O corpo do jornalista
Ricardo Boechat será velado a partir das 22h de hoje (11) no Museu da Imagem e
do Som (MIS), no bairro Jardim Europa, na capital paulista. O local estará
aberto ao público. O jornalista do Grupo Bandeirantes morreu na queda de um
helicóptero na Rodovia Anhanguera, quando retornava de uma palestra em
Campinas. O velório segue até as 14h desta terça-feira (12). A Band não
divulgou o local do sepultamento, que será em cerimônia reservada para a
família.
O acidente ocorreu no início
da tarde de hoje (11). O piloto da aeronave, Ronaldo Quatrucci, também morreu.
A pedido do presidente Jair
Bolsonaro, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),
general Augusto Heleno, irá representá-lo no velório do jornalista. Bolsonaro
disse que ele e Boechat eram amigos “há mais de 30 anos” e que ele apelidou o
jornalista de “Jacaré”.
Boechat tinha 66 anos, era
apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna
semanal na revista ISTOÉ. O jornalista nasceu em Buenos Aires, na Argentina,
quando o pai Dalton Boechat, diplomata, estava a serviço do Ministério das
Relações Exteriores. Dono de um humor ácido, usava essa característica para
noticiar fatos e criticar situações. O tom era frequente nos comentários de
rádio, televisão e também na imprensa escrita.
Políticos, magistrados e
organizações vieram a público para lamentar a morte do jornalista.
Boechat deixa mulher, cinco
filhas e um filho.
Publicado por Camila Maciel
– Repórter da Agência Brasil São Paulo
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