O IFPE foi informado, por meio do MEC, de que o governo federal pretende dividir os campi já existentes e criar um terceiro instituto, o IF Agreste-PE. Para o deputado Clodoaldo Magalhães, a proposta é absurda e não atende aos anseios da comunidade acadêmica. “Essa proposta custaria R$ 20 milhões aos cofres públicos. O valor, caso investido anualmente, daria para criar cerca de 800 novas vagas no estado”, argumentou o deputado.
Segundo Clodoaldo Magalhães, o governo federal está desconsiderando os anseios da instituição. “Essa medida tem causando revolta e mobilização da comunidade do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que já se posicionou contrária ao desmembramento”.
Atualmente, o estado conta com dois institutos federais, cada um com reitoria própria: o Instituto Federal de Pernambuco, com 16 campi, e o Instituto do Sertão (IF Sertão/PE), que possui sete campi. Com a mudança, os Campi Belo Jardim, Barreiros, Caruaru, Garanhuns, Palmares, Pesqueira, Vitória de Santo Antão e Afogados da Ingazeira deixariam de fazer parte do IFPE.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco seria composto apenas por oito campi da região metropolitana. Assim, apenas haveria criação de uma reitoria, sem que nenhuma vaga a mais fosse ofertada para novos estudantes, tampouco mais cursos fossem criados. “Vamos lutar para que a comunidade seja respeitada, bem como seja mantida a unidade institucional”, avisou Clodoaldo.
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