pesquisa considerou os óbitos neonatais ocorridos no Estado de Pernambuco, notificados diretamente nos sistemas de informação da Secretaria Estadual de Saúde, de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2020, por município de residência da mãe. Foram considerados, como unidades de análise, os 184 municípios pernambucanos distribuídos nas Gerências Regionais de Saúde (Geres).
No Estado, são 12 gerências regionais, divididas nas macrorregiões de saúde: Metropolitana; Agreste; Sertão; e Vale do São Francisco e Araripe. As maiores concentrações de óbito neonatal no estado estão situadas nas Geres VI (Arcoverde), VII (Salgueiro), IX (Ouricuri) e XI (Serra Talhada). “Essas regionais não dispõem localmente de serviços de alta complexidade especializados no cuidado neonatal, o que contribui para o elevado número de óbitos neonatais entre seus municípios, em consequência do deslocamento causado pela busca de assistência à saúde”, explanou Nayara Sousa.
A pesquisadora explicou que a análise por gerências regionais foi selecionada para identificar com mais clareza as regiões com maiores discrepâncias entre taxas de mortalidade neonatal precoce e tardia em Pernambuco por quadriênios. De acordo com a doutora, esse tipo de análise subsidia a comparação de cada Geres com as informações referentes ao estado como um todo e facilita o posterior planejamento e as possíveis intervenções pelas gerências responsáveis. Já o recorte temporal foi definido a partir de 2009 devido à publicação do Decreto Lei nº 13.959, de 15 de dezembro de 2009, o qual fez uma ampla reformulação no Programa Mãe Coruja Pernambucana (PMCPE), transformando-o em política pública de estado. “O final do recorte temporal (2020) correspondeu aos últimos dados disponíveis para análise sobre óbito neonatal na Secretaria de Saúde de Pernambuco, durante a execução do presente estudo”, afirmou a autora da pesquisa.
SOLUÇÕES – Para Nayara Sousa, a formulação de políticas com enfoque nos determinantes sociais de cada região é essencial para que a mortalidade neonatal seja evitada. “Também são necessárias estratégias locais que visem à redução das iniquidades sociais e reforcem a importância do pré-natal, da atenção qualificada no parto e puerpério, bem como a reorganização dos serviços de Neonatologia estaduais de forma que o quantitativo de leitos seja suficiente para atender o público neonatal”, resumiu a pesquisadora.
Nayara Sousa defendeu, ainda, que as taxas de mortalidade neonatal em Pernambuco e no Brasil, mesmo com a tendência decrescente, seguem acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de, no máximo, cinco por mil nascidos vivos, por isso exigem atenção da ciência e do poder público. A ideia da pesquisadora é que o seu estudo possa auxiliar a formulação de estratégias para redução da taxa de óbito neonatal em nível regional.
Lagoa de Itaenga recebe Workshop Gastronomia Agroecológica
O evento promove formações para alimentação saudável e sustentável, estimula a prática agroecológica, a geração de renda, o consumo consciente e a segurança e nutricional e a soberania alimentar
Sabemos que uma alimentação equilibrada é fundamental para melhorar a condição de saúde e prevenir doenças. Mas, deixar os maus hábitos alimentares e manter o corpo em equilíbrio físico e emocional acaba sendo um desafio para a maioria das pessoas. Pensando nisso, a ASSIM (Associação dos Produtores Agroecológicos e Moradores das Comunidades do Imbé, Marreco e Sítios Vizinhos) realiza o Workshop Gastronômico Agroecológico, que trará informações sobre a importância da alimentação saudável e sustentável. O evento acontecerá no próximo dia 1º de Setembro, na sede da ASSIM, localizada no Sítio Marreco, Zona Rural do Município de Lagoa de Itaenga, no horário das 8h às 16hs.
A programação do evento conta com oficinas de gastronomia sustentável, feira gastronômica agroecológica e de artesanato, expositores com degustação de pratos típicos regionais, atividades recreativas para a família, serviços de saúde, praça de alimentação, doação de mudas nativas e frutíferas, apresentação cultural, promoção do turismo rural agroecológico através da visitação com roteiros turísticos, e promoção do controle social, prática realizada pelas organizações de controle social, que realizam venda direta dos produtos orgânicos.
A programação formativa conta com uma oficia Confeitaria Funcional, Sucos Detox e suas funções, Alimentação Saudável e Culinária Nordestina e Alimentação Fitiness e uma roda de conversa sobre Alimentação saudável e reposição hormonal.
