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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Dia do corno: Nordeste brasileiro mergulhado no fetiche corno com intensidade e liberdade

Com quase meio milhão de adeptos no País, o corno se destaca pela naturalidade com que casais vivem a fantasia do "corno consensual"

No calor do Nordeste, o prazer também ferve — e não apenas sob o sol. Uma nova pesquisa do Sexlog , o maior site de sexo e swing da América Latina, revela que milhares de casais nordestinos estão ressignificando o papel do “corno”, transformando o termo em símbolo de liberdade, confiança e desejo compartilhado. Trata-se do fetiche corno, prática na qual o parceiro sente prazer ao ver — ou saber — que sua companheira se relaciona sexualmente com outro homem.

Um levantamento realizado pela plataforma em abril de 2025, em comemoração ao Dia do corno (25/4) , mostra que sete estados do Nordeste têm índices por volta de 35% de usuários que se identificam com esse fetiche. Os maiores destaques são:

Ceará (38,32%)

Rio Grande do Norte (37,99%)

Pernambuco (36,53%)

Sergipe (36,51%)

Alagoas (35,61%)

Bahia (35,40%)

Piauí (34,99%)

Paraíba (34,23%)

Maranhão (34,36%)

Os cornos brasileiros

Entre os adeptos do fetiche, 92% sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem , e 78% dizem ter esse desejo desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53% , prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.

O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se excitaram pela primeira vez assistiram vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar o desejo após vivenciar o swing.

Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como cornos , 15% como comedores de casados e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos positivos , e 89% dizem que o fetiche fortaleceu o vínculo com a parceira .

“Sentir que ela é desejada me excita”

O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente — e compartilha isso com seu público no Hotvips , plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o corno após muito diálogo. “Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela poderia ser excitante e saudável”, conta Fagner. Ele sente prazer ao ver uma parceira sendo desejada por outros — e muitas vezes participa dos encontros.

Kriss, por sua vez, diz que se sente poderosa com a dinâmica: "Saber que ele se excita com isso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortalece nosso laço". O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.

O papel do comedor de casadas (Bull)

O terceiro na relação — o comedor de casados (ou bull como é conhecido por alguns casais) — precisa entender que está entrando numa intimidada a dois. Gabe Spec, que já participou de dinâmicas assim, explica: “Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal”. Plataformas como o Sexlog ajudam na escolha segura do parceiro ideal.

Como explorar o fetiche com segurança

Segundo Mayumi Sato , CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo. "Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais." Veja dicas básicas:

  • Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
  • Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveite as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
  • Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
  • Use proteção em todos os encontros;
  • Evite álcool e drogas para garantir o consentimento consciente;

Mais liberdade, menos tabu

Para Mayumi, o corno mostra o quanto os casais desejam um macacão com padrões tradicionais. "É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver o prazer."

Sobre o Sexlog


Com mais de 23 milhões de usuários , o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil, promovendo conexões entre casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e livre de julgamentos.

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