Público do sistema socioeducativo é um dos grupos prioritários da segunda fase da
campanha nacional. Cerca de dois mil funcionários também estão sendo atendidos
Em Pernambuco, a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe está atendendo cerca de 700 adolescentes e jovens da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Esse público, com idades entre 12 e 21 anos, está entre os grupos prioritários para receber a imunização por estar em espaços de privação de liberdade. Além dos internos, 2.055 funcionários do sistema socioeducativo também estão sendo atendidos pela ação. Essa etapa da campanha segue até 8 de maio em todo o Brasil.
Desde quinta (16), já foram atendidos socioeducandos e funcionários do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho e do Case Pirapama, na Região Metropolitana do Recife. Nesta semana, a mesma iniciativa ainda será levada para o Case Jaboatão dos Guararapes e para o Case/Cenip Garanhuns. Os Centros de Internação Provisória (Cenip) da Funase – situados no Recife, em Caruaru, em Garanhuns, em Arcoverde e em Petrolina – também devem ser contemplados pela campanha.
“Sabemos que a vacinação contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas é importante para ajudar os profissionais de saúde a descartar a influenza em alguém com sintomas. Também temos feito o monitoramento diário de jovens com quadros gripais, por meio das equipes da Funase. Desde o ano passado, Pernambuco alcançou o equilíbrio entre o número de vagas e o de socioeducandos atendidos. Não temos unidades socioeducativas superlotadas, o que tem sido uma condição importante na travessia desse cenário de pandemia”, avalia o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes.
Segundo o Ministério da Saúde, além de adolescentes e jovens do sistema socioeducativo, são atendidos nesta fase da campanha indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, membros de forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições especiais e reeducandos e servidores do sistema prisional.
Imagem: Divulgação/Funase
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