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sábado, 14 de dezembro de 2019

Funase leva experiência em Justiça Restaurativa para seminário no Recife

Desde fevereiro, instituição vem intensificando difusão de práticas ligadas a essa metodologia por meio de núcleo de servidores


A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) leva para cada vez mais espaços as experiências desenvolvidas por meio do Núcleo de Justiça Restaurativa da instituição. Na tarde da sexta-feira (13), a iniciativa foi apresentada no Seminário Pernambuco pela Prevenção – Justiça Restaurativa para uma Cultura de Paz, promovido pela Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas. Na ocasião, o Estado foi citado como um dos poucos do país a ter uma estrutura como o Núcleo de Justiça Restaurativa, formalizada por portaria publicada em Diário Oficial, dentro de uma instituição responsável pelo sistema socioeducativo.

A participação da Funase ocorreu na mesa “Experiência de Promoção da Cultura de Paz Restaurativa”, com a presença da assistente social Marcela Mariz, que é integrante do Núcleo de Justiça Restaurativa e atua na Casa de Semiliberdade (Casem) Olinda, no Grande Recife. Ela falou sobre o processo de formação do núcleo, seus objetivos e metas e o trabalho que já vem sendo desenvolvido em 16 das 24 unidades socioeducativas. A mesa ainda teve a participação do professor Carlos Tomaz, que atua no Centro de Internação Provisória (Cenip) Santa Luzia, no Recife, unidade voltada ao atendimento do público feminino.


“Justiça Restaurativa se faz em rede. Compartilhar as práticas restaurativas desenvolvidas em nossa instituição potencializa o princípio da incompletude institucional na promoção e garantia de direitos aos nossos adolescentes”, afirmou Marcela, destacando a importância de levar a experiência da Funase sobre o tema para a discussão com outros atores do sistema de garantia de direitos.

IMPLANTAÇÃO – A Justiça Restaurativa começou a ser difundida na Funase em 2016. Dois anos depois, 240 servidores foram capacitados nos módulos de Introdução à Justiça Restaurativa – ministrado pelo juiz Élio Braz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) – e de Comunicação Não Violenta – sob responsabilidade do professor Marcelo Pelizzoli, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Outra etapa do projeto foi a formação de 80 facilitadores em curso ministrado pela consultora Monica Mumme, referência nacional no tema. Em fevereiro de 2019, a Funase criou o Núcleo de Justiça Restaurativa, composto por oito servidores e com o objetivo de disseminar essas práticas em unidades socioeducativas de todo o Estado.


Imagens: Divulgação

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