A percepção dos moradores do Nordeste de que a situação do país melhorou em relação ao ano anterior recuou 2 pontos percentuais entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano. A soma dos que achavam que a situação está melhor era de 51% e oscilou para 49%, segundo o RADAR FEBRABAN de fevereiro de 2024.
Também houve redução na fatia dos que responderam que a situação está igual, de 34% em dezembro para 32% nesta pesquisa. No mesmo comparativo, a avaliação de que o país piorou era de 15% e subiu a 19%. Na média nacional houve uma oscilação nas menções a uma melhora no país, de 49% em dezembro de 2023 a 48% em fevereiro deste ano.
“Passado o período de festas de fim de ano quando, via de regra, o humor e as expectativas da opinião pública melhoram, os resultados desta edição de fevereiro refletem, em certa medida, as preocupações dos brasileiros com a inflação, sob impacto das contas de começo de ano, como material escolar, IPTU e IPVA, no orçamento doméstico”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
Inflação
A soma de pessoas preocupadas com o aumento de preços em relação aos últimos seis meses disparou no Nordeste. Eram 46% os entrevistados que enxergavam alta na inflação em dezembro, ante 63% em fevereiro deste ano.
Os três grupos de itens que mais impactaram a inflação para as famílias do Nordeste nesta edição da pesquisa foram alimentos e produtos de abastecimento doméstico (68%), serviços de saúde e remédios (29%) e combustíveis (28%).
A pesquisa
Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.
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