“As oficinas são todas gratuitas e oferecem certificado para os participantes. A metodologia contará com momentos práticos também para garantir a interação e o aprendizado dos participantes. Os temas convergem para a temática central do evento e busca demonstrar a utilização dos alimentos orgânicos para uma alimentação nutricional e sustentável. As inscrições para as oficinas podem ser realizadas no dia do evento ou de forma antecipada nos canais de atendimento da ASSIM”, explica Rubenice Freitas Coordenadora do Projeto Ecoturismo Guia para o Futuro, integrante da diretoria da ASSIM, responsável pelo evento.
O Workshop Gastronomia Agroecológica também celebrará a abertura da Primavera. Será realizada uma Oficina sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s) o florir da Primavera, para os visitantes conhecerem as flores comestíveis e seu uso na alimentação. Ênfase ainda para o lançamento do espaço de comercialização e vivência Ecocultural que soma a programação do Workshop, com a participação das famílias dos agricultores que estão recebendo os roteiros de Ecoturismo no território de atuação da ASSIM.
O destaque do Workshop é a interação e a integração das crianças e dos adolescentes no turismo rural pedagógico e agroecológico, e a participação dos jovens empreendedores da comunidade junto aos seus familiares que fazem parte da ASSIM.
“Pela primeira vez as famílias de base agroecológica têm oportunidade de reunir em um único evento e apresentar a diversidade de produtos que são cultivados em seus sítios e mostrar o potencial da produção agroecológica do nosso território, como também ser atrativos para a promoção do turismo rural agroecológico. A ASSIM segue fortalecendo a soberania alimentar e promovendo a segurança alimentar nutricional para os agricultores que são acompanhados pela Instituição, e ofertando produtos de qualidade para os nossos visitantes”, comenta Veronice Maria, Coordenadora do Projeto Ecoturismo 60+ e Integrante da diretoria da ASSIM.
Sobre a ASSIM- A Associação dos Produtores Agroecológicos e Moradores das Comunidades do Imbé, Marreco e Sítios Vizinhos - ASSIM foi fundada em 1998 por um grupo de agricultores/as familiares, no município de Lagoa de Itaenga, Zona Rural de Pernambuco. A instituição trabalha na produção sustentável de orgânicos, adotando a base agroecológica, cultivando hortaliças e frutas. Desenvolve ações para se consolidar como referência na produção orgânica de plantas, criação de animais e no beneficiamento de produtos locais.
terça-feira, 27 de agosto de 2024
“O DOM DO AMOR” SE FOI HÁ 25 ANOS, DEIXANDO O PERFUME DA SUA LUTA EM PROL DAS MINORIAS
Neste mês de agosto, completam-se
25 da morte de um dos maiores líderes religiosos e defensores dos direitos
humanos no Brasil: Bom Hélder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife e uma das
figuras mais marcantes da Igreja Católica, principalmente no Recife, a última
cidade onde morou. Sua figura marcante e sua em prol dos mais pobres e
marginalizados deixaram um legado que perdura até os dias de hoje.
Imagens de divulgação da internet
Um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil, pregava uma igreja voltada para os mais pobres e não-violência. Ordenado Padre em 1931, ele rapidamente chama atenção por sua postura engajada nas questões sociais. Sua preocupação com a pobreza e a desigualdade se tornaram marca registrada da sua trajetória. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, e foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
Imagens de divulgação da internet
Seguiu a carreira religiosa desde cedo, no Ceará. Por sua postura progressista e compromisso com a justiça social, ele se destacou como defensor das camadas mais desfavorecidas e desassistidas, sendo também conhecido como o “Bispo dos Pobres”. Além dessa atuação social e política, foi teólogo e escritor, deixando inúmeras obras que ainda hoje são referência para quem busca compreender a relação entre a fé e a justiça social. No Recife, um espaço guarda a memória e destaca o legado do religioso. A Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, a "igrejinha de Dom Hélder", no bairro da Boa Vista, abriga um acervo de mais de 200 objetos pertencentes ao religioso, numa exposição permanente.
Durante a sua atuação como arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara criou a ação pastoral operária (APO), dedicada a apoiar os trabalhadores e combater as condições desumanas de trabalho. Dom Hélder Câmara também teve um papel importante na luta pelos direitos indígenas e pela preservação do meio ambiente, em defesa dos povos originários. ele denunciou a devastação causada pelo agronegócio e defendeu o direito à Terra e a cultura indígena, enfrentou resistência por partes dos setores conservadores da igreja e também da sociedade brasileira.
