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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Estados trabalham para atender condições da Anvisa e agilizar chegada da Sputnik V

 


Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, com restrições, a importação de lotes das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia.

Após o anúncio, representantes dos estados que abriram negociação para aquisição do imunizante iniciaram uma série de reuniões para se adaptar às condicionantes impostas pelo órgão. 

"Os estados que adquiriram as vacinas, Consórcio do Nordeste, Consórcio da Amazônia Legal e Consórcio do Centro-Oeste, estão debruçados para pegar todas essas condicionantes junto à Anvisa e viabilizar a chegada (das doses) cumprindo as recomendações. Uma das condicionantes é um estudo de efetividade. Estamos participando”, informou o secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, nesta quinta-feira (10).

O titular da SES-PE disse ainda que as cidades de Recife e Gravatá já se comprometeram com a gestão para aplicar o imunizantes em suas populações. "Também ofertamos a Caruaru, que colocou alguns questionamentos e ainda estamos conversando”, revelou Longo. 

Segundo ele, Pernambuco adquiriu quatro milhões de doses da Sputnik V. Nesse primeiro momento, a expectativa é receber 96 mil, uma vez que a Anvisa autorizou uma cota de uso equivalente a 1% da população dos estados que solicitaram a autorização dessa vacina. 

“Serão aplicadas em duas doses, com um intervalo de 21 dias”, adiantou o secretário. "É uma vacina que tem reconhecimento internacional. É a predileta dos argentinos, tem poucos efeitos colaterais relatados”, completou. 

A Anvisa determinou também que o imunizante só será permitido em pessoas com idades entre 18 e 60 anos e que não sejam portadoras de comorbidades.

Gestantes, lactantes e mulheres que pretendem engravidar nos próximos 12 meses também foram excluídas do grupo de vacinação com a Sputnik V.

Outras condicionantes da Anvisa são a entrega de novos dados pelos fornecedores do imunizante e a aprovação de lotes pelo INCQS (instituto que atua no controle de qualidade de produtos de saúde) antes da distribuição para uso.

"Vamos tentar viabilizar no espaço mais curto possível, mas acordado com a Anvisa. A OMS (Organização Mundial da Saúde) deve se manifestar sobre a vacina em breve, também. Estaremos atentos para garantir a importação e acelerar o processo de vacinação com todas as vacinas que possam estar disponíveis, desde que sejam seguras e eficazes”, concluiu Longo. 

Fonte: Folha de PE

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