O deputado federal, Mendonça Filho, vai propor à bancada pernambucana uma reunião de emergência com a governadora Raquel Lyra, para traçar estratégias para pressionar o presidente Lula a garantir que o ramal pernambucano da Transnordestina saia do papel. "Lula tem que cumprir o compromisso com Pernambuco de construir o ramal pernambucano, anunciado em 2006, em Missão Velha, no Ceará. Na época participei deste anúncio como governador em exercício, afirmou, ressaltando que passados 16 anos o presidente Lula volta ao poder e a obra continua no plano da ficção.
"Não podemos aceitar calados que Pernambuco seja passado para traz e fique de fora da Transnordestina, em consequência de uma articulação na surdina de lideranças políticas do Ceará ou outros estados do Nordeste", afirmou. Mendonça lembrou que Governo Bolsonaro concedeu a autorização para que a obra pudesse ser viabilizada pela iniciativa privada. "Com apoio político da bancada e dos ministros pernambucanos, a governadora Raquel Lyra pode criar as condições junto ao Governo Federal para fazer a obra numa parceria publica privada ou numa ação de obra basicamente privada", defendeu, ressaltando que se o ramal pernambucano virar realidade fará integração entre o sul do Piauí até Suape, transportando minério de ferro, grãos e produtos para o polo avícola da região.
Mendonça considera uma indignidade o Governo
Lula querer excluir Pernambuco do ramal da Transnordestina. "O projeto original nasceu de articulações de governos pernambucanos. Todo o planejamento dessa rodovia que integra o Nordeste sempre teve Suape como destino final. Depois surgiu o ramal cearense ligando ao Porto de Pecém", afirmou, lembrando que houve no passado tentativas de viabilização apenas do ramal cearense, mas Pernambuco nunca aceitou calado, sempre lutando contra.
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