Neste momento de lembrança e reflexão sobre a passagem do “Dom do Amor”, é importante reafirmar seu compromisso com os mais vulneráveis. O legado de Dom Hélder continua vivo e sua mensagem de solidariedade e justiça ainda ecoam, inspirando aqueles que lutam por um mundo mais justo e fraterno. Dom Hélder nos deixou em 27 de agosto de 1999. Segundo um dos voluntários que lá trabalhava, o religioso foi vítima de uma parada cardiorrespiratória enquanto dormia.
Direto da Redação: Tânia Lima
Comerciantes, Prefeituras ou Secretarias de Meio Ambiente da região Nordeste podem solicitar gratuitamente coletor para reciclagem de lâmpadas
Comerciantes, Prefeituras ou Secretarias de Meio Ambiente da região Nordeste que desejarem coletores da Reciclus - Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação - para a destinação ambientalmente correta de lâmpadas fluorescentes, podem consultar a disponibilidade local e solicitar a parceria, 100% gratuita, diretamente à entidade gestora.
A Reciclus surgiu a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos e de um Acordo Setorial para implementação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas. O Acordo prevê a redução na geração de resíduos, tendo como proposta, melhorar a prática de hábitos de consumo sustentável e promover o aumento da reciclagem e economia circular. Desde 2017, a Reciclus já coletou e destinou mais de 42,5 milhões de lâmpadas
Como entidade gestora responsável pelo destino ambientalmente correto de lâmpadas fluorescentes de pessoas físicas, esse processo não atribui nenhum custo ao parceiro, que pode solicitar pelo site a retirada das lâmpadas quando a capacidade máxima for atingida.
Camilla Horizonte, Gerente de Operações e Marketing da Reciclus, destaca que a associação possui um número expressivo de coletores pelo Brasil, sendo mais de 3900 pontos de coleta, em mais de 880 municípios atendidos. “Quando um local se torna ponto de entrega de lâmpadas fluorescentes, contribui diretamente para a preservação do meio ambiente, da saúde humana e de todo ecossistema que pode ser contaminado com o mercúrio”.
Além disso, Camilla destaca outros pontos positivos aos comerciantes de produtos de iluminação que firmarem parceria com a Reciclus:
- Conformidade com a legislação: Ao oferecer um ponto de coleta de lâmpadas, o estabelecimento cumpre com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo o descarte adequado. Além disso, alguns estados ou municípios possuem outras legislações locais que tratam do tema;
- Redução do impacto ambiental: As lâmpadas fluorescentes contêm substâncias nocivas, como o mercúrio, que podem contaminar o meio ambiente e os seres vivos se forem descartadas de maneira inadequada. Dessa forma, com um coletor da Reciclus, o comerciante ou órgão público contribui com a preservação ambiental e a saúde da população;
- Destaque perante a comunidade: Estabelecimentos comerciais que adotam práticas ambientalmente responsáveis geralmente são reconhecidas e valorizadas, além de colaborar com o engajamento da comunidade local, criando uma relação de confiança e lealdade com o comércio, além da disseminação da Educação Ambiental.
Para mais informações assista: https://www.youtube.com/watch?
Sobre a Reciclus
Desde 2017, a Reciclus – Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação – atua como entidade gestora da logística reversa de lâmpadas com mercúrio no Brasil. A organização operacionaliza a coleta segura, o transporte e a destinação adequada em parceria com recicladoras e transportadoras homologadas. Comprometida com a construção da Educação Ambiental, concentra esforços na produção e disseminação de conhecimento, especialmente para crianças e jovens. Desde o início de suas operações, foram coletadas mais de 42,5 milhões de lâmpadas fluorescentes nos mais de 3,9 mil pontos de coleta disponibilizados pela Reciclus.
