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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

MEC divulga resultado preliminar do Parfor Equidade

Ao todo são 6 mil vagas em 117 propostas selecionadas das 5 regiões do País. Neste ano, a oferta da Secadi e Capes foi triplicada por causa da grande quantidade de projetos



O Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgou nesta terça-feira, 20 de fevereiro, no Diário Oficial da União, o resultado preliminar do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade). Ao todo, foram disponibilizadas 6 mil vagas, em 117 propostas selecionadas.


O Parfor Equidade é uma ação do MEC realizada por uma parceria da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) com a Capes. O objetivo é formar professores em licenciaturas específicas para atendimento de redes públicas de educação básica ou de redes comunitárias de formação por alternância que ofereçam educação escolar indígena, quilombola e do campo, assim como educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.


Cada projeto apresenta cursos cursos para grupos sub-representados, a serem executados pelo Parfor Equidade. Por causa da grande quantidade de propostas inscritas, o MEC triplicou o número de pessoas que serão atendidas, inicialmente previsto em 2 mil. O investimento previsto é de R$ 371 milhões ao longo de cinco anos.


As instituições que não tiveram iniciativas ou aprovadas têm até dez dias para recorrer. O resultado final dos cursos aprovados será divulgado no dia 15 de março. A seleção e matrícula dos alunos pelas instituições de ensino superior deverão ter início no dia 18 do mesmo mês. A inclusão de cursos novos no e-MEC vai até 31 de julho. Já o começo dos cursos está previsto até 31 de agosto.


Programa – Além de preparar educadores em exercício, o Parfor Equidade vai ampliar o número de profissionais que trabalham com esse grupo. Pelo menos 50% das vagas serão destinadas a professores da rede pública, que já ensinam na área do curso sem ter a formação adequada, com preferência para indígenas, quilombolas, negros ou pardos, pertencentes à população do campo, pessoas surdas e público-alvo da educação especial. Para os demais, há um processo seletivo feito pelas instituições de ensino superior, com destinação de cotas conforme a legislação vigente e baseada em dados de cor/raça de cada estado.


O Parfor Equidade também investirá na execução de projetos pedagógicos com forma diferenciada de tempo, espaço e organização dos conhecimentos. O programa tem a função de aproximar a educação superior e básica, de modo que comunidades e escolas possam ser espaços de formação e pesquisa. Outro aspecto inovador é que mestres tradicionais de saberes reconhecidos nessas comunidades poderão ser formadores em atividades e disciplinas específicas.


Podem os oferecer cursos as instituições de ensino superior federais ou comunitários com Índice Geral de Cursos igual ou superior a três, bem como os estaduais e municipais com autorização para funcionamento. Todos devem ter experiência na área.


Fonte: Ministério da Educação


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