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quinta-feira, 25 de julho de 2024

SEE participa de reunião do MEC no Quilombo Castainho, em Garanhuns

Durante o evento, foram reafirmados alguns compromissos da pasta com os povos quilombolas, como a seleção específica para os professores quilombolas


A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) participou, nesta quinta-feira (25), da reunião de apresentação e discussão da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-raciais e Educação Escolar Quilombola, promovida pelo Ministério da Educação (MEC). O evento foi realizado no Quilombo Castainho, em Garanhuns, Agreste do estado, e contou com a presença do secretário de Educação de Pernambuco, Alexandre Schneider, de autoridades políticas, lideranças quilombolas, e de educadores e estudantes das escolas quilombolas do estado. 


Durante a reunião, foram reafirmados alguns compromissos do Governo do Estado, por meio da SEE, com os povos quilombolas. O secretário de Educação anunciou que a pasta está dando celeridade à seleção específica para os professores quilombolas, efetivando a lei 17.783/2022. “Estamos nos trâmites legais para que a gente selecione professores quilombolas para as nossas escolas quilombolas”, comunicou. 


Além disso, foi anunciada a criação de um programa específico para formação de professores quilombolas; a regulamentação da matriz curricular e das diretrizes da Educação Escolar Quilombola, que agora segue para os órgãos competentes; a finalização do projeto que define o modelo de escola quilombola, construído a partir das demandas dos movimentos quilombolas; e a criação de um indicador de desigualdade educacional para Pernambuco. 



“Muitas vezes, os números da educação escondem realidades e impedem a criação de políticas públicas para endereçar as questões dos pretos, dos pobres, das meninas e dos meninos que muitas vezes têm desempenho diferente em língua portuguesa e em matemática. Esse estado será o primeiro a ter um indicador de desigualdade educacional para fazer com que a população possa cobrar às autoridades por medidas adequadas para a redução das desigualdades e por políticas públicas da secretaria até o chão da escola, que deem mais a quem precisa mais. Não é só um resultado bom no Ideb, que vamos perseguir, é todo mundo aprendendo e não ser deixado para trás”, disse Alexandre Schneider. 


O evento foi organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), do MEC. “Transformar divergência em diversidade na educação significa criar uma educação com gestão democrática, que respeite o território, os sabores, as tradições e as identidades. Nós do Ministério da Educação entendemos que é o MEC que tem que vir aos territórios. É uma honra grande estar aqui nesse espaço, nessa terra que se abriu pra nós”, celebrou Zara Figueiredo, secretária da Secadi. 




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