Para mais informações, acesse:
Site: https://reciclus.org.br/
LinkedIn - https://www.linkedin.com/
YouTube - https://www.youtube.com/@
Instagram - https://www.instagram.com/
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Casal de Recife se reinventa com vendas online e faz sucesso com mentoria para empreendedores
Eles começaram vendendo produtos avariados, quase faliram e se reinventaram ao entrar nas vendas online e adotar plataforma de soluções para e-commerce; atualmente, aprendizado é dividido com quem deseja vender online
De Recife, o casal Flávio Daniel e Marcela Luiza, 34 e 32 anos, respectivamente, estão transformando as vidas de centenas de pessoas ensinando como prosperar por meio do empreendedorismo digital. Eles transformaram a própria experiência, com as lojas Tradição Móveis, negócio que nasceu no varejo físico há 16 anos e no qual faturam atualmente R$ 50 milhões, mas que passou por uma transformação digital durante a pandemia, quando foram obrigados a migrar para o comércio online.
A loja de móveis nasceu da vontade de Daniel se tornar independente. Ele trabalhava no comércio de móveis do pai, em Recife, e queria progredir, quando decidiu ter o seu próprio negócio.
Porém, sem dinheiro para investir, o jovem empreendedor não obteve crédito com bancos, muito menos com fornecedores de produtos. Foi quando teve a ideia de vender por um valor mais barato os produtos avariados que estavam parados na loja do pai, avaliados em R$ 40 mil.
Com a loja aberta, foram surgindo as primeiras vendas e o empreendedor, além de quitar a dívida com o pai, foi investindo em novos produtos e, aos poucos, conforme foi obtendo crédito com os fabricantes, foi oferecendo mais opções de móveis para os clientes.
Desde a abertura da loja, Daniel já contava com a parceria da então namorada, Marcela Luiza, que logo se tornou esposa e sócia do negócio. De origem humilde, no bairro da Destilaria do Cabo de Santo Agostinho, ela nunca imaginou que fosse ter êxito profissional, especialmente diante dos desafios de ser uma mulher empreendendo junto com o marido enquanto se desdobrava com as demais atividades, do lar e dos filhos. “Quando eu lembro de onde vim, da minha trajetória, digo que eu sou o improvável, porque tudo não direcionava para estar aqui, mas persistimos, prosperamos e conquistamos”, afirma.
Pandemia x vendas online
O primeiro contato com as vendas online começou com um prejuízo gerado pela abertura de uma loja em outra cidade, que resultou em uma dívida de R$1 milhão. A venda pelo Facebook foi a solução encontrada para cobrir o rombo.
Na sequência, a pandemia do Coronavírus obrigou o casal a mudar completamente a forma de pensar o modelo de trabalho. Com o confinamento, eles chegaram a temer pela sustentabilidade do negócio e a manutenção dos funcionários - hoje a empresa emprega 70 pessoas. “Mas aí começamos a vender à distância, por redes sociais e pelo WhatsApp. Com isso, tivemos um crescimento e ninguém precisou ser dispensado”, lembra Daniel.
Com o aumento das vendas online, o casal passou a investir em uma loja virtual, formatada por meio da Tray, plataforma de e-commerce, pertencente à LWSA. As soluções digitais trazidas pela empresa proporcionaram ao casal vender mais online, otimizar a gestão do negócio com controle de estoque, emissão de notas fiscais, precificação e marketing, tudo em um só ambiente. “Precisávamos de segurança nas transações dos clientes e de um site confiável, além de organização das vendas e do catálogo online, por isso fomos em busca da solução tecnológica que nosso negócio precisava”, destaca.
Atualmente, eles operam as lojas de forma omnichannel, ou seja, com vendas físicas e online em loja virtual e nos canais digitais da empresa. O sucesso do negócio fez o casal investir também em estratégia de conteúdo nas redes sociais e juntos se tornaram, além de empresários, mentores para pessoas que desejam investir ou estão tocando seu próprio negócio, mas precisam de conhecimentos para se desempenhar melhor.
“O improvável acontece, então, nossa dica para quem está empreendendo ou pretende ter o negócio próprio é buscar sempre conhecimento, parcerias com plataformas, com tecnologia, e não esquecer de focar no cliente, que precisa sempre estar no centro do negócio para crescer cada vez mais e ter recorrência na venda”, aponta Marcela.
Sobre a Tray
A Tray, uma empresa LWSA, é uma ferramenta para vender produtos físicos na internet, seja em uma loja virtual, marketplace, redes sociais ou em outros canais de vendas. Sua missão é ajudar a digitalizar o varejo brasileiro, oferecendo recursos para o lojista vender, gerenciar e escalar o seu negócio. É uma solução que facilita o dia a dia, entregando tudo em um único painel. Para conhecer mais, acesse: https://www.tray.com.br/