Os servidores vão atuar nos serviços de Assistência Social nas unidades do Recife e Garanhuns. O grupo inicia os trabalhos na próxima quinta-feira (09)
O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, contratou 71 profissionais para assumir os serviços das Casas de Acolhimento, locais que atendem crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência. Os novos servidores, que exercem funções de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e cuidadores, advogados, técnicos de enfermagem e técnico em gestão social, vão atuar nos municípios do Recife (59 selecionados) e Garanhuns (12). O grupo, que foi convocado a partir de uma seleção simplificada realizada em 2017, inicia os trabalhos na próxima quinta-feira (09).
No Estado, são 10 casas que estão espalhadas por três cidades e atendem atualmente 236 pessoas. De acordo com o secretário da SDSCJ, Sileno Guedes, o aumento do quadro de servidores vai permitir o melhor desempenho das atividades oferecidas nos espaços. “As Casas de Acolhimento são espaços de garantia de direitos que lidam com um público em situação de vulnerabilidade. Os espaços fazem parte de uma rede de proteção que envolve não só os acolhidos, mas também suas famílias numa perspectiva de fortalecer os vínculos familiares e comunitários, além de desenvolver potencialidades. Com a chegada dos profissionais, sobretudo nesse momento de enfraquecimento da Assistência Social no âmbito nacional, o Governo de Pernambuco mostra que tem compromisso com a garantia de melhores atendimentos e qualidade dos serviços prestados”, pontua o gestor.
Os serviços de acolhimento institucional são espaços de moradia temporária para pessoas em situação de violação de direitos e/ou violência que precisaram ser afastados de seus familiares. Conforme a Política Nacional de Assistência Social, esses serviços devem promover proteção integral, oferecendo alimentação, higiene, condições favoráveis de habitabilidade e salubridade, garantia do direito à convivência familiar e comunitária para o público atendido.
As casas, que são coordenadas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), funcionam 24 horas e têm como diretrizes a garantia da provisoriedade, que busca viabilizar no menor tempo possível o retorno seguro ao convívio familiar, e da excepcionalidade, que busca manter o convívio com a família para garantir que o afastamento da criança ou do adolescente do contexto familiar seja uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações de grave risco à sua integridade física e/ou psíquica.
FORMAÇÃO
Para iniciar os trabalhos e se aprofundar nos serviços oferecidos nas Casas de Acolhimento, os profissionais convocados participaram de uma formação introdutória, nesta terça e quarta-feira, no auditório da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro. Na ocasião, os servidores receberam informações sobre os espaços em que vão atuar, como se dá a rotina das casas e a especificidade de cada serviço. O secretário-executivo de Assistência Social, Joelson Rodrigues, recepcionou o grupo, que inicia as atividades nessa quinta-feira. “A gente precisava de vocês para reforçar nossa rede e graças a um esforço conjunto, também do secretário Sileno Guedes, conseguimos fazer esse chamamento. O desafio não é fácil. É importante falar da missão de cada um. A gente precisa da dedicação de um, pois estamos falando de uma tarefa de garantir direitos”, afirmou.
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