No
primeiro programa do horário eleitoral gratuito no segundo turno,
exibido hoje (12), a campanha de Fernando Haddad (PT) explorou os
recentes episódios de violência motivados por divergência política. Segundo o
programa, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram nos últimos dias pelo menos
50 agressões por “motivos fúteis” contra pessoas que declaram não votar no
candidato do PSL.
Um dos casos mencionados foi o
assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, ocorrido na noite do
dia 7 de outubro, em Salvador. O artista levou 12 facadas de um homem em
um bar após uma discussão entre os dois por causa da discordância entre ambos
na escolha do candidato a presidente.
Na sequência, a campanha do
petista defendeu que a democracia está em risco com a possibilidade de eleição
de Bolsonaro. Para campanha de Haddad, o segundo turno que
deveria ter um debate de propostas foi transformado em uma “onda de
violência e intolerância”. Foram exibidos ainda depoimentos de pessoas que
dizem amedrontadas pela escalada de violência e o crescimento do ódio.
Haddad falou em defesa da
preservação de direitos e de como enfrentar o desafio da geração de empregos e
garantia de comida na mesa. Ele propõe a criação do programa "Meu emprego
de novo" para estimular contratações a partir da retomada de obras
públicas paradas. O candidato aponta que é melhor o povo com um livro não mão
do que com armas.
Em outro ponto, o programa
também destacou o currículo do petista, que é doutor em filosofia, mestre em
economia e professor universitário, recordando suas realizações como ministro
da Educação. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numa breve
passagem, ao lado de Haddad, fazendo uma declaração de elogio ao seu
ex-ministro.
Por Kelly Oliveira e Pedro Rafael Vilela -
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Sabrina Craide
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